Meu amor! Não fique triste assim meu amor! Não fique triste assim
se a era é o teto das minhas aspirações o solo nos meus pés é amplo quão teu afeto eu serei sempre justo entre o cósmico e a terra nas abantesmas elevadas no crepúsculo do tempo alinhando na constelação de fogo que irradia a vida eu vou arquitetar a difusão de todo o meu povo celta e catando a pedra valiosa da perfeição para a caridade na doçura que dorme e reina dentro das minhas veias é o círculo da abrangência sobrevinda da minha égide ampararei as crianças, os anciões e todas as mulheres defenderei na maior prontidão esses interesses na lei eu não deixarei a escravidão como feitio de mandos abarrotando a civilização em qualquer parte de terra meu amor! Eu sei que vou aturar a dor no meu peito a sonhada Irlanda, ainda é o pedaço dentro de mim no reconhecimento da serenidade nos vossos imos eu vou escoltar a cor dos ventos em cada alvorada cortando nos picos dos meus horizontes azulados em cada pôr-do-sol aparecerá mais uma estação e jorrando nas reminiscências do amor sem fim eu sentirei as aflições agonizantes na ausência mesmo com longitude, eu sou o próprio celta embrenhando-me com a minha compostura no amor do princípio dos nossos pretextos e eu juro que esse afeto é uma estrela azul pulsante no apogeu da abóbada celestial além da face aguerrida da minha mente que não foge de tê-la no meu coração ó meu amor! Não fique triste assim O sonho que embalou a minha história É alcançada com a beleza do teu olhar Orando nos findos das minhas paixões A calçada firme dos meus bel-prazeres Edifica-se em cada um dos meus olhos Osculando a realeza dos instantes vivos E baila na central das cadências afáveis Eu sinto a gratidão da tua alma soberba Traçando o céu nas plenitudes do amor Evoca fogo que me queima todo dentro Esvazia o balde de tristezas amargosas Desastrosas e tão calamitosas em vida Não roubando as esperanças diuturnas E do pomo amoroso e saudoso de mim Estilhaçado nos lusco-fuscos instintivos Bramam meiguices quão um rio insano Retrato das invenções que tenho por ti Edulcorado com o charme desse afeto Bandeira azul celeste do meu coração Fragmento do meu ser na lua dos olhos Não se apaga na escuridão do desamor Mesmo não possuindo a face da virgem Estarei presente no arrebol dos tempos Arqueando no sopro das marés dos dias Tu vês que eu sou o teu cajado brilhante Audaz contra as iniquidades igualitárias E resistirei em todos os círculos da terra Renomeando a palavra do amor e da paz Içando a sombra dos teus passos em mim Sem descanso da labuta que tenho por ti. E se o amor é tão perverso nos encontros Não haverá chamejas nos matizes do luar Nem o sol ofuscará a minha pele n’aurora E nefando, eu ficarei em toda a tua busca Rogo-te que abras as lâmpadas da paixão Ligando vias imperiosas ao meu coração Tu vens proteger o teu suor no meu corpo O que tenho para expressar é apenas isso Ó Meu amor! Não fique tão triste assim Dar-te-ei todos os aromas das rosas azuis Com o dote da seiva da minha fidelidade Entrando ternuras das nossas três-marias No fascínio estreito do bom romantismo Ó minha arquiduesa radiada de miragens Pureza adornada da minha fonte de flores Perpetuada nos parâmetros da magnitude Aparição que não esquiva da minha mente Se louco eu sou, eu sou ainda a tua doidice Espalhando-me pelos teus jardins e estimas Acorda o relógio da saudade e minha idade Moderação prosseguindo sem compreender Como gira o mundo das minhas vestimentas Atracadas nas beiradas da loucura da paixão Eu sempre penso que o ser humano é assim Difícil de possuir as armas da compreensão Tão complexo quanto o balançar das ondas Achegam em distintos adereços do meu ser Soprando a superfície de todo o meu pensar Amofinando a alma na conciliação do amor Perversa é dor que me assobia sem calmaria Eu também conjeturo as tardes relampejadas Tentando desfazer as taciturnidades da noite Abrolhando na horizontalidade das alvoradas Pequeninos relevos de outrora, insofismáveis Quiçá são dobradiças amáveis dentro de mim Vão desgastando as esferas do meu aforismo É tardança dos dias que não chega à luz solar Mas, hoje surgiu na pala custosa da coloração Nos encartes novelados das minhas travessias As distâncias maquinadas nas pupilas de luzes Fazem-me admitir os atropelos ainda vividos Soa o sangue céltico em todas as minhas veias Repousando o cântico florido das alacridades Não chega os longos trilhos da minha avenida Permeando as volições não ajustadas na alma Até, os jeitos do ciclo universal não balizam Com redemoinhos vexados no colo do vento Derreados na colisão dos meus pensamentos Enfurecidos nos lamaçais que me espantam São estrelas errando o piso celestial brioso Não será rompante mais do que a minha fé Clareando o dorso na eucaristia dos pecados Eu não o sei aonde chegam as tempestades Acabrunhadas e chicoteando os andamentos Na verdade, é uma esquina com existência Na experiência excelente que vai e volta São turbilhões massacrantes que entortam As correias de verbos soltos nas ligaduras Fulgentes na face alardeada por emoções Embrenhadas de cantigas suaves na visão e assim eu penso e transmito e desse modo o imaturo segue em cabais jornadas eu ficarei em tua vida em todas as cavalgadas eu residirei na tua alegria entre espinhos das incertezas o meu espírito adeja ao destino plainando no cerne do teu coração a sementeira da boa-venturança virá satirizando com a lua no semiesférico a tua compleição me enche de carinhos sobrevindo, as agulhas dos meus tímpanos monopolizando a minha ponte de inclinação arquejando na imensidade da minha particular é prosperar nas saudades dos beijos dulcificados renomeando as avenidas das tristezas em aquarelas eu edificarei os degraus que se elevam na benevolência multiplicando as aragens nos tapetes azuis dos horizontes sim. Em cada portal, eu editarei o teu nome adentro do meu assimilando as aperfeiçoes com verduras no quartzo do teu imo isto será sempre o presente que transporta na janela do nosso futuro nevoando na adega formalizada e constituída de bucólico prazer vivo é nesta mais intensa, e esplêndida ocasião, tu habitarás o meu aconchego meu amor! Não fique triste assim. Não significará o fim da ternura para mim as premissas não norteiam os vales das montanhas na subida de todas as ovações meu amor! a vitalidade se compõe na energia que abate em nossas concentrações absolutamente nada absorve o que vem abstruso no entardecer das opiniões nem a frieza das emoções precipitam os largos sorrisos da bela felicidade e tão pouco as sensações abruptas serão os eixos nas fivelas apertadas não avanças tu, as margens do rio em correntezas das mil amarguras acautelando na altitude duvidosa, a menina dos olhos à distância assim, tu naufragas nas mãos do porvindouro e desdobrável perlustrando a lição dos bípedes na extremosa antemanhã tu viajarás na placidez das árvores e o sono das aragens e bem tu conheces que eu respeito derrubar os touros talvez infausto das arcas infelizes, ou quiçá doente a verdade estará sempre escrita nas transmissões e, lhufas no universo se cria na impossibilidade meu grande amor! Não, não fique triste assim eu buscarei a tua alma em qualquer altivez e, até mesmo com o meu sangue em fúria entre a lua e saturno, há muita gratidão espalhando-se no meu probo coração e a minha espada um dia vai faiscar nos botões da face galante do mar lutarei para o Mestre me sagrar em combates, eu vou salvar todas as aldeias sofridas eu ficarei muito feliz em cabais jornadas o imaturo segue e transmito eu penso assim e E posso aqui apresentar o que eu julgo O que o meu pai sempre me descrevia As desuniões das vilas e cabais tribos Por este justo motivo, eu fui escolhido Bem-aventurada a idade da raça e ferro Germinando dos céus os triunfos reais A espada azul de raios incandescentes Feriu a besta pirada e varrida dos céus E, na peleja dos dias dourados na terra Partira no dia o som das sete trombetas Batalhas ingratas aconteceram em vão Na confusão crescente de mil rebeliões Vingança ardil que ultraje os espectros Armas e saques foram os atos romanos Vencendo os Batavos nas cordilheiras Entre os apotegmas pilares de Hércules O sobressalto da tribo Batavos faleceu Ele devorava apenas crânios humanos Um apontado nadador dos mares do sul Era o artifício da nona geração profana Com a cabeça do espanto do Atlântico Ele apitava nas águas do Mediterrâneo Inda alimentava medo no Mar do Norte A região do delta do rio Reno abanava Diziam serem heróis e homens bélicos Aldeias e mais tribos, cada uma díspar Meu belo amor! Não fique triste assim Tudo permanece consumado na Ordem Amor! Tu vejas aqui em primeiro lugar Sou cavaleiro das Doze Tábuas do Rei. Meu pai, um homem com braço d´ouro Em seus olhos havia muitos mistérios E sua voz macia me abrandava em sono Ele sempre me descrevia essas histórias Das tribos Batavos em diversas guerras A boa Gália dos povos Celtas e outros Muito antes de Nosso Sr. Jesus Cristo Os romanos já implicavam nesta casta Eu ficava no seu colo, atento e ouvindo As saboreáveis e infrutuosas historíolas Ás vezes abissais que me doía lá dentro Chamava-me para ouvi-los com atenção Tão intricadas como o espinho de cactos Falava-me do grande líder dos Batavos Na campanha insustentável, ele mantinha E com o povo subordinado e vingativo Vencingetórix uniu todos os guerreiros Arquitetou na união de múltiplas tribos Numa guerra carniceira e dessemelhante Sangue transbordado por todas as partes Corpos minados como inúmeras pedras Caídos em espaçosas lagoas de sangue O céu ficou com nuvens pretas e odiosas Era uma batalha sem fim daqueles povos Vitoriosas e barrentas nas consternações As noites se alteravam em dias de guerra A tribo batavo combateu por suas terras Ajoelhando todos os soldados romanos Mas, tudo teve um princípio martirizado Com o General Júlio César no exército. Meu pai assim me dizia todas às noites Quando ele pisou em Alésia, e afrontou O chefe dos Gauleses, um Rei poderoso Temido por todos, César não conseguiu Tomar a Capital Argóvia de suas mãos Foi ele, Caio Júlio César, gran guerreiro Demonstrou poder, vibração e atilamento Aprisionando o grande rei Vencingetórix Por muitos e alongados anos no cárcere. E por fim, César abusando da desunião Aplicou gigantescas frentes de batalhas Aparelhou-se com gigantescos exércitos Era uma verdadeira máquina de chacinar Sem contra-ataques ou qualquer embuste Nos campos cruéis e cheios de arapucas Atravessavam rios e arrebentavam lagos Eram muitas tropas vingadoras romanas E a deficiência de alimentos aos cavalos Uma situação desesperadora em pelejas Regimentos enfileirados ardiam de dor Fome e sede eram os traumas das brigas J. César vistoriava todas as suas fileiras Ordenando para que acabasse com todos E que o império romano era indefectível Retaliando os Batavos em arena de guerra Logrando êxitos em cada banca sangrenta Entre artifícios grotescos com armadilhas Sofriam os rebeldes em suas frágeis lutas Cercados e amotinados, não combateram Varrendo e forçando os inimigos Batavos. O bravo comandante do exército romano Nasceu e viveu para a guerra e batalhas Um grande sonhador do império romano Gaius Iulius Caesar, o autêntico imperador Levando consigo os inimigos do senado Derrotou todas as tribos Celtas gaulesas Assinalando esses traços bélicos de terror Marcava as grandes campanhas militares Legiões temidas assopravam alarmados Com as invasões e demais retaliações O grande Júlio César tornava-se senhor Das batalhas entre tantas iniquidades Derrubando-os seus exímios cavaleiros Pondo trilhos de paus como armadilhas Assim, os gauleses cabeludos perderam A Gália que tanto J. César ambicionava Estava em suas mãos com uma insígnia Sem descrever que o grande estadista Expandiu novos domínios romanos Elegeu o idioma romano nas pátrias Unificou os limites de sua governança Recebeu os vencidos na conjunção Acendendo frentes de um novo rumo Aspirando dominar por séculos o mundo E se envolveu em diversos confins Mantendo-se no poder para equilibrar Os duelos dos partidos neutralizantes E certo dia Júlio César fora assassinado Por Brutus que ajudou a derrotar o Gaulês O grande rei dos Batavos - Vencingetórix Em que caia as demais ramificações Meu pai me descrevia com definição As migrações dos extensos impérios Ele me falava em grandes revelações Todas as migrações que se alargaram Não tem como negar os povos hunos Traiçoeiros, saqueadores e bandidos Verdadeiros relâmpagos de cavalaria Sem compaixão, arrebatados e cruéis Minando terror por onde passassem Ó minha arquiduesa real da Espanha Os Hunos não tinham sequer um lar Viviam exclusivamente da cavalaria E viviam em caravanas disciplinadas Com a única intenção de constranger E baniram as tribos góticas das terras Socorrendo-se pra o império romano E o povo gótico padeceu no passado O monarca Átila era a praga de Deus Encastelando desordem e desgraças Gália não poderia gracejar com Átila Sob todos os aspectos que se imagina Porém, o Reino Romano e Visigodos Uniram-se no movimento de amparo Constituindo um gigantesco exército Conservando Gália das barbaridades Do monstruoso e desumano Rei Átila Não ganharam troféu e já golpeados Sem qualquer sucesso, saíram da luta Meu pai Abikaley Azedran me falou Meu grande amor! Não fique triste assim E, somente hoje, dar-te-ei o impraticável A mais significativa ação da minha alma É a estrema no endereço dos andamentos A caução enigmática do edifício legítimo Eu tenho a plena confiança da avaliação Com esta linda rosa terás a minha calma O consolo da nuança celestial nas mãos Lavando os cardinais amorosos do astro No espelho da redenção do aglomerado Que fona e reluz no imo do