Meu cajueiro Carregado d` excelentes cajus vermelhinho da cor do tomate dando bons frutos em abundância matando a minha tão íntima form. Quando regressa da escola ao meio dia m` encontrava com aquele velho amicíssimo propício de todos os bons tempos. Jamais t`esquecerei companheiro sem cajus estive nos teus galhos brincando na tardança da tarde no despontar da infinita noite colorida pelos vaga-lumes. No vale dos dezenove anos deixei o abrigo lá no cajueiro fiquei muito trintonho no quintal. Vi o cajueiro cajueiro melancólico com muitas folhas amareladas subitamente surge um galhinho com uma pequena florícula logo nas primícias de dezembro. Fiquei muito perplexo brotando uma florzinha no dia em qu`eu viajara não tardou o caju brotou. Vermelhinho da cor do sangue que escorregava nas inhas veias vi que o cajueiro confrade desejava me congratular um caju dantes qu`eu partisse. Vi no seu gigantesco tronco uma montanha de mágoas rolando tão desesperada senti qu`ele estava chorando estreitei ao peito a sua tristeza Porém, deixei muito tácito o meu estimado cajueiro e parti pro Rio de Janeiro. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 02/06/2012
Alterado em 09/09/2012 Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |