AMANDO-TE NAS AREIAS
Meu Grande amor, onde estás? Não deixe as correntes marítimas, Elas levam os grãos de areias, Conduzindo a tua imagem na praia. O vento incessante, sopra, sopra, Mais forte dentro dos meus sonhos, Formam dunas e montes de amor, Na obra-prima de tua beleza. Nesse leito de águas correntes, Descarregam os meus sentimentos, Em águas claras e quão lentas, No ritmo da nossa existência. Perco-me na doçura do teu rio, Afogando-me em teus beijos, Dos mangues, mares e lagoas, Que atravessam dentro de mim. Amor! Estou no infinito da perdição, Em cada miragem não te vejo, Em cada espaço há muita solidão, Onde estará o teu coração? Vou escrever o teu nome nas areias, Naquela praia desértica do amor, Durante o dia o sol irá ler, À noite, chamar-te-á a lua. E tu virás ao meu encontro, Nem o vento imutável irá soprar, A largueza desse grande amor, Calçado de eternidade irá abrandar, A obra-prima de tua beleza, Vou amar a cada noite com certeza. D.R.A ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 09/05/2006
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