LILIAN MENALE Uma Mulher Um Poema http://www.umamulherumpoema.recantodasletras.com.br/ Os ocasos foram coloridos com o teu olhar E pintaram dentro de mim a tua bela ternura Alinhavados na alegria que me proporcionou E jamais acabou ou desatou no liame da vida É a sintonia duma mulher em forma de poema Nobre e radiosa flor que cuidou do meu jardim Por dizeres tu: aqui poeta será o teu caminho Dos versos que nasceram e cresceram Deram frutos numa suntuosa inclinação Dono de um baú de poemas esquecidos Amarrotados pelas tempestades uivantes Empinados no pretérito por longas pipas Lilian, ergueu a única porta do coração Indicou com a mão direita o meu sertão Chancelou a minha face de letras no Recanto Saudou-me com a energia dos seus olhos E viajamos pela Europa em tempo real Na estação de dezembro é sempre marcante E será sempre acentuado o dueto de natal Nestes meigos traços que sou e serei Não obedeço regras, assumo os preceitos Não sou crítico, por não ser poeta crítico E nem tão pouco exercer tal desempenho Por tantos caminhos ínvios que ando A existência me mostra a sinceridade E a amizade alterou-se em diplomação Nódoa marcante de uma boa amizade Talvez, mais leal que o próprio amor Tão acentuada a tua presença na alma Lustrada e benemerente e tão garbosa Quando chega o dia, o mês, o final do ano Onde as nossas meditações voam na linha Do coração que tramita todas as exultações É sempre a saudade que rasga o meu peito Dilacera num grito de ansiar um pêlago de paz Flutuando “on line” as nossas locuções infindáveis Agradáveis no universo que contém mais amigáveis Tu és o meu símbolo dos meus versos Juntos, criamos as primeiras linhas em versos "on line" A camisa que nunca se rasga com o vento E me cobre em dicções numa união sem fim Assim, espero, que tu sejas eterna maravilha Lilian, és a abertura de minha rua em versos Calçadas por alegorias do teu sorriso e riso São as nossas melhores histórias aqui narradas E, por seres tu, a riqueza das minhas alacridades Em nossas quadras de pensamentos notórios Estarás sempre Lustrando a inclinação E nada é tão mais raro qu’uma amizade Tem verdadeira luta esta famosa mulher É a poetisa de adjetivos inumeráveis e afáveis Mãe que permeia os laços duma história Efígie distinta do nosso afeto que não acaba Escritos no caderno invisível do tempo Navegados na claridade de um adjutório Sim. Eu estou aqui, o teu mais singelo poeta mudo No dom escrito que nunca falou, mais escreve E profere sem enumerar o tempo que corre Nas esperanças de um dia aqui chegar e auferir Uma alameda de linhas que tu abriste para mim Assim, tu és o regozijo dessa amplitude sincera Margarida mais querida de todos os jardins Demarcados na saudade de nossa amizade Faz dedicação espalhada nessa irmandade Num gesto bucólico da mais garrida finura Adornadas de abençoadas expressões Ó Musa galante do meu querer bem! Flor que sempre me encantou e animou Mostrou o lado do horizonte para seguir Estrela que chispa sem cessar na minha mente Faz abalizas nessa melodia e se torna inacabável Faz-me sentir perto outrora quando estou longe É mais afável quando ouço e ajuízo em ti Todas as coordenadas que ainda existem Estampadas no tesouro de verbos escritos És sempre a aliança vindoura das temporadas Nos algarismos das eras, conta-se oito anos Ditos pleitos renovados constantemente Ó Musa galante do meu querer bem! Lílian, é a fenda de minha rua em versos Abriu o torrão da minha escrivaninha Lançando-me na terra brasileira O que eu sei mais fazer, é viver em versos Sonhar, e por crer eu, ser um pedaço de letra No festival de meus próprios sonhos Assim, assim, ou igualmente estará Estarão sublimadas nas arestas da existência No oceano de minhas ponderações enraizadas Da legítima amizade intocável em milhões de afeições El tiempo pasa, pero no es capaz de borrar nuestra luz Tão forte como uma onda do mar e bela quão a tua alma. Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=QwOU3bnuU0k&hd=1 ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 06/12/2013
Alterado em 06/12/2013 Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |