NA FLAMA DESSE AMOR
Empunha-se no mérito afável, A partilha do meu vil sentimento, Do lume exacerbado arável, Quão prístino que verte provimento. Ébrio no cruzamento consolável, Da escusa candonga é tormento, Alvejando talvez, o conspurcável, Que baniu o amor com fingimento. É flanco doído implacável, Desse teu elastério dobramento, Quiçá! Ardil, certeiro e provável. Evade meu afeto sem juramento, Do clamor indomável e conquistável, Eu não vou arrimar arrependimento. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 22/09/2008
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