Se jurasse perante a lua estelar
E pelo viramento duma rua, Eu caí na tu`avenida, e não pensei, Sei-o que lá nasceria a mais bela lua, Tão cândida que um dia só, eu imaginei, E solucei na longa via, ela nua, Aparição risonha, eu não cismei, E fiquei na agonia de conquistar, O melhor paladar sem olvidar. A metade da vida que sorria, Flamejando o botão do coração, Ardia na folia em pura demasia, Era... Era um sacolejo de emoção, Empurrando no peito e não temia, A ansiedade por uma boa paixão, Ainda vai o meu pensar mais redobrado, Por causa desta flor, eu sinto o brado. Ancorada na terra, é bel` a nina, Loucura é perdição se não ter ela, Aqui na minha mão tão pequenina, Entrelaçando os negros cílios nela, Vou aferir e sorrir pra esta menina, Na cor sempre dourada, ela é novela, Que bolei acreditar sem entender, E para ser feliz, deve-se `eder. Eu adoraria crer nesse teu clamor, Se jurasse perante a lu` estelar, Um real mútuo afetivo seria ardor, Iluminando o céu do íntimo lar, Na subida e descida quão um condor, É crível aceder e não falar, Assumir tal encanto é dinastia, Sim. E tê-la comigo, será alegria caloria. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 28/05/2012
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