UM REGALO PARA A POETA - SIRLEY VIEIRA ALVES
Vou levar estes versos como um bandeirante, Não o farei como Bartolomeu o “Anhanguera” Mas descobrirei no Cerrado Central do Brasil, A pedra custosa dos versos que gabam na alma, Marco da seara esculpida e semeada em poesia. Tenho que parar no contorno Central de Goiânia, E olhar as largas avenidas que acatam os olhos, Medir sem esforços os números das alamedas, Entre a Rua Dez, Oitenta e Dois e Oitenta e Seis, Com as duas íris no cíclico da Rua Oitenta e Dois. É do Monumento às Três Raças na Praça Cívica, De onde eu bradarei as pompas nestes limítrofes, E voam as vozes verdes ao Palácio das Esmeraldas, Suavizando com nitidez esse regalo a poeta Sirley, E toa pela anosa Rua Vinte e Seis bico com a Vinte e Cinco. E neste laudável setor em círculos e tantos números, Desfio os versos pela antiga casa do Dr. Pedro Ludovico, Altanaria da pedra basilar e criador da bela Goiânia, Lá, edificarei os valores de uma mulher brasiliense, E vou cantar em versos como fiz na terra parisiense. E será díspar como o da Avenida Champs Élysées, Onde declamei no ápice do Arc de Triomphe, Que somente um poèt brésilien foi na vida capaz, Por isso, remanejo com um dos meus pueris poemas, A outorgada inspiração dos verbos de tonalidades adjetivas. Sirley Vieira. Ó grande bardo que nascera em versos! Obrigado pela oferenda, e o meu coração aufere, És o desígnio maior das estrelas patentes no céu, Celeiro com perenes brios no espectro e tantas letras, E levas como presente este simples medalhão de palavras, Lavradas neste anoitecer e culminando na minha admiração, E não postergo em dizer que és tu uma poesia na alegria. Caríssima poeta Sirley! Agradeço-lhe com emoção o seu majestoso Acróstico. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 24/03/2010
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