ZELANDO PELAS CRIANÇAS ABANDONADAS
Vovó Irene, és uma poesia, Quero enviar os meus versos, Do teu aplausível trabalho, Que emociona o pobre poeta. Tua alma é um tesouro, De incontáveis bondades, Transformando tristezas, Em berços de sutilezas. Crianças abandonadas, Crianças do meu Brasil, Futuro do amanhecer. Instruindo com amor, O lenço roto do Brasil, Cultivando a semente, De uma nova esperança. Meninos das ruas, Em constantes desesperos, Vovó Irene mata as ânsias, Desses pobres homens. Faz de tudo o seu coração, Fica melancólica nas manhãs, Quando não tem pão para dar, E a Prefeitura ainda vai cobrar. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 20/01/2006
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