julgamento É a flor aperfeiçoada no clima do cerne Sentinela do espaço vivo intergaláctico O território massivo onde me apreciarás Nas raias dos mares em fervura abolida Sagro-te na leda rosa da minha geração Cópia devotada do meu ser dentro de ti A cada hora, minuto e segundo, eu vivo O embate viajando nas luzes de outrora Do aferro chamejante que me arremeta Recebas a tua rosa azul do meu sangue Neste espantoso cálice de ouro vibrante Invisível nos brotos de quem mais ama Meu amor! Não fique triste deste modo Agora o teu reinado na Espanha viverá Na auréola que superabunda a tua elite Propagar-se-ão no horizonte dos mantos Azuis acortinados quão a saia dos olhos Defendendo a vossa cabeça na armadura Dos ventos raivosos que nunca curvam. ó meu amor! Não fique triste tanto assim. Eu te amo ilimitadamente e se o rio Tejo abarca sem medida por toda a tua admirável Espanha o meu amor cruza o mar, arrastando até ao piso da grande Península sem avaliar fronteiras, eu venho da minha adorada Irlanda para vê-la aspirar o quão é bela rica em puro detalhe na lua da minha vida a irradiante rosa azul é destino dos sonhos haver para este amor acendendo o que mais me venera no comando das minhas idolatrias sem as marcas do sol nas sombras das oliveiras, eu sou o teu florete o arrimo das jangadas no marinho turbulento e o astrolábio do amor se vivo este momento, é porque eu te quero em toda minha vivência anseio a tua amizade na densidão de amor é delicioso o carinho na lua da minha vida eu me sinto próspero ladeado pelas pétalas ó meu amor! Não fique triste tanto assim. Eu te amo ilimitadamente minha amabilíssima rainha! Eu pertenço aos laços contidos no afago afogando-me na transpiração das veleidades emanada do teu interior não me restam orações ou palavras para expressar todo esse encanto na lua da minha vida eu tenho o teu brilho chamejando em mim a honradez de querer sempre mais ternura e não houver um fim porque, nem tudo é fugaz ou tão prófugo na distância que me separa e a minha visão, é capaz de trazer a tua alma em qualquer dimensão se a chuva desabar no meio do mar, eu vou te amar até o sol apontar e me dizer que as ondas oceânicas se propagam na direção do docas na lua da minha vida ligado com emoções é ali, meu transporto mirando o meu amor indissolúvel e aberto como o lugar no céu o meu amor é um corcel adejando no anel do tempo no gosto de mel Meu amor! Não fique triste deste modo Eu peço-te que não persistas lastimando Nas estrelas distinguidas na fisionomia O retrato do eldorado no freio da mente Com a minha coberta do Grande Arthur Eu farei a tua Península Ibérica fulgurar No comboio dos meus capazes armeiros Sem haver temor e dor, a vila irá cantar Celtizando os vínculos fortes genéticos Meu amor! Não fique triste deste modo Da casta, credo e o estrado novo céltico Novas conquistas na proteção majestosa Ó minha altiva rainha do maior Império Honro-te pela estimada entrega da nata Cheirosa e galharda quão os teus lábios Dos brasões de Armas em minhas mãos Lembrar-te-ás, e eternamente Plus Ultra O fruto do girassol com fé que arrastou Semeando a alegria no piso do meu ser E tu tens o ouro, a lã, o azeite e o vinho Completas armações com mil provisões Não será diuturna unir a carta da paixão Por toda a verdade corrompida na rajada Das vergalhas e consortes encantadoras Eu... Eu sou apenas um cavaleiro Celta O guardião da legião que invoca o Deus Gladiando sem abreviação as inovações Ornamentarei completa a minha Irlanda No domínio das vozes do único Senhor Meu amor! Não fique triste deste modo Levantas as cordilheiras no brio da nata Que tu não tardes no dilúculo das marés Atravessando ponderações no comando Bem como as lições do meu acatado pai Envolvidas na almofada do meu pensar Sem eu deslembrar o alegórico período Em que eu fui levado às alturas do pico Sim. O Pico das Montanhas dos Açores Na medição larga das altitudes do tempo Naquele honrado dia, meu pai me falou A autoestrada feita pela lua no anoitecer Ela pintava prateado o alucinado pélago Na linha viajante da batida no horizonte Era uma avenida no mediano do oceano Eu olhava a lua nascendo com o sorriso No cimo da Montanha do Pico, eu gemi Com o frio concentrando a minha alma Meu pai me observava sentado na lavra Aguardando o tempo-espaço do Senhor E assisti a ciência entrando na atmosfera Florando os acordos da minha biografia Hoje, eu estou aqui em busca de afeição Que expande no rosto da minha mirada Meu amor! Não fique triste deste modo Ó minha rainha do culminante domínio! Aspiro ser incorruptível em todas as eras Dos afetos que assinala no meu coração E se fende no palácio dos meus desejos Vejas tu a ascensão do meu cavalo alvo Única esperança que flui na trilha da paz. Meu amor! Não fique triste deste modo Afortunado é o nosso calentura sem fim Se levantando no fastígio do meu amor Assim, eu serei a redenção em teu labor Ó minha linda rainha do maior Império! Dai-vos o que os cavaleiros necessitam Água que germina da terra entre rochas Alimentação do trigo de vossos plantios Os bastões não tocarão o reino dos céus Mas, abrirão todas as cancelas do afago Nos momentos desejáveis dos rebentos Eu afluirei com o farol da nossa galáxia E protegerei todo o solo com o raio azul Eu citarei a força de Hércules nas mãos Com diretrizes do Arcanjo São Miguel Eu preciso levar o lenço garrido da paz E volver nesta supervisão com bonança Os traços dos resíduos de uma confraria Meu amor! Não fique triste deste modo Ainda com nos abordes da lua coalhada Eu não acometerei na tempestade abjeta Nenhuma nódoa no cangote da má sorte Nem que haja uma ampla batalha astral Eu perceberei a minha irrupção vaguear Nas longitudes dos meus braços abertos É a busca incansável do calor dos beijos Tudo o que me educa a durar dentro de ti Nem um incômodo abalará o teu sonho Nem mesmo os castelos das malvadezas Dos frutos pícaros atirados pelos hostis. Meu amor! Não fique triste deste modo A água da fonte não trará o fenecimento Porém, eu trarei todas as forças divinas E povo contemplará a própria salvação Com um temperamento todo fleumático A abóbada hemisférica faiscará conciso Florando neste pedaço de paz incólume Eu juro por todas as fatalidades cadentes Eu posso justapor a minha guarida aqui Sem dilapidar os norteadores das faíscas E enumerando os fulgores nos verdores Dádivas que acalantam mais e mais a fé Tão robusta quão o Pico das Montanhas Se alguma coisa advier na minha missão Claramente, vos despacharei o cavaleiro O homem justo e valente na guerra e leal É o real cavaleiro Firmino Freitas Filho Um dos pilares do reino das doze tábuas Meu amor! Não fique triste deste modo Firmus fará por toda a extensa Espanha A união das vilas que brotam do regido Abrirá o levante com a espada guerreira Levando o nome céltico nas tribos e paz E seguirão quatro mil homens armeiros Escarpando vales, montanas e florestas Ó vossa rainha da Espanha, verás, verás Que os gentis Celtas não sugam afrontas Muito menos o vosso cavaleiro Firmus O viajante das mil ondas gravitacionais Nativo da Ursa Maior do reino cósmico É bem verdade o que está escrito na letra E não se apaga no assobio da má lufada Sim, Vossa Majestade e belíssima rainha Meu amor! Não fique triste deste modo. Na dimensão deste soberbo firmamento Haverá o caderno de alegrias e tristezas Na fissura renovando todos os suportes Vivendo a cosmologia na densa criação É a plenitude da constituição do mundo O sol, a lua, e as estrelas aperfeiçoando A porta das proeminências dos homens Sem macular as visões das constelações E assim, será sempre o embelezamento Na celebridade de chamar um só Cristo O exclusivo filho de Deus feito homem Eu zelarei pela eternidade das entradas Vivendo a Trindade no apogeu da Arca Entre muitas ponderações doutras ideias Abrolharão novas técnicas de biografias Obedecendo as folhas escritas supremas Na reprodução superficial sem turbação O ser poderá tocar as cordas da placidez Enaltecendo no cotidiano ainda nefasto As vozes voláteis com muitas elocuções Compreensão entre os seres extremosos O incômodo não terá amparo recôndito Não arredarei as janelas das clemências Mas, eu juntarei os indultos com perdão Único trajeto capaz de reconciliar a dor E o homem conviver no consentimento Rejeitando apenas o absurdo e o pérfido Meu amor! Não fique triste deste modo Eu sou a brisa lançada na tua bela alma Molhando os delicados e doces cabelos. é no amor ligado que tem a essência do fascínio desdobrando em dois cálices são bel-prazeres sublimando o imo por esse justificável motivo. És a minha princesa com o sorriso de uma estrela briosa, garbosa e airosa, com a exuberância de uma rosa e bela mulher meiga com os cristais imaculadíssimo na fragrância dos beijos contrai dentro das minhas ambições a faculdade de amar avivando mais a luz que permeia no céu com mel revela na alma todas as dicções amoráveis regando nas altitudes as veleidades o teu aspecto é a minha paixão abrasando com as doces carícias lume que me faz reverenciar assim entre o entardecer, é meiga idolatria granjear cuidados é viver muito feliz é sentir afeição com apreciação minha criação ser apenas teu bom afeto bom amor carinho desvelo amor amor sim sim é é Meu amor! Não fique triste deste modo Eu estarei fincado por infindos minutos Quando a lua surgir nua entre as colinas Com o traje extenso e prateado da noite Abrindo os carinhosos lábios de doçura E içando no ápice o estandarte espanhol A lua bailará no conjugado dos cupidos Riscando o céu de norte a sul no sorriso Fazendo piscadela com relutado broche Ela me dizia que a minha rainha é hílare Uma musa com os dons da culminância Enfeitando com bálsamo o meu coração Mas, que ficava longínqua dessa afeição Não ambicionava distorcer o meu amor Minha rainha! Eu falo com minha lisura Na Irlanda, eu e a lua, nós graduávamos Em marcha torrentes e frígidas da noite Eu me sentia tão só, depois das batalhas E a lua sempre foi a minha única amiga É companheira aclarando a minha alma Às vezes, eu consolava com meus olhos Ela gemendo, chorando no desértico céu Afiançando-me ser uma mulher solitária Perdida e sozinha sem ter uma calentura Se algo aconteceu em toda a minha vida Foi a lua que me dera os teus olhos azuis Azul da cor do pélago nos meus cabelos Chamejando a nuança do fogo em brasa E por isso, eu sou louco, alienado por ti Minha mulher rainha da grande Espanha a lua altiva encantava o céu com vestido prata seduzia com amor eu, apenas flutuava na lucidez acolhedora que me amava sem fim na sombra do entardecer olhar pacífico de cafuné e exalava dentro de mim fragrâncias de rosas azuis é celeiro de afafos eternos da minha eterna marquesa esplanada e rica em zelos com os andares afetuosos ali, continuava a altanaria me acertando sem um fim por toda a noite admirável a lua me adotava com luz com os olhos todos azuis era a senhora da Espanha perfeita musa do olhar inebriante com alegria dizendo a cada hora que me quer para namorar Eu elucubro com a lua ao entardecer Entupindo os cântaros da inclinação Interferência detalhista nas beiradas Do frenético lusco-fusco que se cede Averiguando as espaçosas varandas Eu sigo sucessivamente com a visão Plantada na parede como um tapume Mas, ela anda inteligível nas escalas Tão séria, a lua se debruça e me fixa Nos adornos sem sobrestar a estação Ela o chama de filho, agrado e irmão Doçura maleável e das comiserações Não há nada que os separe do íntimo Eu a observo aparecendo no oceano Por trás do calvário e todos os vales E surge rasgando as nuvens brancas Da. e senhora de cabais anoiteceres Às vezes, eu me pergunto e envolvo Nos objetos da própria mãe natureza Quando a lua não vem me chamejar Furtando-se nas elevações de nuvens E determinando alvoroço no empíreo Nem as sombras rastejantes acertam O vão despedaçado no muro do céu Encortinado atrevido no cobrimento Na diversidade colorida que encolhe Mapeando horizontalmente o sopro Que assobia na queimadura do estio Enfraquece o bafo da florícola verde Amadurecendo as mamas das rosas Com a abóboda no meio empregado Ora esculpindo a torre dos requintes Sacode as Três Marias na influência Armazenada em simétrica claridade Dilacerando no piso solar a saudade Viajante nas ondas meigas de plutão Agarrada em concentradas gratidões E são filamentos homogêneos da lua Folgazona, e outrora choramingando Em plena vastidão perdida na cratera Admirável e com fardagens atrevidas Entocada no fim do horizonte neutro Com tons alaranjados ela me arrasta Na tonalidade vermelha do anoitecer Aprisionando-me em gostos diversos Frente ao equilíbrio dos meus brotos Abrindo janelas e batendo sem parar A dama da noite completa e luxuosa Consume tod`as minhas imprecisões Prodigalizadas no momento das eras Eu prestava desmesurada prevenção Cismando nas costas dos acréscimos A magia de ser apenas um pequenino No enfrentamento da deusa nos céus Ela: Uma desmedida dama prateada De olhar estável no amigo das marés Silenciando as guitarras do valimento Por trás de severos outeiros do cerne Engordando o véu de minhas mentes Assim, é a mãe lua dourada de azul. minha elegante rainha! Por que a vida é um tablado de surpresas no cotidiano? Por que o ser homem é tão impiedoso nos comprovantes da humanidade por que afrontamos o vosso semelhante a qualquer claridade do dia? por que existem tantas guerras e desuniões entre humanos? e se o ar, a chuva e o sol iluminam a todos os viventes por que somos dessemelhantes em tudo que há? em uma certa noite, eu investiguei à lua para saber sobre estas manifestações a lua, me obtemperou comprimida e com a cabeça toda rebaixada ela choramingava sem cessar chorando em gotas de prata no armarinho da saudade