Alvorada na estação do amor
Eu jamais pensei que pudesse te perder, Olhando entre a beira do horizonte azul, Perco-me quase sem tirar os meus olhos, Na finita aparência de encontrar um jeito, Não será tanto assim esperar um novo dia, Deixando recobrir o meu período confuso, Vou esperar a lua pratear os meus sonhos, Mesmo inextinguível esse amor, acalma-me, No silêncio da alvorada das folhas amantes, Farei a capital do império das horas em amar, Arrazoando contragosto oposto no porto, Que vem na mira da minha ira, irá pra lá, Afogando atrás os motivos da tua recusa, E dói na pele da alma espancando o sol, Que não multiplica as alegrias do amar, Não menos e tão pouco extravia a dor, E retorno sem nada encontrar no fundo, Mundo imundo das minhas reflexões, Trazendo as parcas e arcas nostalgias. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 29/01/2012
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