![]() Vejo e Verei
Nas trilhas do futuro Erguerá um’ alvorada Relevante e tão dura De afeto "transvasante" Vejo e verei "cousas" incríveis Vi, veredas incrédulas Aproximei a fé divina E jamais m’ envergonhei Vi mortes cruéis Injustas e justas Senti até vingança Sumiu da face da terra Os heróis das pátrias Vi, os sábios se calarem E os tais bocó, a falarem Verei, pétalas como espinhos E os espinhos como pétalas Vi, sorrisos alegremente Subitamente a lastimarem Nunca o quero vê, a morte chegar Com bastante fotografias Verei ímpios caminharem Placidamente trêmulos E tod’o plaenta tremer E Jesus Cristo aparecer Na geração maligna Jamais quero vê Os pés como cabeça E a cabeça co’ o os pés. Na progênie do futuro Jamais o quero vê O mar ser rio e o rio ser mar Vi, pais matarem os filhos E os filhos matarem os pais Nos caminhos perniciosos Vejo, homens como as mulheres E as mulheres sendo quão os homens Nã’ o quero vê em nenhum dia Os alicerces quão os telhados E os telhados quão os alicerces Nos lençóis da vida humana Nada restará, senão o amor Este, unicamente sobrará. ![]() ![]() ![]() Poema escrito em Junho de 1978 ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 25/09/2013
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