MINHA MUSA GALANTE DA ILHA DO AMOR
E naquele dia cognominado e ordenado, Não restaram oportunidades doutrora, Era Upaon-Açu que estava me avocando, No açoite dos Tupinambás havia melhora, Tambores marcavam o passo na Ilha Grande Era apaixonante um xodó na Ilha do Amor, Berço da Cidade dos Azulejos tão picantes, A Tribo de Jah é aqui na Jamaica Brasileira, Aguada no tropicalismo, sou do Atlântico Sul, Das três raças que aquece o tempo em flechas. Duvido que alguém tenha uma cidade francesa, Toda flanqueada entre as baías de São Marcos, E São José de Ribamar, o meu e o teu protetor, Edificada no ápice cultural de Atenas Brasileira, É a minha São Luís do Maranhão, o meu coração, Na única existente Capital Brasileira do Reggae, É o chão da minha bela princesa Roseana Sarney, Inusitada Ilha brasileira no Estado de Maragnon Por isso, eu vou novamente à Ilha de São Luís, Falar com a nina ludovicense, o meu terno amor. Todos desejam saber e eu não vou dizer por não querer, Eu tenho o Porto de Itaqui o mais profundo do mundo, Beleza e orgulho do meu Estado como o mais sofisticado, Todos desejam saber e eu não vou dizer por não querer, Eu tenho o mais lindo deserto em solo totalmente brasileiro, O inolvidável Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Riqueza natural que não se encontram em nenhum Saara, Nem plantando brequiara lá não nasce como diz a Samara, Todos desejam saber e eu não vou dizer por não querer, Mais foi o pai de todo o Estado do Maranhão, José Sarney. Ó José Sarney! No pulso de tuas honoráveis defesas tempestivas. Tu mostraste que não germina fraquezas, mas, o galardão duma fé, Redobrada por cinturões de ouro na história pública do meu Brasil, É a efígie fiel dos anos laborados na fixação plena e absoluta da Justiça, Senhor de todos os louvores na guarda pacífica da minha trilha brasileira, Do Congresso Nacional derramas na Egrégia Corte a luta na preservação, Resgatando no peito o suor do filho maranhense, as dádivas para o Brasil, “Não há glórias sem sacrifícios e nem sacrifícios sem uma abençoada glória”, Eis-me aqui somente agora para declarar claramente a todos de Upaon-Açu, Às longínquas orelhas da bela Pindorama e Terra de Vera Cruz esta altanaria. Todos desejam saber e eu não vou dizer por não querer, O homem imortal de valor que bancou o Maranhão Novo, É o ex Presidente e nobre Senador da República, José Sarney, Que abriu o maior sistema ferroviário – A Ferrovia Norte Sul, Por isso abrolhou aqui as chancelas desse grande aglomerado, Coqueiros litorâneos e babaçuais, é a janela da floresta Amazônica, Lindo, lindo todo esse império de lutas ao grande progresso, É daqui também a maior Corte Estadual com decisões céleres, Inteiramente virtual do meu Tribunal de Justiça do Maranhão, Merece inteira atenção dos brasileiros e estrangeiros nesta união. Eu ia falar. Mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, Calar-me. E mais perfeito, não obstante, contudo, não vou dizer, O que vou fazer ao amanhecer, eu deixo acontecer para bem crer, E merecer comprazer ao anoitecer, vou manter até me pertencer, O querer e ter para eleger a rainha musa dos meus cinco mil versos, Puro sangue de romantismo brasileiro da Ilha do Amor, tu verás, A brisa assobiar o meu nome na tua cabeça dia e noite até anoitecer, Eu ia falar. Mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, Calar-me. É mais perfeito, não obstante, contudo, não vou dizer, O que vou fazer ao amanhecer, eu deixo acontecer para bem crer. Upaon-Açu é meu regozijo, chama-me para dar a diva dos sonhos, No açoite dos Tupinambás haverá enriquecimento de belos versos, Tambores africanos abalizam o batuque do passo grande do negro, É apaixonante um xodó na Ilha do Amor sem demonstrar um reversor, Da mata eu ouço o tambor do índio Guanaré com bastante credo e fé, É novamente fidúcia coruscando na esquina dos ventos intertropicais, Quiçá! No borne boreal das estrelas haverão anéis mútuos e musicais, Legais assentamentos para um homem e uma mulher nos tropicais, Sem vendavais anuais quebrando o mapuxiqui outrora com mil avais, Não sou burguês e nem tenho um tio como rei, apenas nada, nada sei. Enfim, ouvirei o tambor do índio Guanaré com bastante credo e fé, Entre as gigantescas palmeiras de babaçu ao lado do Rio Itapecuru, E suas palhas dançam no ar auriverde com a brisa que vem ofuscar, Balançando para um lado e outro, conforme o vento dá para cantar, Elas bulem umas nas outras e aplaudem de pé o poeta por ali passar, Na melhor terrinha dos cocais da minha única Princesa do Sertão, Eufórico o bem-te-vi canta no apogeu da palmácea na boa audição, Da caça, pesca, frutos e raízes, o urucu da beira do Rio Itapecuru, Adornou a existência do índio nu que devorava a carne crua, é Jê. Na taba havia canjica, milho, mandioca, caju, tapioca e uma rede azul. É aqui que mora a mais bela menina da minha Ilha do Amor, Festejada com diversas culturas que faz qualquer um satisfazer, Mágica na arte espalhada em cada pedacinho de terra digna, Culinária própria, artesanal, tambor de crioula e dança do Lili E sai o Tambor de Minas, Dança do boiadeiro, quadrilha e cacuriá, Juçara, arroz de cuxá, galinha caipira aqui tem de tudo pra dar, Cheia de risos que demarcam com a felicidade todos os telhados, Brasão das radiolas do reggae, bumba meu boi, e a Tribo de Jah. Eu ia falar. Mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, Calar-me. E mais perfeito, não obstante, contudo, não vou dizer, Todos desejam saber e eu não vou dizer por não querer, Tu podes ter a infância atrelada em ladeiras escarpadas, E um sobrevindo que me abafa em teus lustrados cabelos, Todos desejam saber e eu não vou dizer por não querer, Vou descer as ruas do Centro Histórico de São Luís com zelo, Das largas calçadas de cantaria, eu obteria um jeito para ter, A visão da donzela de algum lugar do casarão sem pesadelo, Dos endereços que me enleiam e levam por todo anoitecer, Atropelos dos pelos em azulejos para não doer os tornozelos, Ela vem ao Reviver nas fachadas encantadoras, não irei perder. São Luís é assim com mais de quinze sílabas não metrificadas, Às vezes com rimas, ritmos e batuques soam aqui grandiosas, Dentre as colônias de arquitetura lusa é revelada, é decantada, Airosa com breves e longas do passo compasso ela é garbosa, Quão famosa menina dos meus casarões enfeitados, é ventilada, Alada, aladeirado na atmosfera álacre que fulge bem majestosa, Eu não possuo nada, apenas, a amada é rainha por ser lembrada, O que tenho é um saquitel no crânio de matéria-prima em versos, Se o sol brinca com a lua e estrelas, na mão, eu faço ela adorada, Com ou sem licença poética, eu saboreio sem fronteiras na Ilha dela. Estas ruas e ruelas açoitam o meu coração na cadência da minha diva, Vou à Travessa Feliz, dizer na Rua dos Prazeres que tenho a Rua do Sol, Jah me dá a Rua da Saúde para escrever o que anseio na Praça da Alegria, Não me envolve o que dizem de mim, eu fico mesmo é na Rua da Inveja, E transformo as invídias em Rua das Flores para a divindade me contagiar, Eu nunca me adoeci, se carecer eu vou correndo ao Largo dos Remédios, Pela Rua dos Afogados e Rua Grande, posso exorar na Praça da Misericórdia, Sou calmo e atravesso a Rua da Paz, Trapiche e me viro na Rua da Viração, Da Rua das Hortas, digo: quem não gostar dos versos ficará na Rua da Bosta, E vou saindo logo pela Rua do Passeio, advindo quem mora naquele casarão. Eu sempre vou hesitar que alguém tenha a primeira Cidade Judiciária, Erguida