Marina
Se eu fosse a felicidade Não arranjaria a saudade Que faz dos meus versos Os versos brancos sem rimar. Imolando o pensamento Para contigo ficar Amar é bom É boníssimo Adequadíssimo para nós. Sem contar as noites de luar E sem lastimar uma gota Uma gota de pesar Essa caneta não é minha É do meu irmão Liberalino. Eu não tenho caneta E nem papel para escrever Rabisco no caderno do colégio Se faltar papel, eu escrevo Escrevo de qualquer jeito Até no belo céu. Quando quero, escrevo versos no céu Com os meus olhos castanhos E te faço as melhores canduras Com a minha caneta mágica do amor. Marina! Nosso amor é renovado Novíssimo como a brancura Das nuvens que cobrem As opíparas luzes do teu olhar Recaindo dentro de mim. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 16/01/2014
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