BRASIL – UM EIXO DE RIQUEZA E LOBBY
O rumo certo é sempre o ditado, Crescimento econômico relevante, É o PIB em grande escala, Crédito, financiamento e investimento. São patamares de uma máscara, Fundamentos traçados na ilusão, Riquezas em crescimento produzidas, Imagem de dados outrora conflitantes. Figurino distante da média mundial, Cenário e aspectos ideológicos, De uma política com curvas incertas, Num paliativo e com corporativismo. Sem demora haverá impactos, O quadro econômico não expande, Atrofia-se numa escalada de déficit, É a chamada balança comercial. Injeção de novos recursos inviáveis, Fraudes é o rumo mais acertado, Com títulos podres e públicos, Intenções monetárias será a exportação? Não há liquidez por muito tempo, Alta de preços ao consumidor final, Sem correção da moeda descapitalizada, Enfrenta o real um novo acerto desigual. Quase tudo ocupa as manchetes, A inversão de valores assola o mundo, Novos tempos se desfazem, Na elaboração de novas leis. Não, não nasceu hoje a corrupção. Imperativo de enormes desmandos, Fluem a insegurança contínua, Esmaga o peito do mais frágil. Desnatura os direitos individuais, Achaca o dinheiro público numa ciranda, Vilas, aldeias, tribos e metrópoles, Sem solução, torna-se uma confusão. Divisão geográfica das terras nacionais, Intensificação de ruralistas no grande mercado, É a corrida mágica do Etanol e o biodiesel, O mais novo ouro do Brasil para o mundo. Educação, é sempre uma bandeira sem destino, Civilização quase sem mentalidade, O que a vida diz ser plena liberdade, Sem opressão dum provinciano. Práticas políticas e cidadania, É o lema dos inconformados, Análises, elaborações de leis sem fins, Instituições com homens viciados. Renegação de promessas inconstantes, Admiráveis homens bons da nação! Obscurantismo republicano é realidade, Em pleno estado de direito dum povo. O câmbio oscila nas bolsas diariamente, Acompanhando sempre o americano, Papel importante da globalização, Limita-se o crescimento econômico, Um passivo empresarial assombroso. Determina e individualiza o pequeno, Que produz e perde os lucros, Porém, libera recursos a quem não tem, Exacerbar por uma cobrança governamental, O minúsculo produtor que não tem um lobby. Vai-se a aplicabilidade de uma política, Com fins de desatar novos horizontes, Varia o PIB e no final é baixo, A dialética parte no contraponto. Nessa conjuntura internacional decadente, Vai o Brasil numa corrente instável, Amanhã nas primeiras páginas dos jornais, O Brasil mostra que teve o maior superávit. Correm os homens em busca da Amazônia, Cada qual abraça uma bandeira eleitoral, Todos são defensores da própria natureza, Em poucos tempos, o seu nome é CPI. Investiduras da maior polícia do Brasil, Não consegue manter tantos presos, Hábeas corpus é o melhor remédio jurídico, Dose aplicada nos tribunais do Brasil. Caminha o Brasil numa corrente instável, Com tantos crimes em plena máquina judiciária, Novíssimos alarmes e crimes é mídia, Não assusta e nem desafia o transgressor. Lá vai o Brasil numa corrente instável, Obras e liberações de recursos não ensejam votos, Diz o Presidente: Vamos eliminar o risco cambial, E trazer fortunas para o nosso País, Outrora fazendo rotas da alta tributação. Assim, são projeções que se dizem moderadas, Concentração de renda e grande nível de pobreza, A Casa Civil é o maior guardião do governo, Tudo sabe e faz, negando a qualquer preço. A volatilidade dos mercados escuros, Vendas de empresas com falcatruas, Ainda dizem que o governo não tem culpa, Um simples funcionário “o laranja”, Figura da enciclopédia criminal obsoleta. E ainda mais volátil, evidencia alianças no congresso, Incertezas de um futuro que não cresce, Apurações e mais apurações, não tem fim, E o Brasil interage sistematicamente. Assim, caminha o Brasil nesta corrente, Sem fluxo de competir mundialmente, Joga pesado o Etanol e o Biodiesel, Arca com os preços o pobre do Brasil. Não há remédio melhor que a oposição, Que permanece no muro à espera de sua vez, E as contas públicas contaminam o crescimento, Com metodologias crucificadas por corrupções. Tudo é democracia, viva a liberdade! Lema de apontamentos de um congresso, Arrecadação primordial de todos os tempos, Pulsa mais forte no rumo da corrupção. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 08/06/2008
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