Nossos momentos
Abrir o tempo com os meus olhos castanhos-claros, Cingindo o colorido colossal do teu carinhoso corpo, Tão claros que a silhueta sem assolação se torna raro, E amparo os raios de alegrias no meu enorme porto. E perante todo o horto que renasce a inclinação vivida, Tida entre o macio da pele facial embebida na tua boca, Um sinal abrupto de curvas pisoteia dentro da avenida, Da vida que me arrasta a carioca numa purificada troca. E pipoca nos teus abraços e beijos e não sufoca o amor, No ardor que venero será eterno completamente terno, O mexe remexe ardido da paixão, eu serei o teu beijador, Acariciador de todos os teus temas e predicados de amor. Que tu valhas a central desses desejos na minha plenitude, Tão intenso que o contorno sem assolação se desanda raro, Jurando sem julgar a imensidão aforada dentro da atitude. Que fica registrada no passeio das estradas do meu amparo. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 02/12/2010
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