entre as palmeiras de babaçu da minha áurica Princesa do Sertão, Quimera comprovada do filho de Caxias ex-ministro do STJ, Edson Vidigal, Haja emoção na atração com atenção desta leveza com a minha educação, Eu sou apenas um artesão em versos que Deus fê-lo brotar no Maranhão, Com a luz azul das montanhas libanesas do San Erasmo de Formia e Gaeta, E já toquei na Banda Santa Cecília, o trombone si bemol que não tem palheta, Acordei numa alvorada na Ilha Bela, o ex-governador João Castelo de Caxias, E fui abraçado na festa pelo maestro João Carlos, pai da “Narrom do Maranhão”, Ao ouvir uma vinheta “Cajueiro velho” no trombone, sorriu e quase chorou. Salve! Os homens arqueiros do Maragnon nas atitudes e boa apresentação, A luzente Policia Militar que faz vibrar a ordem e paz nas pontas da Estrela, Corporação harmoniosa e preciosa onde à veste bélica não desce do corpo, Interagindo com os poderes do trilátero da cor da safira do céu sem nuvens, Ó Jah! Abençoe os moços Cadetes que trazem na alma a união e o conforto, Onde os cavaleiros das supinas batentes das alamedas discorrem os bravos, São aragens circundadas nas águas sossegadas vem banhar as três únicas baías, Dos gentis-homens dos fuzis de São Luís preservam a placidez com diretrizes, Becos, travessas, ruas estreitas, praças, são ricos azulejados entre chafarizes, Praia, sol e mar com a lua romântica é reggae, festa na Ilha até na Catedral da Sé, Upaon-Açu é a minha jovialidade. Abraça-me para entregar a diva dos sonhos. No azorrague dos Tupinambás haverá enriquecimento de soberbos versos, Tambores africanos abalizam o bumbo da marcha cálida do bondoso negro, Não. Não há urucubaca e nem a brisa brejeira na coleira do Cafuá das Mercês, É calhado sem janelas e seteiras chispam visando o futuro que vem do sol nascer, No Albor a gema amarela sai do infindo mar e da cimeira desce chã, cai no pélago, Não vos esqueceis do derradeiro Sermão do Paiaçu da Igreja de Santo Antônio, Patrono dos índios e judeus, pregou o último Sermão de Santo Antônio dos Peixes, Exímio orador Padre Antônio Vieira, já naufragando nas águas dos Açores, invocou, Aos anjos da guarda das almas do Maranhão. E de tão rancoroso a ventania se acalmou. Upaon-Açu é meu regozijo, chama-me para a diva dos sonhos, No açoite dos Tupinambás haverá enriquecimento de belos versos, Tambores africanos abalizam o batuque do passo grande do negro, É apaixonante um xodó na Ilha do Amor sem demonstrar um reversor, Da mata, eu ouço o tambor do índio Guanaré com bastante credo e fé, Eu vou furtar a diva do emprego e levá-la para festejar o nosso amor, Entre as constelações mais aplausíveis do céu da minha Ilha francesa, Vou correr mais que o vento na terra acima de cento e sessenta kms, E dizer em seus olhos que fui feito de amor e desse afeto serei certo, Auferindo a formosura pintada de cabelos castanhos escuros do ardor. É um fato, e todos desejam saber, eu não vou dizer por não querer, Esse solo do torrão, a mãe guarda a bacia petrolífera do Maranhão, Riqueza abundante jazendo setas pelo Brasil para a Pátria enaltecer, Do solo garrido dos cocais, eu navego pela BR trezentos e vinte e seis, Com o tapete azul na minha cabeça e o asfalto nos pneus dos ventos, Só não vejo na minha frente os loucos e exaltados em frágeis contextos, Eu vou, vou na Ilha do Amor, na Mesorregião do Norte Maranhense, A mais pura cidade da região Metropolitana de São Luis do Maranhão, Cruzar os limites de Raposa, São José de Ribamar e Paço do Lumiar, Desse universo de palmeiras somos habitantes da mais bela galáxia. Vou pisar forte no Forte de São Luís, no reino do meu Palácio dos Leões, Da minha França Equinocial, é Senhor de Ravardièrie, Daniel de La Touche, Olhar que por ali veio a mais terrífica