Telheiro de amor
É nesse apego ostensivo que vai, Assíduo e com pressa, arde.e sai, Com beleza costumeira, contagia, Na efígie da dura arguição, vicia. Alicia no alpendre da mera alegria, Afogando dentro com freqüência, Mais e mais o quanto amamos, atrai, É prova irretratável que não se desfaz. É fruto da dita e desdita vida, Na companhia dessa partida, Doce, e às vezes, tão amarga, Não é veneno, mas, esbraseia. Aproxima os espectos numa composição, Difusão concedida entre a lua concubina, Eu sei que não irá trazer cadeado ou sina, Mas, prende os sentimentos no coração. Apreende as forças na cegueira, Criando espaço irrepreensível, Ilustrando em todos as quadras, O nome incontestável de amor. Acaricia no alpendre da mera alacridade, Difusão concedida entre a lua concubina, É o figura na mente da musa com saudade, Eu sei o que não irá trazer cadeado ou sina, Mas, prende o meu sentimentos no coração. Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=4DwCkJQ4pT8 ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 24/03/2013
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |