Fogaréu de beijos
Eu posso descrever o que senti Com suas afetuosas expressões Cursando o meio mais propício No destino das suas meditações É sentimento que me arrebatam Na consumação do seu espectro Não existirá qualquer aclaração. Na alma, na mente e no seu corpo Turbilhões de afetos nos arrastam Serenatas embaladas com ósculos Em puras notas de sintonia amante Dois corações mordidos na agonia Sedentos, ardentes e latentes no ar Sorvendo os néctares do tirocínio. Na dimensão sem suspiros da noite Desviando nas primícias do paraíso É apaixonante o que mais contemos E lemos no fértil da alma concubina As canduras dos abraços e mil beijos É no fogaréu que jamais se incendeia A procura incessante dessa idolatria. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 05/03/2017
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