![]() Regendo perspectivas amantes
Hei! Você esqueceu da linha do horizonte? Onde o brilho do sol brota e até se esconde Sim. Ali é a ala e a minha fronteira e ponte Um monte longínquo que atinge essa fonte Defronte do meu semblante em seu encosto Resvala no oblíquo dos meus pensamentos. Eterniza na mansidão do coração essa ação Capaz de deixar a tua alma na palma jeitosa Isso mesmo. Triunfante e cabalmente galante Entre todos milênios da concepção reinante E então. Vamos conversar e brincar à noite Perfurando o tempo nas alegrias que se vive Escavacando os sentidos das meras emoções Apagamos todas as faíscas dos olhos no amor Ouvindo e remexendo os destaques da carne No canto que podemos ouvir num duo terno Abiscoitando na quarta letra do nosso alfabeto Os prelúcios dos encantos em iguais soluços. Delineando delicadeza durante doce jubilado De desejáveis dias desta dádiva decifrável Debelando doçuras determinantes do dia Deferível de deleites, delirante demais Da dengosa justa deusa do desabrochar Desatravanque, despeje dardos despida Dando-me destacável diamante-rosa Deveras, devo dividir diariamente deste diário Dentre devaneios dela, divinamente dormindo Dou, doado doces dobrados definitivamente Dengosa dama, deusa do desabrochar Deixo distribuir deste jeito, dançando Depois, junte devagar dois desejos Decerto, decido declamar deitado Dengosa justa deusa do desabrochar Desatravanque, despeje dardos despida Dulcifica, dá doidices decolando dedilhado Delineando delicadeza durante doce jubilado Doravante, devo dividir diariamente deste diário. E desse modo, noto que é bom tê-la aqui, No tálamo amoroso escutando esta canção Na sua alocução tenra que fulge a bela efígie Reproduz o gosto macio, lento e vagaroso Das mãos calientes que não termina Da nina garbosa, airosa por ser maravilhosa É jeitosa no embate da minha associação amatória Acendendo a luz da delícia em fogo cruzado Há um campo da minha visibilidade limiar Que vem e vai, sobe e desce o céu do horizonte Na biografia desse notável panorama luzente A paisagem que está no além do cenário Sem obtemperar as nuances das vozes Calam-se nos abraços espaçados das carícias E edifica uma sombra dentro do nosso amor. Hei! Você esqueceu da dimensão da linha do futuro? Não? É a claridade do sol que abotoa e até se camufla Emanando nos pergaminhos ensolarados de mil afetos Ali, é a ala da minha baliza e a ponte naufrágavel Consumido no fogo das suas brasas tão acesas Queimando silenciosamente as flamas da paixão Acalantos incendiários que dormem nas palavras E despertam com a leitura dos seus brotos verdes Da cor do sol, é o mar de cabelos onde sempre navego E me perco quando atinjo a profundidade oceânica Nivelando a semente da ocasião na hora mais ajustável Apimentando as meiguices dos seios ao meu vento Agonizando na ventania longa e curta dos traveseiros Eu sou o seu real Comandante Máster do mar de amar Por isso, eu só sei arrematar as canduras flexíveis Que acondicionem o meu e o seu pélago em ondas Afogadiças no ultramar do nosso horizonte Ritmadas no leito de cada beijo ardente beijo, é amar. Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=9jis-sr29ng&hd=1 ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 21/07/2013
Alterado em 21/07/2013 Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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