sem mergulha na árvore atingindo as constelações derramando no planetário a amargura e o isolamento em ocorrência desafiadora as emoções da mortificação que uma semideia tanto sofre e não há ninguém para amparar socorrer no momento mais preciso e naquela noite, eu indaguei novamente o que existia de mais censurável e agressivo a lua lagrimando sem o fadário das inclinações me descreveu com cautela a jarra de toda a motivação submergiu neutralizando em uma interpelação ora alongada que o homem não ama o seu próximo, e agrava a própria natureza desfazendo as construções e germinações que tranformam o grande ciclo desestimula a generosidade do universo e importuna as capacidades do criador Meu amor! Não fique triste deste modo Ó minha linda rainha maior do império! Saibas que o dia não se encerra na noite E nem o anoitecer viaja no clarão do sol Embora o giro do mundo esteja no além o meu olhar e todo o meu amor é teu em cada momento das flores acendendo na iluminação dos arrebóis faço-te um globo de afeto virando virando na quimera da sublime rainha do meu abrigado aquilatando nas primícias da mais estrema pétala eu seguirei nas chamas tropicais do benzido coração desse mundo colorido que me atrai na minha perdição assim, é o caderno universal com magazines douradas enlouquecendo as matizes no adorar com moderação ó minha luxuosa rainha maior do império! não gema desejai as estrelas pulando nas pupilas que namoro o verde no sol frutificando as amêndoas da ilusão e desse modo, eu beijo os teus adoçados lábios apetecendo o suave alicerce dos jardins em cada rosa azul do meu destino e, eu ficarei na tua história no teu olhar Tu assinalas um título entre as galáxias Neste planeta arquimilionário da riqueza Alimentando a amizade pela Via Láctea Aspiro-te ser o mais augusto combativo Das badaladas do tutano e mais amante Meu amor! Não fique triste deste modo. Um dia na minha existência, eu permiti A dor estilhaçar o tutano das alvoradas Penetrando na terra e no céu a angústia Insurrecionando o regozijo sem cortesia Afastando nas costelas da minha criação O desvelo que se escondia nas negruras Espaçosas nas arestas que me escondia E os prantos garoavam na areia do Pico Acochando no baluarte das primaveras Tomando conta do meu eu, o vento frio Um castiçal acrimonioso da profundeza Azedavam os tímpanos com mil rajadas Acovardando o brio da mente nas horas Ó minha rainha do culminante domínio! Eu vi avantesmas do futuro dos burgos Ajoelhando nos infortúnios esvanecidos Torturados e julgados nas travessas vis Purulentas e salpicando enxofre ardido Naquele dia, na salvaguarda do Senhor Eu conheci por diversas e diversas vezes O sangue de meu pai Abikaley Azadran Traduzindo no apogeu, as lições do céu Fez dos meus sonhos, a maior evolução No círculo triangular da oração, eu gemi Sem anel que as tempestades eram boas Abalando as veias no fuso trigonométrico Cotovelando as aparições risonhas de lá E as gigantescas formas preponderavam Nas calçadas das vestimentas das brisas Ventilando naquele compasso tão febril. Um corvo de plumas escuras abancava Nas cercanias de um leve lombo estéril Grasnava incansavelmente na escuridão Repetindo a melodia no contato mágico Às vezes, vibrando a sombra nas penas Eu analisava ao lado do meu progenitor Que nada dizia com o cântico à entrada Àquele pássaro cantou muito estridente E, me assombrou na Montanha do Pico O corvo revoando em várias acrobacias Na direção da minha cabeça, eu notava A nitidez dos olhos cativos na sapiência O corvo rolava, rolava no solo nevoado E, com tanta precaução, ele me absorvia Pondo-se em cambalhotas e mui cantos Encenando perante os meus pés, eu via A mudança das eras em bravos assobios E meu pai me proferia tantas equidades Asseverando ao corvo como o benfeitor Durante todos os meus caminhos na vida Seria o corvo a proteção dos meus olhos A ala da inteligência nas minhas batalhas O guia, o transformador de mil imagens E, por onde eu alocasse a minha cabeça A gralha estaria nas vidraças da estação Abrindo trajetos e noticiando a moléstia Que entope todo o mundo das criaturas Não tenhais medo do corvo nas auroras É o meu mensageiro e fiel companheiro Induzindo nas cruzadas o teu Rei Artur. Meu amor! Não fique tão abatida assim Ó minha luxuosa rainha do real império! Agacho-me com a minha espada na mão Exoro-te que venhas no meu logradouro Abras tu, as cortinas das vossas galáxias Dê-me a constelação completa de Sirius E saibas tu. Dar-te-ei a estrela achernar Com a animação de todas as rosas azuis Não deixes tu a única aliança cair, vazio E chegues ao meu eldorado na meia-lua Amor! Rogo-te que venha logo comigo Acoplados, dominaremos toda a França E da Bélgica aos confins de toda a Itália Com lagoas que adormecem toda cidade Vejas tu, a tonalidade dos meus renovos Não me deixes parti sozinho neste duelo E não abandone as minhas carnes, agora A alma clama em agonia no teu aspecto Ó minha falada mulher do real Império! Eu tenho muita correria para parti, parti O meu povo depende de minha espada E neste terrível combate, é assombroso Monstros homens e animais aparecerão Nos percalços alavancados da maldição E seguirei na passagem do meu Mestre Alicerçando o cimo denso e humanitário Na pretensa salvação que seca o pescoço Por isso, eu necessito amparar viventes Sacrificados nas tribos e burgos míseros É somente a leitura da minha finalidade. esta espada atravessa todo o universo é a pátria e o sangue do meu povo a liberdade de toda a minha Grã Bretanha nesta força motriz, farei o caderno da calma incisando a atmosfera, o aço, e ainda o grafeno e nada, nada atalhará o trajeto alvejado da fleuma porque, é o fogaréu e centurião da minha Irlanda desabrochou aos meus olhos, e brotou a justiça assim, é a minha espada recoberta de faíscas o avejão do meu silêncio nos algoritmos é a bastilha integral do assentamento que velará em todas as centúrias a espada do Rei Arthur grandiosa esplendorosa o livre-arbítrio tão aproveitada no meu império abrindo os hostis em qualquer hora com corte, afiados brilhará no tempo onde tiver guerra e levará a frieza símbolo da paz nas fronteiras extinguidas na ciência o esboço sem lamento dos galões auferidos nas ferramentas das tribos celtas, eis a mais notável candeeiro vivo da reputação militar, mais augusto símbolo da vossa liberdade com esta lâmina santificada, eu serei eternal justiceiro, o generoso com mil justezas é a guarnição abençoada que me levará nas causas vivificadas do Mestre e Dominador a existência radiante neste colossal afiador cátedra do apogeu dos sonhos é a arca da aliança dourada irrefutável nos derradeiros dilacera as ventanias e zoa jaze mágica do primacial destroça cada um inimigo desafiando em pleno voo o sacrifício ora ventilado nos açoites que vem e vai é perfurante e abrasadora amante da placidez do eu