![]() Sou o Panteão dessa musa
Na atração da joia lapidada esmeraldeada, Onde debruço nesta hora com a tua alma, Escrevendo o que vem da lonjura e ladeada, Dizendo-te que eu só sei é amar no teu seio, O único afago da paz que levo para festejar, As alegrias e sucessos que sopram dentro de ti. É bom ressaltar a longitude da minha linha, Que açambarca as latitudes de afetuosidades, Nas confraternidades e veleidades dos tons, Que vai naufragando na chuvarada do matiz, Do eixo efusivo e transitório dos teus batons, Cortesia enfática que aspiro sempre um bis. Eu quero sempre ter a chave desse meigo cofre, Mais valioso que o ouro, o amolite e o dinheiro, Pois, entre nós dois não há qualquer segredo, Para esbrasear com toda majestade, tu, Ó mulher, Rainha de que me é devida na perfeição e ação, Esbanjando no meu ar a tua ofegante respiração. É tu, o único afago da paz que levo para festejar, Na escória que se fundi na alteração do amor, Mais valioso que o ouro, o amolite e o dinheiro, Folhagem que reveste o meu fraque no esplendor, Levando-te nos meus braços a deusa desse fulgor, Sem jactância serei sempre o teu rei, Ó princesa. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 16/06/2010
Alterado em 04/10/2011 Copyright © 2010. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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