Amar-te-ei em todos os milênios
Sim, já posso falar dos tempos que não se apagam, Escuta-me com esta canção que relembram as eras, Não. Não leias sem ouvir o que o meu coração diz, Baixinho no teu ouvido com metas de emoção, Atrelando o teu corpo na imensidão do meu amor, Por favor! Ouça-me nas janelas a minha procela, Rebatendo sem frustrar e desejando a tua alma, Ontem, Hoje, e amanhã, eu serei sempre assim, Um exímio navegador igual o veneziano Marco Polo, Peitando nas ondas dos dois oceanos da face, Que cobre o céu azul da íris do meu abismo, Ambicionando apanhar todas as estrelas celestiais, Para banhar o teu corpo com pétalas de rosas azuis, Mas, por favor, eu lhe peço. Ouça a melodia! Mirando nestas letras formadas na cor anil, Saiba que o traje anilado toma os meus olhos, E por isso, eu não sei falar se não me ouvires, Entre as brisas e ventanias que se arrastam, Só resta a tua boca rosada na face branca, Onde naufragarei como um pato marinho, Dentre os teus belos cabelos de topázio decaindo, Estarás nos meus prolongados beijos incessantes, Escuta-me! E ouça a voz do único Apolo abrandar, Seguindo ao fundo esta canção na escrita, Talvez, não seja o bastante para encher o mar, E, no entanto, posso muito mais cantar e amar, Eu sei que o mundo do amatório, é apelatório, E nesta sentença, apraz-me com a minha vitória, Fazendo-te uma mulher real, sensual e legal, Desse modo, tu terás toda a Grécia onde eu grito, Avocando-me de meu bem na abóbada do globo ocular, Se não escutares o meu chamado nestes sinais gráficos, Da mesma forma que faz a melodia no fundo musical, Eu deixarei a piton tomar o reinado em tuas lindas terras, E o tempo anoitecerá na eternidade da minha criação, Assim como a lira se perdera em todos os confins, E tu não terás mais o sol a brilhar nos teus olhos, Eu sou a luz e o sol que acendem as flores nos lábios, Adoçando esse universo de lascívia que me prende, Ontem, hoje e amanhã, eu serei sempre assim. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 27/03/2010
Alterado em 30/09/2011 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |