ERASMO SHALLKYTTON

O POETA É O SENHOR DE TODAS AS EXALTAÇÕES HUMANAS

Textos


Adoro-te sempre




Eu te quero bem,
Sem maldade também.


Hoje, com o cair da tarde sobre os meus olhos que atravessam os teus hemisférios, anseio abandonar os lamentos e sôfregos da partida inesperada do desgostoso adeus. Ainda que reste ou parta os singelos abraços que enfileiravam os panoramas, não serão tardias as expectativas advindas com o relampejar da nova manhã.

E se ficou na história de nossas mentes todos os cenários do nosso amor, é motivo justificável que as horas traçadas nos olhos do sol, não se apagarão quando anoitecer. E quando eu não mais lhe rever, é causa existencial que amei intensamente e nada se acabou.

Sim. É verdade. E sei que as estrelas estão no céu, e os teus pés no centro do meu coração, pisoteando em lagoas negras as máculas imateriais que ficarão nas reminiscências do quadro evocativo da paixão.

Naquela tarde já sem sombras do meu corpo, o calendário demarcava as últimas horas em que o sol já dormia placidamente em 16 de junho de 2006. E não era possível agilizar qualquer intento aplausível de luz. Com certeza, o Adeus ou Sueda dos versos (www.shallkytton.com/visualizar.php) foram capazes de edificar naquelas estrofes o desagrado que outrora sucumbiu no meu íntimo espaço continental. Mas o fluxo e refluxo da existência são benévolos nas tangentes da mesa que ocupo.

Agradeço-lhe com todos os méritos e beneméritos da longíssima e expansível coloração que se difundiu entre os catetos da mais bela história de amor. Não repito os gestos e procedimentos que se partiram em tantos átomos na consecução da mais larga constelação de uma SUEDA.

Alegro-me pela tua bela escrita carinhosa e afável em reviver outra jornada universal de amor, porém, o meu cruzeiro já não circunda na mesma rotação que um dia foi somente privativo dos teus lábios de mel. Entenda-me da forma como raciocinar que as margens de cada lado não se medem mais, e a estrela solar cintila mais forte para cá, e com a tua presença de Sueda foi para lá.

Não finalizo a simplicidade que vestem estas letras na promiscuidade de sentimentos e avarias articuladas no passado distante. Mas, prometo em dizer na vestidura da tua maravilhosa alma que eu te adoro sem nunca dizer Adeus.

beijos,



ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 02/12/2010
Alterado em 30/09/2011
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