ÁGUIA DE OURO – UM GURI VALENTE
Esse é o Águia de Ouro do sertão, Menino valente não tem outro igual, Senão naquele grande capoeirão, Pediu-me que queria ficar famoso, Sair na poesia e correr os sete mares. Esperou três meses e hoje o dia raiou, Vestiu a sua melhor roupa para o poeta, Sentou-se na cadeira e ali ele posou, Sem riso e sério, ele um dia... Assim sonhou. Miúdo pobre que faz de tudo com satisfação, Amansador de animais e um grande roçador, Derruba um boi e não teme qualquer função, Faz tudo sozinho, é um Hércules sem um tostão. Com doze pedras de idade caminha na infância, Sabe ler e escrever com rapidez de um leão, Possui uma roça de seis linhas com moderação, Faz cerca de arame farpado, abanos e cofos. Um pequenito que deveria somente estudar, Sem pai e mãe dá o duro junto com os irmãos, É tão forte que alguns apelidam de trator, Esse é o Águia de Ouro, artista do meu sertão. Dedico ao menino - Águia de Ouro da localidade Viveiro, que corre distância quando sabe que por lá eu vou passar. Grande abraço e siga as instruções que lhe ofertei. Na próxima visita levarei o seu Cd-player portátil e a coleção da banda. Vai o som que você sempre pede da Tribo de Jah - Regueiros guerreiros. Abraços
ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 15/08/2010
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