AMOR QUE NÃO VEM
S'eu pudesse animar as chaves do arcano, Dir-te-ia que as lembranças não existiriam, No bojo d’altura do cálice nos desenganos, Distendia nas ondas o tombar que emitiam. Ainda que aventure as rochas do marciano, Cega o tálamo da oração que não irradiam, Edifica reminiscência agravada no oceano, Daquele amor sofrível que não distendiam. Eu não tenho a faculdade dum republicano, Mais retrocedo o teu amor em meus planos, Sem brenhas, verás o cruzar de vários anos. Do cotidiano que vaza, nunca será leviano, Os abraços entre beijos, é amor erasmiano, Rebate nos seios, o meu afeto todo insano. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 21/08/2008
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