Guiando-se entre os horizontes
A ternura derramada na dobrada das luzes,
Voa entre os passeios da mente e sente, O orvalho que escorre entre os telhados, Edificados nos degraus da amizade é amor, É puro clamor, e serei sempre o teu ator, Amador entre as constelações do espaço, E sigo na via láctea essa trajetória traçada, Doce, doce e tão amarga como um fel, Ventilando no assobio da noite com a chuva, Que não molha a minha alma abstrusa, Pois, eu sou o teu único imperador, E detentor da miúda espaçonave, Em que gira na partida a distância, Ora marcada nas estradas da minha saudade, E escrita sem nostalgia nesse passeio, Cruzando o território do teu monarca. Hirtos, os acasos ainda chispam, Nas portas dos faróis da minha visão, Não será a elucidação dessa emoção, Assombrada na via amarela da correria, E nem a pouca travessia do meu mar, Que não rompe na poeira dos ventos galácticos, Do Comandante Master afortunado na afeição, Joga e pulsa na dianteira das minhas sombras, A ternura derramada na dobrada das luzes. Eu cruzo sem demora esse profundo, Trazendo-te os sabores dos elegantes beijos, Em que gira na partida a distância, Ora marcada nas estradas da minha saudade, E escrita sem nostalgia nesse passeio, Que o meu amor é infindável, Tão terno na alma do poeta, Que se transporta noutras galáxias, Levando a pétala de apenas uma rosa. Vídeo indicado http://www.youtube.com/watch?v=h8VGQTtENSs ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 26/06/2012
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