NÉCTAR DE UM CUPIDO
O brilho dos teus olhos são incandescentes, Chamejam tanto mais que a Lua lá no céu, Fugiu com medo de iluminar a minha mente, Esvaziando o espaço que era somente nosso, Agora, não serás a minha Imperatriz do meu rio, Não banharei nas tuas águas do Rio Cacau, Afastar-me-ei intensamente da grande beira-rio, Onde o crepúsculo engole todos os anseios, Melhor jogar fortemente no Cavalo de Aço, Onde os meus passos atravessam a ilusões, Repassam com dinastia a tristeza sem valia, Clareando o pensamento numa noite só minha, E com os olhos poderei cobiçar o tempo inteiro, Os mistério do corpo de uma bela rainha, Bons fluídos fazem bem ao amor e ao coração, Com ação e admiração duma gigantesca evocação, Sem um pedaço de atribulação e preocupação, Amar-te-ei nos cordões e lençóis aventurados, Dispostos na menina dos olhos que se obtém, A rica concentração imaginária das boas lições, Resolvida e garrida é a beleza que me atrai, Ao poço das delícias, eu voltarei mais uma vez, Depressa, tu serás a minha Imperatriz do meu rio, E banharei nas tuas águas do pequeno Rio Cacau, Não me separarei jamais da grande beira-rio, Onde repousas o véu colorido das paixões, E protesta durante o por do sol sem a lua, Enlouquecendo com o fulgor das brasas, Esse amor adormecido que era somente teu, No leito da orla das cogitações amantes, A seguir, eu vou gostar, adornando a lua, E a minha rainha nua com o verdadeiro sultão. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 19/02/2012
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |