ENVERNIZANDO O TEU NOME
Eu estou a tua procura, Ó mulher! Não verás o murchar da flor azul, Inquietação floral desse florejar, E tu florentina, onde estás? Na florescência cálida do meu viver? Eu andava na visualização dos meus olhos, Folheando nas imagens do pretérito imperfeito, Não. Não envernizarei o teu nome ao meu, Não quiseras olhar o viço das pétalas no céu. Ou será o deslustre que açodara a minha alma? No desarranjo que afligiu a rua do desengano, Outrora, Oxalá! É a vida benévola que faz, Incertezas dos encontros que se perdem, Na florescência cálida do meu viver. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 21/03/2010
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