Carência de amor
Eu sinto a falta desse teu amor, Que cresceu dentro de mim, Abrasou com as minhas mãos, E, depois cingiu no meu coração. Essa carência amorosa é universal, Não poderás odiar quem te amou, Não sendo merecedor do descrédito, Vao quebrando as forças da ingratidão. Esse distintivo é que faz o mundo, E o planeta perece de tanto amor, Somos algozes desse tempo sem perdão, Onde a ambição é tudo sem comiseração. Não será as minhas palavras nesse desafeto, Sombreado pela falta que tanto sinto, Derramando vilipêndios nesta face, Crua e nua das desilusões míopes. Sei-o profundamente do teu desagrado, Se não há valor nesta colação sentimental, Não haverá motivos relevantes para amar, Entre um querer sem poder é domínio, é vida. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 31/12/2013
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