CHRISTINE ANABELA - UN AMOUR À PARIS
Minha lusitânia da zona Ocidental, Guardiã na grande Península Ibérica, Nasceste em Portugal, na bela Lisboa, Banhada no oeste pelo mar atlântico. Trunfo do maior poeta português, De navegantes e de grandes poetas, Fernando Pessoa, Cesário Verde, Florbela Espanca e Miguel Torga. Não olvidando de José Saramago, E de tantos poetas do trimilênio, Ainda vou ouvir a gaita-de-foles, O acordeão e o violino tocando, Os tambores e a guitarra portuguesa. Sei que um dia vou dançar um fado, Na tua grande paixão – LISBOA, Abençoada sempre foi o teu torrão, Na referência de grandes heróis. Ó minha amada Christine, Vou passar na tua terra, Pra comer um bacalhau à Brás, E depois passar à Gomes de Sá. Provar os vinhos verdes do Minho, Deliciar os bons pastéis de Belém, Não vou jamais esquecer, Os ovos moles de Aveiro. E também o pão-de-ló de Ovar, Meditando forte até podes chegar, Vou te esperar ao sul de Portugal, Mesmo assim, vou pro aeroporto de Faro, Apreciar as belezas de Algarve. Estarei na suntuosa cidade de Porto, Onde será fácil me encontrar, Passeando e pensando em ti, Pelos Jardins do Palácio de Cristal. Não me cansarei à tua espera, Quero ver a Fundação de Serralves, Ou entrar na Torre dos Clérigos, E lá eu vou te esperar, Christine. Caso não venhas, Christine, Estarei na Ilha de Madeira, Desfrutando a beleza portuguesa, Do Rio Côa ao grande Douro, Vou seguir rápido pra Lisboa, Olhar dentro da grande Lisboa, Passar nos Aquedutos das Águas Livres, Mergulhando no amor dos teus olhos, E sentir o brilho dentro dos meus, Contaminando o desejo de ser teu. Sorrindo nos meus sonhos a esperar, E na realidade que aplaudem, Nosso grande encontro em Lisboa, Parece-me que vai falhar. Ó Christine! Tens dupla nacionalidade, Vives na cidade da arte e poesia, Há mais de vinte anos por lá, Tenho que voar para te encontrar. Em qualquer tempo ou em qualquer lugar, Vou à cidade parisiense, lá vou te amar, Levando minha bandeira verde e amarela, É lá França que vou mesmo te achar. Vou te beijar nos Alpes dos lábios, Ou talvez no símbolo augusto de Paris, No alto da encantada Torre Eiffel, Nem Gustave Eiffel nada vai poder falar. O meu amor é maior que o universo, Gigantesco como as geleiras do Mont Blanc, E mais extenso que o teu Rio Sena, Que nada pode fazer pra me afogar. Vou pisar na Avenida Champs Élysées, Triunfando com os teus belos sorrisos, Levando-te nos braços até no Arco do Triunfo, É lá aonde vou contigo poetar. , Subir no Arco do Triunfo, E construir três belas estrofes, Recitando na Place Charles de Gaulle, Não me importa se vão me escutar. Quero ir contigo em La Porte Cailhau, Place du Palais, em Bordeaux, Fazer como Rei Carlos VIII o fez, Que naquele local comemorou a vitória. Por isso vou celebrar o nosso grande amor, Dentro do universo cantando mil louvores, Na graciosidade dos teus lindos cabelos, Transatlânticos na candura de todos os versos. Ó meu grande amor – Christine! Vamos degustar o melhor vinho, Lá no distrito de Pigalle, Em frente ao Le Moulin Rouge. Contemplamos os mais suaves beijos, Na harmonia sincera do amor, Mesmo atravessando o Rio Sena, Sinto a intensidade do teu calor. Que reflete nos meus passos, Até chegar em La Conciergerie, Admirando a tua meiguice, E o teu largo e infinito amor. O vento frio de Versailles, Non é mais fort que o nosso amour, Vou te amar lá dentro do Palácio, Observando todo o estilo gótico. E as tuas frases com clamor. Du Musée du Louvre, Tuas mãos correm no meu corpo, Acariciando o meu universo, Que sobressai dos meus beijos, Cada palavra transformada em verso. E rebate no Outdoor Café, Onde apreciamos mansamente, A tradição gastronômica francesa, Espelhada nos olhos e na mente. Abraçamos e Olhamos as duas Torres, Da Catedral de Notre –Dame, Impulsionando lá no alto, Os dois corações anexados. Sentindo as meigas brisas, Que vem do mediterrâneo, De Lyon e Mont-Saint-Michel, Tudo é lindo e leva o teu sorriso. E na Praia em Saint-Raphaël, Na Côte d'Azur celestial, Momentos inesquecíveis, Olhando a costa do Mediterrâneo. Mon grand amour Christine! Non fique triste ainda não é heure, Não derrame tuas lágrimas, Não me faças exprimir tristezas. Eu não posso verter prantos, Senão o teu Rio Sena vai transbordar, Não haverá entre nós um adeus, Pois, eu vou sempre te amar. Nem que a lua deixe de brilhar, Tu vens passear no meu Brasil, E eu vou morar na tua França, E juntos faremos uma Lisboa feliz. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 27/03/2006
Alterado em 07/10/2011 Copyright © 2006. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |