OITAVAS DUM ETERNO AMOR
Quando as horas se abrangem com a passagem das nuvens, Eu vejo que os frutos não se desfizeram no cordão da vida, E não me amordaçam as afeições que arcam sem miragens, Da realidade abrolhada aos teus pés nada domará a partida, Nem mesmo os bafos e chuvas aliviarão as minhas origens, Entre o amor da união que se abarca entre nós com guarida, Serão sempre os portões de todas as nossas briosas viagens, E quando as horas cingirem o teu peito és a minha acolhida. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 12/06/2011
Alterado em 29/09/2011 Copyright © 2011. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |