![]() Lá em Montevidéu
Eu pressinto que tu não me olhas mais, Tu sabes! Ainda estou no mesmo cais, Desde o jantar... Não me telefonou. O meu barco, além disso, não furou. Sem limites é com`o azul do céu, Sou ímpar. E tu não ajustes. Não tô ao léu. É sinal que o meu amor não confinou, Não se quebra, é de aço, e jamais apeou. No arrabalde do amor, lancei meu arpéu, Dei-te como mimo o único chapéu, Quem sabe! Outra jovem, cá, já abrolhou? Busque outro porto, lá em Montevidéu, Assim, tu não me farás como um réu, Tu serás como o vento que passou. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 12/04/2010
Alterado em 30/09/2011 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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