Aquecendo mais o seu amor Aproximo a minha mão no semblante, e curvo o meu olhar na grande porção que peregrina na imagem. E sem notar as horas do meu universo, percebo lentamente que a minha figura não se desvia dos raios que perseguem. Outrora, os teus olhos adormecidos na escuridão do sono, repercutem no silêncio aprazado das folhas que caem das copas do meu viver. Abro e contemplo um dilatado campo de trilhões de ideias, meditando como posso trazer você para morar no meu coração. Quero-te como a lucidez de todo empíreo que cobre as redondezas de todas as matérias existenciais do nosso cósmico, apreciando o giro das colorações que inundam as minhas e suas imaginações com relampejo. E, se assim, consome na agonia que passa as eras, eu serei eternamente o tempo recorde das alegrias no combate das tristezas, envolvendo o seu nome na mais airosa flor que reina. Atuando nas estações devoradas na eclosão redundante das alvoradas que se elevam ao altar das meninas dos olhos com apreço e apego. Eu sou o que entendo ser na criação o mais puro orvalho desta união que cavalga dentro dos seios quando afirmas que me amas. Recomeçando a vida sem computar os dias, meses, anos e séculos. Eis a nossa paragem onde a invisibilidade é o nosso quarto de acomodações, deleitando no ápice dos astros que nos rodeia na força gravitacional que alimento no seu interior. Por isso, eu te amo em cada circuito arregaçado com silencioso voo de prazer. Tudo tempera nas horas em que as minhas pupilas arrastam com as ornamentações de um rei, imperando nos sonhos embriagados, as sensíveis gotas que perpetuam em serenidade. Demonstrando ainda, as invencibilidades das travessias temporais do ocaso, onde adormeço no leito do seu coração. É assim que te amo, e vou romper os buracos negros nas galáxias com as radiações que ejaculo das massas solares, sincronizando esse tríduo equacional de aspirar tudo nesta bela mulher. Se as tempestades solares acometerem o planeta terra com ondas desmesuradas, prometo-te que erguerei no seu corpo o maior campo magnético de proteção. Abarcando nos seios amantes a douradora aspiração de amar entre os ventos da primazia que outrora aproximo a minha mão, beijando-te como se fosse duas margens de um grande rio que desce mansamente por baixo das pontes. Querida! Eu sempre vou amá-la. E, este é o meu único amor, imperdível sentimento avocado de qualquer direção, sejam no mar, no céu, na terra ou por todo esse manto azul e negro universal, eu vou escrever o seu nome na maior espiral do espaço, muito mais extenso que a via láctea, mais vasto que o céu. E com flores rosa, escreverei que te amo na imensidão do seu coração. Amo-te, ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 16/02/2012
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