batalha naval de Quaxinduba, E experimentar que do Forte Santa Maria, de lá tudo, tudo aconteceu, Três megas invasões sem soluções com prisões e bandeiras de locuções, Ouro, prata e pedras preciosas e muito petróleo, suas riquezas, Francesas, espanholas e holandesas deram o fruto augusto da paz, Terra de bravos homens que fizeram do Brasil a história em fulgores, E navegamos sempre pela Via Láctea do formoso sistema único solar, Somos esse continente esverdeado e mapeado na doçura Meio Norte. Que guardes na emoção dos filhos do Maranhão, Manuel Beckman, Retrato da coragem que olhou o céu com estrelas e amou sem ter dor, Louvados sejam todos os Balaios que gritavam por um prato de comida, No aperto da crise, miséria e centenas de tantos infortúnios bestiais, Enaltecido seja sempiterno o grande Negro Cosme, o maior de todos, Negro agudo fizera o Duque de Caxias tremer de medo por várias vezes, O homem mais valente da história do meu grande Estado do Maranhão. Alma querida e salvação daqueles varridos da sociedade e sem uma mão, Espoliação, corrupção, prostituição, despotismo crônico, é tudo miséria, Que andam na minha Pátria brasileira e não posso dar uma sugestão. Enfim, ouço o tambor do índio Guanaré com bastante credo e fé, Entre as gigantescas palmeiras de babaçu ao lado do Rio Itapecuru, E suas palhas dançam no ar auriverde com a brisa que vem ofuscar, Balançando para um lado e outro, conforme o vento dá para cantar, Eu ia falar. Mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, Calar-me. E mais perfeito, não obstante, contudo, não vou dizer, O que vou fazer ao amanhecer deixa acontecer para bem crer, E merecer comprazer ao anoitecer, vou manter até me pertencer, Upaon-Açu é meu regozijo, chama-me para a divindade dos sonhos, No açoite dos Tupinambás haverá enriquecimento de soberbos versos. Ó minha musa! Aguardo-te com a tua fuga nesta honrosa tarde que me cobre, É aqui o Reviver na Praia Grande com casarões cobertos de milhões de azulejos, No point Cultural da cidade atual, é legal esse encontro carregado de mil beijos, Eu simples poeta, brado o Largo do Palácio, Caís da Sagração e o Palácio dos Leões, Verás a Catedral da Sé, a igreja do Carmo, Museu de Arte Popular a brilharem no céu, Cinco carrancas de pedras saem água das biqueiras de bronze das pilastras laterais, Beleza ainda com o brioso Teatro Arthur Azevedo como marco histórico, é demais, Essas são as minhas únicas riquezas que eu trago em versos do meu Maranhão, Sem dúvidas. É apaixonante um xodó na Ilha do Amor sem demonstrar um reversor, Da mata, eu ouço o tambor do índio Guanaré de Caxias com bastante credo e fé. Eu vou apanhar a diva do emprego e levá-la para festejar esse nosso amor, Entre todas as constelações mais aplausíveis do céu da minha Ilha francesa, Acesa com o brio de uma condessa, ela tem um sorriso muito aclamador, Face lídima dos corais da profundeza, é a mais admirável das marquesas, Surpresa do natalício que avança nas ondas caribenhas do meu atlântico, Levo-te o majestoso vestido vermelho e dar-te-ei em frente ao Reviver, Leve quão a brisa, e vistas para comigo voar perto da noite da Ilha francesa, Tu virás fugida do labor da tarde, na pressa da agonia do teu único amor, Receber-te-ei no Reviver para acontecer e afirmo que não vou esquecer, Todo esse esplandecer de viver, ter e crer que tu és o meu alvorecer. Eu verei as arcas acesas dessa vestimenta encarnada e lascada nas bandas, Fino, fino e refinado, tino aos olhos do amador cortês que mais te quer, Na graça da alvorada dançando ao luar da imensa Avenida Litorânea, Gratificarei Upaon-Açu com estes versos na entrega da diva dos sonhos, És tu inspiração! Do alpendre do meu tutano, vencer-me-ão quão abano, Filtrando nos