Alistada sublimação
A ocasião não para enquanto eu lhe aguardo, E me conservo arrazoando em nossos cálices, Conceito que vai além desse mimoso seriado, O amor é uma trilha que ando e vivo sonhando, No autodomínio da avantesma na modernice, É prontidão inventariada e que se faz áuspice. É porta rarefeita, arrolada com densos cálculos, Que atraem e arrastam os ponteiros da divisão, Dessas horas abreviadas e ligeiras dos vínculos, Contenções avaliadas que dormem no coração, Enaltece a tua vinda ao sertão dos meus títulos, Que um dia eu sonhei e vivi pensando assim. A amoreira-negra se esconde no alto do alecrim, Presa nos galhos, inerte e altiva tem o teu gosto, Assim, desmorona a tua aparição dentro de mim, São sempre os momentos nos meus sentimentos, Até as nuvens me olham sem audiência no rosto, Cortando o cântico desse amor que não teve fim. Eu vou almejar na chegada da lua nova, a história, Da tua atença que me corusca em tanto me dizer, Dos pingos de uma noite com saudade que se refaz, Que a dedicação extrema é o doce de nossa alegria, Acoplada no jardim de todas as primaveras, é viver, Para crer, mexer e obter o advento da alegre delícia. Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=zN8o69LCjjk ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 09/04/2013
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