lavrando a global origem no seio nobre do irlandês e será a placidez honrosa ajuntamento de preleções são virtudes aglomeradas o verbo crístico a florear força, luz e água, é vida fogo e ferro, é a adesão combates em posições é um duelo em defesa no estandarte elevado frente armada diária magno e atrevida espada das eras luz incessante vigor e força é a realeza no jeito espada arma fero e Meu amor! Não fique triste deste assim Se, se o teu espírito permanece em mim Sublimo-te por mais e novamente afeto Golfando na caldeira dos meus aplausos A mulher que eu amo sem me enfastiar Eu sou os teus passos na guina dos alpes Sacolejo e atributo das minhas junturas Que não tem remate e jamais esvanece Ó minha luxuosa rainha do real império! Granada chora noite e dia por salvação E batalharei para ter, e reaver o reinado Distanciando nova invasão muçulmana O meu exército avistará a longa muralha Esperaremos, sol cerrar os olhos à noite Da cercania da montanha, acenderemos As tochas incendiárias por toda Granada Libertaremos o povo com o vosso Deus Galopando forte na reta da misericórdia Erguendo a bela bandeira do Rei Arthur Destruiremos com fogo todo o califado Com exímios arqueiros da congregação Afoita cavalaria voará das cordilheiras Com arcos e flechas cintilando o terreno Dois mil besteiros difundirão os avisos Com setas envenenadas na direção norte Demarcando a entrega célere do reinado Se a choupana dos escarcéus tombarem Não, não existirá a Granada mulçumana Muito menos haverá em toda a Málaga Meu amor! Não fique triste deste modo Meu amor! Não fique triste deste modo Persistirão ainda, as duas torres no mar Não temerei o peso dos homens romanos E tão pouco os Bárbaros e mulçumanos Não imagine outras coisas ou situações A vida é uma renovação mais predileta E, bem-amada no solar de cada fortuna Eu nasci para os intimidantes combates Meu amor! Não fique triste deste modo Galiza é o binário de reinados e sangues O cálice do Condado de Castela e Leão Aguerrido ainda nos solos de Visigodos Naquele Estado Germânico se originou Apesar, que abandonarem o paganismo Nas migrações passadas do povo Godo Agora, na presente batalha é necessário Germinar os ânimos na triangularidade Saibas que o cavaleiro terá que afrontar As raízes incandescentes dos brocardos Por todas as excursões da pura verdade Eu estarei presente no campo de batalha E com o escudo de guerra no meu peito Minha cabeça, olhos, axilas e os braços É armadura completa, me resguardarão Eu não terei derrota com teu renomado Asfixiando o liame dos meus exteriores Eu não saberei viver sem os teus olhos Abarrotando os potes de tantos carinhos Apenas tu atravessas a minha real ponte Meu amor! Não fique triste deste modo. a doce maravilha é ter a tua presença dentro de mim em tonalidade aromática da seiva brilhante rosa azul deslumbrante na coloração dos teus formosos brotos tudo se torna fascinante e sedutor na minha vivência passeando no túnel das oliveiras em cada crepúsculo as duas mãos colada na estreita passagem do arcano refletindo os sabores que se aproximam da calentura sintonizando a aquarela das experiências da amizade serão tenras sentinelas animadas dos lençóis d` amor ó minha rainha da grande Espanha! Eu te reverencio em quaisquer conjunturas deste assombroso cósmico onde não há limites e tão pouco fronteiras aleatórias o meu carinho se banha nas tuas meiguices elevadas trovoando ou estrondeando é o meu autêntico anseio desse jeito, venho aqui. Nas cancelas dos vossos pés exorando o que disciplina o meu pequenino coração na gravação automatizada da tocada mais inclinável se a fragrância da minha emoção é o alento da alma eu habitarei contigo nessa transmissão imperceptível robusta de milhões d´ estrelas nos aquários celestiais não terá outra mulher tão aperfeiçoada com o dádiva para presentear as nuances eternizada no meu apego eu vivo a cada momento essa gloriosa harmonia em especial a primavera dos teus olhares acolchoando com ingênuas dimensões renovam os telhados da certeza nos ósculos destemperados será assim esse apego com encantos e néctares de amor Dou-te os meus armazéns de engrenagens Completas roscas do meu citadino coração Aliás, todas as finezas do imo são intrínsecas Acopladas na junção dos dias porvindouros Farão elo na vastidão do meu sóbrio peito Assimilando as densas e melhores verduras Nesta mais absorvente e luxuosa ocasião Meu amor! Não fique triste assim Ó minha rainha do maior império! Se não galopemos na madrugada Dos meus olhos sangue partirão o chão Sobre esta terra para a eternidade Quero-te nesta minha invernada Não me deixes sozinho e sem asilo Os séculos se vencerão sem a minha alma Das roseiras azuis serão todas encarnadas Partindo sem a amada na trilha Tu verás tão-somente rosas vermelhas Concebendo a minha ardente dor e sangue Que correm nas minhas desprovidas artérias Será a maior prova do meu amor aos teus olhos E jamais nascerá um grão de trigo no solo hostil O fogo reinará por todas as janelas do tempo Se a tua luz não existir dentro de mim Meu amor! Não fique triste assim Ó minha rainha do maior Império! Me aceite em teu bondoso coração Deixe-me flutuar com as minhas meiguices Eu só quero amar a única mulher rainha Vens comigo! Dona desse imperceptível coração. A rainha derramando lágrimas, disse: a vida nos olhos é ter o viver com essência no recinto vital quando eu te vejo sentindo a amargura é dor que me espanta vencendo as pálpebras as minhas lágrimas caem vai banhando a minha face por que a vida fizera o castigo meu Arthur, o meu único Arthur não me faças chorar na antemanhã eu não sei o que fazer nesta angústia qual o caminho a seguir na rua estreita se os meus olhos não aceitam a lançada nem o meu coração saberá outra bússola não há neste orbe outra coisa mais dolorida e jamais existirá consternação mais profunda que a lágrima que meche com a minha emoção ó meu rei Arthur, não me admitas dessa modo o combate me separa de tudo e da minha alma me faça feliz nesta hora que tanto me agonia e nada, nada impede o que me faz prantear aspiro o sol brilhando nos meus renovos dando-me a cortesia que a vida contém sem a luz do sol, eu não posso viver o combate é a maldição, é praga não, não vás tu à batalha peço-te por gratidão e meu amor Ó meu guerreiro da luz bendita! Benzida é a sombra que peregrina Nos rastros rompentes das galáxias Compendiando as matérias incolores Tonalizando a íntegra da abóbada celestial Meu Arthur! Filho generoso por excelência Vértice da generosidade e homem de fé Eu não terei palavras para agradecer Meus vocábulos se abarrotam em choros E minha cartilha detém apenas o teu nome Sufragando a minha experiência em ti Eu não serei digna de me recompor Aos olhares das promoções da alma Compreendo e me faz sortuda e profusa Liberando contra a minha vontade Esse arsenal constituído de