![]() As dores da paixão
Desconfortável com o parco amor, Neutralizou a garota um alinhador, Entre eu e um tanto minúscula flor, Do meu lavradio sinto apenas a dor. Paixão açodada nos meus lamentos, Do resto da emoção que me sobrou, Entrou nas calçadas do sofrimento, Gritou no íntimo o que se finalizou. Não haverá mais a ledice da miúda, Socado no pobre edifício da mente, Derrubado no tempo, e tudo muda, Na ocasião que fere sinceramente. Eu permaneço no meu único terço, Rezando pela nuvem que avizinha, No bico do meu bote, é meu berço, Azul da cor da lua não tem espinha, Desedifica a visão da minha chefia, Embala a cabeça ao chão e lagrima, Com o sol anotando o que é grafia, E afliges no meu afeto que não estima. Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=MpC8H9v_Gko ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 21/04/2013
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