COMANDO DE MEIGUICES
Hoje o dia amanhece com o teu nome no meu, Na própria água que advém das flores do jardim, É a união satisfeita do tempo com o sol e a lua, Afugentando assim entre a tarde e o anoitecer, Faz-me aquecer e enlouquecer sem te perder, E vou continuamente a namorar em cada brilho, Que me acalora. Deixa e aceita tudo adormecer. Meu amor! Saibas que eu jamais irei esquecer. Vem, e tu ficas calada no meu recinto de ternura, Não. Não fale nada, não pronuncie nada ao tempo, Abandone tudo e deixas percorrer como a aragem, E na minha margem, apenas, apertas e nada mais, Deixe-me apenas afundar e amar em teu semblante, Não me pergunte nada, eu sou o sol sem respostas, Onde tu olhas e somente sente a minha queimação, Adornando o centro de tua vida na minha existência, Vivência és tu amares esse paladar dos meus desejos, Arrochada ao cume do meu sentimento neste lugarejo, Mostrar-lhe-ei cordialidades de minha eterna candura, Onde os teus olhos abafam na vastidão da minha gratidão, Serão os galardões das possantes aspirações e sensações. Venha meu amor! E entre nesta abertura do meu coração, Arrume o tempo, por favor. Ajuíze e faças uma avaliação. Se entrares, dar-te-ei trilhões de inclinações sem medições. E se arrependeres, tu não terás a amargura na imaginação, Nem os pingos incolores avançarão na meiga e bela face, Eu sou o era em qualquer direção, e vivo na tua meditação, Por favor, entre com os passadouros sensatos nesse enlace, Eu vou abrir a minha e única porta com distinta dedicação, Na benignidade que recobre a tua alma e inventa satisfação, Tu não serás uma mulher tão só, estarás no leito do amador, Na minha direção, tu não terás a amargura na imaginação. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 20/02/2012
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