cabelos transatlânticos perfumados e bailados na correnteza, Fria, fria que vem nas ondas macias com leveza que me prende na grandeza, Do alto mar caribenho do colar tragado nos seios ardente da minha adoração, Só me restará banhar contigo com rosas azuis e vermelhas, minha duquesa, Firmeza em cada brinco grande e dourado na junção dessa intensa emoção. Eu ia falar o nome da musa. Mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, Calar-me, é um apreço. É mais perfeito, não obstante, contudo, não vou dizer, O que vai acontecer e fazer naquele amanhecer, eu deixo correr para bem crer. A aura balançando o rubro que cora a minha deidade tão bela e contemporânea, Num salto alto sem deixar cair o brio que o príncipe espera na era, devera. Nos auspícios dos bons ensejos de um vestido vermelho Jovani, faz-me pensar, Costeando no modelo tomara que caia com decote coração na minha emoção, Eu...avaliarei o busto plissado na cinta alta tipo império dourado do mar, é sensual, Ver a diva com a lateral em V, sacudida pelos ventos intertropicais da moderação, Aleluia! Tem capa de chifon sobre o forro de cetim, descendo nas pernas pra mim. É ela. A mais densa e que compensa lançar os cinco mil versos de amor que venera assim, Entre os beijos exalados da praia da Ponta da Areia, sairão os cristais e miçangas no busto, Doutrora, entrevejo as doces pulseiras picantes da noite em forma de uma flor jasmim, Único momento aplausível do poeta caxiense da cidade natal de Antonio Gonçalves Dias, Minha diva! Lembre-se que o nosso apego é maior que uma montanha nesse universo, Farei diferente do caso de Gonçalves Dias que teve medo de roubar a amada Ana Amélia, Que chorou sangue por todos os dias da sua vida com a partida do poeta maior do Brasil, Eu, Erasmo Shallkytton vou furtá-la do emprego e levá-la ao banho de champagne, Com o mais caro e suntuoso vestido vermelho, tu dançarás somente para mim, Pouco me importa o que dizem de mim, quem vive esse amor é somente eu e tu. Ó minha diva do sol asiático! Fugida do emprego, tu vens ao Reviver, Desligas o teu celular e deixe todo mundo louco sem ti encontrar, Levar-te-ei ao luxuoso Brisamar Hotel de frente para o oceano atlântico, Lá, somente nós dois jantarem a luz de velas no paraíso desse sentimento, Ao som romântico da voz alteada que entoa as canções das puras afeições, Falarei em teu ouvido os mais puros versos de inclinações com finas orações, Brotando floradas amadas das camadas de pétalas felizes de adorações, Entregar-te-ei perante as gemas esverdeadas o teu querido presente, O apego da minha alma escrita em versos em todos os horizontes azuis, Com açoite dos Tupinambás haverá desenvolvimento de luxuosos primores. Nossos olhares se perderão na gama eletromagnética dos encantos de rosas, Ondas levemente em cada batida das pálpebras serão nomeadas em poesia, Da minha e tua alegria misturadas no toque vagaroso das mãos tão brandas, O chão encharcado de pétalas perfumadas, serão inesquecíveis à vida inteira, Prazenteira, ligeira saem do olfato o gosto e prazer de viver e muito merecer, Esta noite é nossa primazia, e dançaremos coladinhos entre tantos beijos, Na mais romântica alvorada de apaixonados de quatrocentos anos de afetos, Eu sou teu digno poeta do mar e venho dos cocais de Caxias para namorar, Por isso, eu vou te roubar na tarde louca de tantas aclamações e ardores, Assim, eu e tu ficamos felizes dançando entre as pétalas de rosas de amor. Vídeo e música de fundo: http://www.youtube.com/watch?v=KrI-JOVBq8Y http://www.brisamar.com.br/ http://www.youtube.com/watch?v=WqpDPfObgZM&feature=related ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 02/09/2012
Alterado em 15/06/2014 Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |