Desvestindo a tua alma
Sim. Eu não sabia que você poderia ouvir, Até mesmo eu calado sem nada reclamar, Dos encalhes encapotado que faz o dia vir, Encantando na distinção que me faz alvejar. Mas, eu falarei na madrugada lindas canções, Desnudando a alma que desensaca do corpo, Fisiologia anatômica que fica nesses montões, Abreviando o timbre do sol e me parece tropo. É real. E eu não sabia que você poderia ouvir, Desnudando a alma que desencasa do corpo, No horto desse médio jardim, faz-me conferir, Canduras que propiciam sonhos nesse coito. Vou, ainda despachar os seus créditos e méritos, Que ventilam apaixonados nessa reciprocidade, Alongando o céu interior da sua boca num apito, Você sabe que facilito e dito sem qualquer atrito, A longevidade amorável que nunca tarda sem mito. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 15/06/2010
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