alegrias Nas asas que batem no escudo da armadura Nos voos agasalhados com a minha afeição Descartando o revés acordados no além Abençoado sejas tu! Meu grande rei Protetor solar dos injustos e despojados Vitorioso nas lutas em salvar o meu povo Não vás tu a Granada e nem a Alpujarras Do meu amplo oceano em alto-mar Ibérico Nem entre rios e riachos da minha Espanha Arthur! Arthur! Meu grande Rei Arthur Curvo os meus olhares na vossa alma E tenho medo que te feres em batalha Não aspirando perdestes nesta ligação Porquanto, mais forte é o Senhor, o Mestre! meu rei imperador! ó! Majestade és tu a nobreza que brota no imo minha grande estrela do meu legítimo peito a chama dos teus renovos envolvem a casa dos sonhos eleva-se no teu imenso fadário a grandeza que me faz venturosa é possuir o brilho da tua bela alma vivendo dentro do meu pensamento jamais enlanguescendo o meu conviver afundado na transpiração de vossa Alteza respirando o mesmo ar que vem do coração eu saberei cultivar os dogmas de todas as eras juntos, eu marcarei cada minuto no teu compasso aglomerando as serenatas de todo o meu amanhecer eu necessito de cordilheiras amorosas como uma flor de cada pétala desenhada no matiz dos teus olhos, amo aprisiono-me para a eternidade no abraço festivo do amor meu rei Arthur! Eu aprendi que o farol nasce em cada aurora e não se perde no lusco-fusco das horas que mais me apaixono derrotando os espinhos atravessados nos quarteirões da existência serão ininterruptamente alocações advindas dos empecilhos doutrora contudo, as máculas envenenadas nas amarguras não abeiram em mim se, o baú de minhas afeições tem o perfil sentimental das tuas alucinações eu, eu não terei nenhuma alternativa em produzir o fruto ameno das paixões sedento que dura nesta memorável formalidade que eu tanto te amo, rei Arthur eu não saberei falar de afeto apenas eu sei que eu te amo e minha admiração é eternal não possui limites ou traves tão-só a doida do meu afeto amando-te, eu transporto os melhores cálices de vinho asseguro-te na prosperidade com tudo o que eu possuo e, afirmo-te que asilo os meus olhos nos teus rebentos tudo por uma causa que arrebenta dentro de minha ala a mais doce ala do amatório que juro ter no teu habitar se amo, amo por aspirar viver essa carícia nada existe na minha vida se eu não tenho o amor nada me fará tão feliz, se eu não tenho os teus afagos eu, eu serei sempre cega quando amo o rei do meu ser amor, perco-me nas vias das carícia que me acaloram se, o pélago beija as areias das praias, beijo o Arthur redentor das maravilhas que me enfeitam e cobiço no abrir da estrela amarela que me ajunte ardentemente ora me consumindo nos gratos abraços deixando-me a companheira mais altiva da Península entre o céu e a terra, amar-te-ei pra toda a minha vida e, dar-te-ei um paraíso de sentimentos em teu coexistir na verdade, a grande Espanha dimana ao teu encontro urge, na minha instância amorável, meu único amado e me faz a tua real consorte dona exclusiva desse afeto eu serei toda a tua mocinha tomada de alvo cor do céu apenas eu sei que eu te amo e minha admiração é eternal Ó meu guerreiro da luz bendita! Benzida é a sombra que peregrina Nos rastros rompentes das galáxias Compendiando as matérias incolores Tonalizando a íntegra da abóbada celestial Meu Arthur! Filho generoso por excelência Vértice da generosidade e homem de fé Eu não terei palavras para agradecer Meus vocábulos se abarrotam em choros E minha cartilha detém apenas o teu nome Sufragando a minha experiência em ti Eu não serei digna de me recompor Aos olhares das promoções da alma Compreendo e me faz sortuda e profusa Liberando contra a minha vontade Esse arsenal constituído de alegrias Nas asas que batem no escudo da armadura Nos voos agasalhados com a minha afeição Descartando o revés acordados no além Abençoado sejas tu! Meu grande rei Protetor solar dos injustos e despojados Vitorioso nas lutas em salvar o meu povo Não vás tu a Granada e nem a Alpujarras Do meu amplo oceano em alto-mar Ibérico Nem entre rios e riachos da minha Espanha Arthur! Arthur! Meu grande Rei Arthur Curvo os meus olhares na vossa alma E tenho medo que te feres em batalha Não aspirando perdestes nesta ligação Porquanto, mais forte é o Senhor, o Mestre! Que ultrapassa as minhas agonias em te ver Hás de levar para toda a Europa as faíscas Salve a Península Ibérica dos mouros! Monstros da escuridão e das trevas E leve para Caxias do Conselho de Oeiras As rosas que nascem e vibram com o mar Acende no solo a representação do Corvo E vibras nas areias abertas com o ganso Somente assim, Portugal terá uma luz de Cristo E Nossa Senhora das Dores, ali brilhará Ó guerreiro da luz bendita! Não suportarei a distância das velas Agitando nas ondas dos oceanos E que a vossa espada de luz azul Volte ao lar com o ar de conquistas E cubra com o manto de sabedoria As edificações que mantêm essas alegrias Ó meu grande Rei Arthur, meu amor! Que dos laços estendidos do meu sol
Não adormecerei sem a tua real chegada Ordenarei ao povo do meu castelo As orações e sentinelas por todos os dias E na tua abençoada e sonhada chegada Cobrir-me-ei com as tuas lindas rosas azuis Abrirei todas as passagens, portas e janelas Para as esmeraldas, rubis, safiras e diamantes Sejam transformadas em puras tochas azuis No centro do amado crístico amado Jesus Cristo Recebas em tuas amáveis mãos, o meu gosto E levas às escondidas nas peças da armadura A minha esfinge dourada da minha bela imagem Guarda-a em teu coração essa peça cunhada Em ouro do ouro que se fez do ferro a bissetriz Assim, me terás contigo em todas as jornadas Se tu caíres nos campos de sangue em brasa Eu estarei nas tuas armaduras como sempre Por isso, levas contigo a minha única efígie Eu, a tua majestade da única Espanha Real Não te abandonará nos campos de batalhas Estarei viva como o sol ardente no centro astral Se estiveres sonhando, acompanharei sorrindo Se estiveres dormindo, acordar-te-ei Se estiveres galopando, estarei no teu coração Se estiveres com os doze cavaleiros Eu estarei no meio presente E, se caíres no meio da batalha, levantar-te-ei Com a força do meu único amor por ti Lesado, eu chorarei cicatrizando as feridas E quando tu chorares na agonia do tempo Eu passarei o lenço azul do teu sangue Para dentro do meu coração amado. Arthur! Meu nobre cavaleiro de guerra!
Não posso ir ao agasalho do amor
