Atalhos de um afeto
Tu erraras em cada amanhecer, Cerrando o tempo que esgotou, A mocidade íncola do alvorecer, Tudo se alterou, mas ainda sou. O espectro na alma a distorcer, No rosto límpido sem oferecer, A ferida que a era não apagou, Distanciou as mágoas, e rolou. Não erres na paixão que voou, Contendo na cisma sem haver, A mocidade íncola do alvorecer, Reacende, reaquece em perder, O espectro na alma a distorcer, Chove lágrimas até sem nascer. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 21/08/2008
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