![]() LUAR DE UM AMATÓRIO
O tempo é pequeno demais, Para fazer os teus horizontes, Vens e fica no meu agasalho, É simples, só não é assoalho. Onde eu desvendo os sonhos, Vestindo as faixas do amor, Noto a face de frente pra lua, Brota no meu deserto, e nua. Sem criar quaisquer enigmas, Eu sou o homem do sol, Vagando nas trilhas tão só, Aflorando apenas a tua gema. Tão angelical e romântica, No trio do esbarrão na vida, Buscando mais conhecimento, Girando nove meses, o gênio. E a terra dá mais uma volta, E o tempo é pequeno demais, Assim eu não te acompanho, Atravessando um sorriso a mais. Vermelho nos teus beiços, Na cor do tomate que vestes, Sentada no regato auriverde, Ainda posso ver todo o leste. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 30/09/2008
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