Despedaço do amor Tantas vezes o dia se abriu na mesma cor Descrevendo uma paisagem em sonhos Colorindo o colóquio dos pensamentos E me deixando nos rastros do teu amor. Tantas vezes o céu acalorou na manhã E acendeu a abertura para um novo dia Trazendo entre as nuvens o teu retrato Imergido na miragem do meu desejo. Em palavras ou letras, falei da ternura E me lembrei do vestido no tom azul Que acobertava a tua alma para mim No mais fidedigno dos meus sonhos. e tantas foram as ocasiões do enlace abotoando as taças do teu coração na supina louca e surda vibração era fogo em brasa de afetos D E S P E D A Ç O incerteza a desilusão uma celeuma derramando em mim as lágrimas da melancolia e cultivando no meu apogeu refugiadas na claridade dos dias era submetida na prisão dos olhos a graça da paixão que vinha na alegria e se rompia nos cantos dos lábios róseo açoitando o tempo dos vinhos temperados atuação perene das horas sublimadas e vazias douta passagem que jamais volta no entardecer nas circunstâncias aleatórias de ambicionar sem ter esfregando as nuances da mais agigantada meiguice deixando à margem toda arguição na beira do abismo do fruto das fantasias que só a imaginação arranja fazer e que fortalecia o timbre no cântico da garça na invernada agitava nos adjacências da visão sem possuir uma esperança para autenticar adolescentes logradouros no espelho da utopia eu tinha no jarro a bela flor do meu amor que um dia ela anulou omitindo a extrema pétala que animava os apegos de uma saída melancólica na trave que estremece no peito de um apaixonado vivência efêmera quão as nuvens do empíreo em dias de chuva que ruem no tórrido coração sem deixar máculas aparentes . Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=ErNQXs9I7gc ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 09/01/2014
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