Peço-te que não separe a terra ao meio E não quebre a nossa taça em bandas A Espanha é também a tua morada Vens outro dia, meu grande Rei Estarei na próxima estação das flores Aguardar-te-ei nos horizontes verdes do jardim Eis a prova do meu amor sem fim. Rei Arthur lagrimando, disse: Eu vou olhar as estrelas em cada noite Riscando com os meus faróis o céu Galopando no meu cavalo branco Com o peso brutal da armadura Entre escarpas e mil desfiladeiros Virando à direita e à esquerda, silente Cruzando rios e descendo em correntezas Subindo e declinando nas cordilheiras Com mais de cinco mil cavaleiros Lembrar-me-ei do vosso primeiro beijo No pulsar daquela estrela guia briosa Cadente na profundeza do cósmico Sofismado com inteiros abarcamentos Eu experimentarei a fraqueza da alma Bosquejar ao norte apropriado da luta Dir-te-ia que as tuas mãos na minha face Eram botões de rosa azul se abrindo Na elementar primavera de amor Tocando levemente com pureza As arguições amoráveis embriagadas No recipiente de encantos e apegos Ofertando-te a pétala mais aromática Nos ribeirinhos com flor de lotos Alicerçando com aroma de mel E me ajoelhando aos teus ensejos Tão cordial que a noite não apaga Nem as ondas medonhas deletam Este cruzeiro de vivas memórias Locadas na primazia de uma mulher Que eu mais amo em toda a minha vida. sim eu quero ser esse apego na linha da tua alma amadurecendo a calentura e dilatando a minha ternura em ti almejo outra vez em tua alegria beijar teu apego é tão galante em sonho às vezes me faz apaixonar meu bem por esse amor demasiadamente celebérrimo dentro do meu coração eu protesto incansavelmente, aspirando essa exaltação extrema que sinto é a mais honorífica tatuagem morando no meu corpo e me fazendo afortunado se eu navego nas trilhas herméticas, o teu belo corpo se completa no meu no amontoamento aparelhado por um formoso buquê de rosas azuis o amor é a afetuosa dicção do avejão afeto mais chamejante em ser em tua alegria beijar me tanto loucamente porque o amor, é o nosso refúgio onde encontramos a calma ocasionando o anseio do nosso residir no agrado sim Ó minha rainha da Grande Espanha! A tua vida é um presente para mim Vibrante articulação do meu eu Não te levarei agora, minha rainha Não compelirei a resposta indesejável Apesar dos meus esforços afugentados Cumprirei a meta-razão do princípio Da justiça e legítima ordem proclamada Eu juro minha amada rainha da Espanha Eu farei a maior caçada na terra A mais investigada de todas as eras E não terá um lugar sem a devida procura Eu não terei jamais um dia de descanso E os meus olhos só verão os teus Na perdição desse carinhoso afeto Que bate aqui dentro do meu, meu coração Por onde eu marchar, eu vou observar A rosa mais azul dos teus olhos Ó minha rainha da Grande Espanha! Ao pisar nas terras de Lisboa Eu vou à cidade de Caxias de Oeiras E lá, eu construirei os destinos Célticos Das rochas entre rochas para a paz Não olvidarei os pedaços das vozes Quiçá! Lá em Caxias de Oeiras Eu depararei com o escriba das letras O mais justo dentre todos eles Àquele que tem Cristo em chamas Para escrever a nossa linda história Ó minha Grande Rainha da Espanha! Eu não consigo ver as cambiantes do olhar Sinto-me serenado com a vossa abscissa Curvando o eixo da inclinação abstrusa Se não vens em meu consolo escancarado A compreensão será a razão do meu prélio Inflamando a partida inconceptível dos anéis O mundo é uma residência de hostilidades Merece uma hierarquia abrupta de valores Com um status harmonioso, social e pluralista Se todos viverem em comum, haverá justiça Mas, a minha função se cumprirá nas tribos Da mesma forma, é o meu sentimento Que agora arde dentro do meu espírito Decompondo-se no sangramento das gemas Erigindo o amor com rosas entre combates Se eu vir ao mundo para sofrer a dor tão só Não será justa a perdição da minha amada Se o agrado contagia o meu recinto interior Eu juro pela luz dos teus saudosos olhos Que me casarei com a tua alma afetuosa E borrarei à noite com o céu estrelado Com a ponta da minha insigne espada Neste alinhado e prazerosa temperatura O céu e a terra brindarão a vossa união Por favor! Espere-me em três dias da lua nova E quando o céu abrir com nuvens alvas E o sol enxugar os orvalhos dos beijos Em três dias, ouvirás o cântico do meu corvo Mostrar-lhe-ei a taça da união perfeita A poderosa junção do império da criação. ó minha rainha do cordial império Ibérico o cálice em que bebeu Jesus na derradeira ceia dar-te-ei para reservar a verdadeira taça de Cristo trarás consigo a aliança do sangue do filho de Deus terás a sapiência no mistério de todo o povo de cristo é singular representação que surge a fé entre os povos é o extenso manancial inesgotável do símbolo sagrado consonância existencial da terra e do mundo celestial soberaníssima redenção mais aproximada em Cristo próspero o homem que a detém ante a humanidade na compilação de uma vida no coração e espírito a verdadeira taça do Santo Graal revelará tudo com poderes místicos, e superiores ao solo a bem-aventurança e completa o fortim dulcifica na alma em três domínios enaltece as pirâmides da mente purifica as atitudes do ser irradia mais e liga o cálice bento o máximo é poder a taça cálice cálice cálice cálice cálice cálice cálice divinamente divinamente ó minha admirável Rainha da Espanha! entregar-te-ei a verdadeira Taça do Santo Graal como real porção do meu grande amor dentro de ti o amor de Cristo que não se acaba nunca dentro de mim e levarei aos povos da terra na proliferação da congregação minha amada, se algo ocorrer na guerra sangrenta de Granada tu serás advertida de prontidão com o cântico do corvo em ajuda durante a noite e o dia inteiro, a maestria do corvo não me renunciará amor! Não me resta nenhum pedaço da balança das horas vendo o adeus se não tu vens! Eu bendigo que sejas afortunada em minha existência amada não olhes tu, a minha sombra galopando no solo da fatalidade. Não. não olhes tu peço-te que não observas os meus passos quando eu parti pelo túnel de flores amor! Lágrimas dos meus olhos germinarão no solo por onde eu galopar flores encarnadas abrir-se-ão ao amanhecer com a agonia que eu sinto despedaçando a coragem na peleja do meu amor que tanto almejo aconselhando que eu vou em paz na cobertura da lua prateada rasgando as cortinas das brisas assombrosas do meu fadário exoro-te que não andais nas curvas quando o sol dormir e não cursais pelas vielas amarguradas do entardecer Não desvies da rota dos meus sonhos navegantes se o amor é todo o meu sofrimento, eu te amo ó minha rainha de toda a grande Espanha probabilidade cativante do meu estrelar se, o amor é a travessia do bem e do mal no logradouro do existir o meu apego é simplório e coadjuvante nos candelabros maternos da mulher amada detentora que proporciona em mim o bem-estar e regresso ao vosso castelo no meu cavalo branco e minha espada Poema do Romance REI ARTHUR - EM BUSCA DO SANTO GRAAL. Cujo andamento final está bem próximo. É um dos trabalhos que adoro escrever e dedicado com zelo a poeta Escribalice que me fizera esse pedido que muito me honra. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 09/04/2018
Alterado em 25/11/2019 Copyright © 2018. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |