Nino do capoeirão
Um universo ainda na solidão do sertão, Entre a floresta fechada dum único olhar, Beleza de consciência a desvendar a vida, Entre um brinquedo e a dura arte de viver. É mais um planeta que rola na sua mente, Num carrinho de plástico de um momento, Vislumbra a riqueza com alegrias cinzentas, Da magnitude espetacular dum único olhar. Nino do capoeirão que sabe ainda brincar, Com um pedaço de cordão faz uma ilusão, Dos sonhos que vão e vem na mansidão, Do pequeno coração que o tempo faz sorrir. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 15/11/2010
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