O tempo não espera, vamos se amar.
Eu preciso te falar, Que devemos logo se amar, O tempo não espera, Na era da primeira estação o será, O meu e teu momento, únicos na estrada da perdição. Não me fale o que é amor, Não me diga que está triste, Olhe o céu azul do meu horizonte, Eu não sei o que é realmente amor, Assim como não saberei onde está o fim do firmamento. Abraça-me e sinta esse sentimento, Beijas-me intensamente na distância, Tu me deixes mais louco e insano de apreço, Que dizem ser a tal designação de amor, E que venhas se infiltrar no meu corpo quão uma semente. Não me fale o que é afeto, Eu não sei o que é realmente a meiguice, O tempo não espera o amor chegar, E nem o fim do firmamento, tu não verás, Talvez beijando o céu terno da minha boca em fogo. Por isso, eu necessito te falar, Escutas-me as minhas letras mudas, Tocas o firmamento da minha boca em beijos, E digo que eu não sei o que é o amor, Juro... Se soubesse eu faria o mundo girar na tua cabeça. Amando-te o dia inteiro no meu sertão Fazendo no auge das palmeiras o teu nome, E no fruto desse amor o teu coração, Logo, banharemos no riacho com as águas correntes, Fazendo amor na solidão da era entre as matas dos belos cocais. Abraça-me e sinta esse sentimento, Sim... Eu te juro que não encontrarás outro igual, Em nenhum planeta, lugar ou em qualquer país, Que possa fazer o teu voo entre as estrelas do céu, E tão pouco regozijar no trono del amor y amizade. Vem amor! ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 13/06/2010
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