Corolas perenes do cupido
Eu vou atravessar o tempo, Amando a tua real imagem, Pra onde eu for, serás minha, A mais perene da minha vidinha, Que faz de mim, a sua casinha. És a lua enluarada de amor, Repleto de sonhos e vida, O que serás no amanhã? Desse futuro que me encobre, Na penumbra do meu rei sol, E se abala naquele crepúsculo, Basta ambicionar para crer e ver, Que o meu amor é pra valer, Com a escuridão latente, Ainda, eu te amo, Pâmela, No pinga-pinga dos dias, Eu vou aspirar até beijar, O néctar da loucura da flor, Extravasando nos meus lábios. Eu preciso ameigar os teus sonhos, Da forma como bebes no outono, Abreviando com apertos a saudade, É a água de minha vida sem ferida, Eu sei muito bem que posso atropelar, O relógio do nosso passado e estações, Vivendo e estudando os bons alvitres, Em cada desenho da alma que me restou, Sinta-me e reflita no bel-prazer, Esses densos devaneios além-mar, É a razão e compreensão de amar, Onde eu posso até aqui se apropinquar, Falando que eu só sei gostar e quero amar. Relembre que a luz lunar clareia os instantes, Faz sinal na cancha com o sol com força bastante, Atração de todas as corolas encarnadas, meu bem Faz estremecer e tremer de prazer em ter mais uma vez, A mais açucarada musa que veleja no coração, aqui também. Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=l6zCreiMZvU ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 24/03/2013
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