MADRUGADA INESTIMÁVEL
A madrugada é fresca, Silenciosa e pacífica, No adormecer dos lírios, Ficam em nossos corpos. Molhados e enxugados, Na temperatura do esplendor, Madrugada inestimável, Sem ruído e sem luz. A aurora surge no alvorecer, Quando o orvalho escorrega, Dos arbustos como prantos, Decaídos nas faces e corpos. Chega o dia com primazia, Dia claro - clarão do dia, Raios penetram nos olhos, Através da fenda no telhado. A realidade nua aparece, Quando encerra o curso, Daquele amor quente, No apogeu da respiração. Mergulhamos nas carícias, E depois no índice do amor, Ilustrando o teu grande alfabeto, Ensinando-me com fervor. Eu quero muito aprender, Como se faz amor em dialeto, Levando-te nas minhas alturas Para ser minha predileta. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 17/01/2006
Alterado em 12/10/2011 Copyright © 2006. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |