ERASMO SHALLKYTTON

O POETA É O SENHOR DE TODAS AS EXALTAÇÕES HUMANAS

Textos



Meu amor! Não fique triste assim




 
meu amor! Não fique triste assim
se a era é o teto das minhas aspirações
o solo nos meus pés é amplo quão teu afeto
eu serei sempre justo entre o cósmico e a terra
nas abantesmas elevadas no crepúsculo do tempo
alinhando na constelação de fogo que irradia a vida
eu vou arquitetar a difusão de todo o meu povo celta
e catando a pedra valiosa da perfeição para a caridade
na doçura que dorme e reina dentro das minhas veias
é o círculo da abrangência sobrevinda da minha égide
ampararei as crianças, os anciões e todas as mulheres
defenderei na maior prontidão esses interesses na lei
eu não deixarei a escravidão como feitio de mandos
abarrotando a civilização em qualquer parte de terra
meu amor! Eu sei que vou aturar a dor no meu peito
a sonhada Irlanda, ainda é o pedaço dentro de mim
no reconhecimento da serenidade nos vossos imos
eu vou escoltar a cor dos ventos em cada alvorada
cortando nos picos dos meus horizontes azulados
em cada pôr-do-sol aparecerá mais uma estação
e jorrando nas reminiscências do amor sem fim
eu sentirei as aflições agonizantes na ausência
mesmo com longitude, eu sou o próprio celta
embrenhando-me com a minha compostura
no amor do princípio dos nossos pretextos
e eu juro que esse afeto é uma estrela azul
pulsante no apogeu da abóbada celestial
além da face aguerrida da minha mente
que não foge de tê-la no meu coração
ó meu amor! Não fique triste assim


O sonho que embalou a minha história
É alcançada com a beleza do teu olhar
Orando nos findos das minhas paixões
A calçada firme dos meus bel-prazeres
Edifica-se em cada um dos meus olhos
Osculando a realeza dos instantes vivos
E baila na central das cadências afáveis
Eu sinto a gratidão da tua alma soberba
Traçando o céu nas plenitudes do amor
Evoca fogo que me queima todo dentro
Esvazia o balde de tristezas amargosas
Desastrosas e tão calamitosas em vida
Não roubando as esperanças diuturnas
E do pomo amoroso e saudoso de mim
Estilhaçado nos lusco-fuscos instintivos
Bramam meiguices quão um rio insano
Retrato das invenções que tenho por ti
Edulcorado com o charme desse afeto
Bandeira azul celeste do meu coração
Fragmento do meu ser na lua dos olhos
Não se apaga na escuridão do desamor
Mesmo não possuindo a face da virgem
Estarei presente no arrebol dos tempos
Arqueando no sopro das marés dos dias
Tu vês que eu sou o teu cajado brilhante
Audaz contra as iniquidades igualitárias
E resistirei em todos os círculos da terra
Renomeando a palavra do amor e da paz
Içando a sombra dos teus passos em mim
Sem descanso da labuta que tenho por ti.

E se o amor é tão perverso nos encontros
Não haverá chamejas nos matizes do luar
Nem o sol ofuscará a minha pele n’aurora
E nefando, eu ficarei em toda a tua busca
Rogo-te que abras as lâmpadas da paixão
Ligando vias imperiosas ao meu coração
Tu vens proteger o teu suor no meu corpo
O que tenho para expressar é apenas isso
Ó Meu amor! Não fique tão triste assim
Dar-te-ei todos os aromas das rosas azuis
Com o dote da seiva da minha fidelidade
Entrando ternuras das nossas três-marias
No fascínio estreito do bom romantismo
Ó minha arquiduesa radiada de miragens
Pureza adornada da minha fonte de flores
Perpetuada nos parâmetros da magnitude
Aparição que não esquiva da minha mente
Se louco eu sou, eu sou ainda a tua doidice
Espalhando-me pelos teus jardins e estimas
Acorda o relógio da saudade e minha idade
Moderação prosseguindo sem compreender
Como gira o mundo das minhas vestimentas
Atracadas nas beiradas da loucura da paixão
Eu sempre penso que o ser humano é assim
Difícil de possuir as armas da compreensão
Tão complexo quanto o balançar das ondas
Achegam em distintos adereços do meu ser
Soprando a superfície de todo o meu pensar
Amofinando a alma na conciliação do amor
Perversa é dor que me assobia sem calmaria

Eu também conjeturo as tardes relampejadas
Tentando desfazer as taciturnidades da noite
Abrolhando na horizontalidade das alvoradas
Pequeninos relevos de outrora, insofismáveis
Quiçá são dobradiças amáveis dentro de mim
Vão desgastando as esferas do meu aforismo
É tardança dos dias que não chega à luz solar
Mas, hoje surgiu na pala custosa da coloração
Nos encartes novelados das minhas travessias
As distâncias maquinadas nas pupilas de luzes
Fazem-me admitir os atropelos ainda vividos
Soa o sangue céltico em todas as minhas veias
Repousando o cântico florido das alacridades
Não chega os longos trilhos da minha avenida
Permeando as volições não ajustadas na alma
Até, os jeitos do ciclo universal não balizam
Com redemoinhos vexados no colo do vento
Derreados na colisão dos meus pensamentos
Enfurecidos nos lamaçais que me espantam
São estrelas errando o piso celestial brioso
Não será rompante mais do que a minha fé
Clareando o dorso na eucaristia dos pecados
Eu não o sei aonde chegam as tempestades
Acabrunhadas e chicoteando os andamentos
Na verdade, é uma esquina com existência
Na experiência excelente que vai e volta
São turbilhões massacrantes que entortam
As correias de verbos soltos nas ligaduras
Fulgentes na face alardeada por emoções
Embrenhadas de cantigas suaves na visão


e
assim
eu penso
e transmito
e desse modo
o imaturo segue
em cabais jornadas
eu ficarei em tua vida
em todas as cavalgadas
eu residirei na tua alegria
entre espinhos das incertezas
o meu espírito adeja ao destino
plainando no cerne do teu coração
a sementeira da boa-venturança virá
satirizando com a lua no semiesférico
a tua compleição me enche de carinhos
sobrevindo, as agulhas dos meus tímpanos
monopolizando a minha ponte de inclinação
arquejando na imensidade da minha particular
é prosperar nas saudades dos beijos dulcificados
renomeando as avenidas das tristezas em aquarelas
eu edificarei os degraus que se elevam na benevolência
multiplicando as aragens nos tapetes azuis dos horizontes
sim. Em cada portal, eu editarei o teu nome adentro do meu
assimilando as aperfeiçoes com verduras no quartzo do teu imo
isto será sempre o presente que transporta na janela do nosso futuro
nevoando na adega formalizada e constituída de bucólico prazer vivo
é nesta mais intensa, e esplêndida ocasião, tu habitarás o meu aconchego
meu amor! Não fique triste assim. Não significará o fim da ternura para mim
as premissas não norteiam os vales das montanhas na subida de todas as ovações
meu amor! a vitalidade se compõe na energia que abate em nossas concentrações
absolutamente  nada absorve o que vem abstruso no entardecer das opiniões
nem a frieza das emoções precipitam os largos sorrisos da bela felicidade
e tão pouco as sensações abruptas serão os eixos nas fivelas apertadas
não avanças tu, as margens do rio em correntezas das mil amarguras
acautelando na altitude duvidosa, a menina dos olhos à distância
assim, tu naufragas  nas mãos  do porvindouro e  desdobrável
perlustrando  a lição dos bípedes na extremosa antemanhã
tu viajarás na placidez das árvores e o sono das aragens
e bem tu conheces  que eu respeito derrubar os touros
talvez  infausto das arcas infelizes, ou quiçá doente
a verdade estará  sempre escrita nas transmissões
e, lhufas no universo se cria na impossibilidade
meu grande amor! Não, não fique triste assim
eu  buscarei a tua alma em qualquer altivez
e, até mesmo com o meu sangue em fúria
entre a lua e saturno, há muita gratidão
espalhando-se no meu probo coração
e a minha espada um dia vai faiscar
nos botões da face galante do mar
lutarei para o Mestre me sagrar
em combates, eu vou salvar
todas as aldeias sofridas
eu ficarei muito feliz
em cabais jornadas
o imaturo segue
e transmito
eu penso
assim
e
 
E posso aqui apresentar o que eu julgo
O que o meu pai sempre me descrevia
As desuniões das vilas e cabais tribos
Por este justo motivo, eu fui escolhido
Bem-aventurada a idade da raça e ferro
Germinando dos céus os triunfos reais
A espada azul de raios incandescentes
Feriu a besta pirada e varrida dos céus
E, na peleja dos dias dourados na terra
Partira no dia o som das sete trombetas
Batalhas ingratas aconteceram em vão
Na confusão crescente de mil rebeliões
Vingança ardil que ultraje os espectros
Armas e saques foram os atos romanos
Vencendo os Batavos nas cordilheiras
Entre os apotegmas pilares de Hércules
O sobressalto da tribo Batavos faleceu
Ele devorava apenas crânios humanos
Um apontado nadador dos mares do sul
Era o artifício da nona geração profana
Com a cabeça do espanto do Atlântico
Ele apitava nas águas do Mediterrâneo
Inda alimentava medo no Mar do Norte
A região do delta do rio Reno abanava
Diziam serem heróis e homens bélicos
Aldeias e mais tribos, cada uma díspar
Meu belo amor! Não fique triste assim
Tudo permanece consumado na Ordem
Amor! Tu vejas aqui em primeiro lugar
Sou cavaleiro das Doze Tábuas do Rei.

Meu pai, um homem com braço d´ouro
Em seus olhos havia muitos mistérios
E sua voz macia me abrandava em sono
Ele sempre me descrevia essas histórias
Das tribos Batavos em diversas guerras
A boa Gália dos povos Celtas e outros
Muito antes de Nosso Sr. Jesus Cristo
Os romanos já implicavam nesta casta
Eu ficava no seu colo, atento e ouvindo
As saboreáveis e infrutuosas historíolas
Ás vezes abissais que me doía lá dentro
Chamava-me para ouvi-los com atenção
Tão intricadas como o espinho de cactos
Falava-me do grande líder dos Batavos
Na campanha insustentável, ele mantinha
E com o povo subordinado e vingativo
Vencingetórix uniu todos os guerreiros
Arquitetou na união de múltiplas tribos
Numa guerra carniceira e dessemelhante
Sangue transbordado por todas as partes
Corpos minados como inúmeras pedras
Caídos em espaçosas lagoas de sangue
O céu ficou com nuvens pretas e odiosas
Era uma batalha sem fim daqueles povos
Vitoriosas e barrentas nas consternações
As noites se alteravam em dias de guerra
A tribo batavo combateu por suas terras
Ajoelhando todos os soldados romanos
Mas, tudo teve um princípio martirizado
Com o General Júlio César no exército.
 
Meu pai assim me dizia todas às noites
Quando ele pisou em Alésia, e afrontou
O chefe dos Gauleses, um Rei poderoso
Temido por todos, César não conseguiu
Tomar a Capital Argóvia de suas mãos
Foi ele, Caio Júlio César, gran guerreiro
Demonstrou poder, vibração e atilamento
Aprisionando o grande rei Vencingetórix
Por muitos e alongados anos no cárcere.
E por fim, César abusando da desunião
Aplicou gigantescas frentes de batalhas
Aparelhou-se com gigantescos exércitos
Era uma verdadeira máquina de chacinar
Sem contra-ataques ou qualquer embuste
Nos campos cruéis e cheios de arapucas
Atravessavam rios e arrebentavam lagos
Eram muitas tropas vingadoras romanas
E a deficiência de alimentos aos cavalos
Uma situação desesperadora em pelejas
Regimentos enfileirados ardiam de dor
Fome e sede eram os traumas das brigas
J. César vistoriava todas as suas fileiras
Ordenando para que acabasse com todos
E que o império romano era indefectível
Retaliando os Batavos em arena de guerra
Logrando êxitos em cada banca sangrenta
Entre artifícios grotescos com armadilhas
Sofriam os rebeldes em suas frágeis lutas
Cercados e amotinados, não combateram
Varrendo e forçando os inimigos Batavos.
 
O bravo comandante do exército romano
Nasceu e viveu para a guerra e batalhas
Um grande sonhador do império romano
Gaius Iulius Caesar, o autêntico imperador
Levando consigo os inimigos do senado
Derrotou todas as tribos Celtas gaulesas
Assinalando esses traços bélicos de terror
Marcava as grandes campanhas militares
Legiões temidas assopravam alarmados
Com as invasões e demais retaliações
O grande Júlio César tornava-se senhor
Das batalhas entre tantas iniquidades
Derrubando-os seus exímios cavaleiros
Pondo trilhos de paus como armadilhas
Assim, os gauleses cabeludos perderam
A Gália que tanto J. César ambicionava
Estava em suas mãos com uma insígnia
Sem descrever que o grande estadista
Expandiu novos domínios romanos
Elegeu o idioma romano nas pátrias
Unificou os limites de sua governança
Recebeu os vencidos na conjunção
Acendendo frentes de um novo rumo
Aspirando dominar por séculos o mundo
E se envolveu em diversos confins
Mantendo-se no poder para equilibrar
Os duelos dos partidos neutralizantes
E certo dia Júlio César fora assassinado
Por Brutus que ajudou a derrotar o Gaulês
O grande rei dos Batavos - Vencingetórix


Em que caia as demais ramificações
Meu pai me descrevia com definição
As migrações dos extensos impérios
Ele me falava em grandes revelações
Todas as migrações que se alargaram
Não tem como negar os povos hunos
Traiçoeiros, saqueadores e bandidos
Verdadeiros relâmpagos de cavalaria
Sem compaixão, arrebatados e cruéis
Minando terror por onde passassem
Ó minha arquiduesa real da Espanha
Os Hunos não tinham sequer um lar
Viviam exclusivamente da cavalaria
E viviam em caravanas disciplinadas
Com a única intenção de constranger
E baniram as tribos góticas das terras
Socorrendo-se pra o império romano
E o povo gótico padeceu no passado
O monarca Átila era a praga de Deus
Encastelando desordem e desgraças
Gália não poderia gracejar com Átila
Sob todos os aspectos que se imagina
Porém, o Reino Romano e Visigodos
Uniram-se no movimento de amparo
Constituindo um gigantesco exército
Conservando Gália das barbaridades
Do monstruoso e desumano Rei Átila
Não ganharam troféu e já golpeados
Sem qualquer sucesso, saíram da luta
Meu pai Abikaley Azedran me falou

 
Meu grande amor! Não fique triste assim
E, somente hoje, dar-te-ei o impraticável
A mais significativa ação da minha alma
É a estrema no endereço dos andamentos
A caução enigmática do edifício legítimo
Eu tenho a plena confiança da avaliação
Com esta linda  rosa terás a minha calma
O consolo da nuança celestial nas mãos
Lavando os cardinais amorosos do astro
No espelho da redenção do aglomerado
Que fona e reluz no imo do julgamento
É a flor aperfeiçoada no clima do cerne
Sentinela do espaço vivo intergaláctico
O território massivo onde me apreciarás
Nas raias dos mares em fervura abolida
Sagro-te na leda rosa da minha geração
Cópia devotada do meu ser dentro de ti
A cada hora, minuto e segundo, eu vivo
O embate viajando nas luzes de outrora
Do aferro chamejante que me arremeta
Recebas a tua rosa azul do meu sangue
Neste espantoso cálice de ouro vibrante
Invisível nos brotos de quem mais ama
Meu amor! Não fique triste deste modo
Agora o teu reinado na Espanha  viverá
Na auréola que superabunda  a tua elite
Propagar-se-ão no horizonte dos mantos
Azuis acortinados quão a saia dos olhos
Defendendo a vossa cabeça na armadura
Dos ventos raivosos  que nunca curvam.

 ó meu amor! Não fique triste tanto assim. Eu te amo ilimitadamente
e se o rio Tejo abarca sem medida por toda a tua admirável Espanha
o meu amor cruza o mar, arrastando até ao piso da grande Península
sem avaliar fronteiras, eu venho da minha adorada Irlanda para vê-la
aspirar o quão é bela                                            rica em puro detalhe
na lua da minha vida                                           a irradiante rosa azul
é destino dos sonhos                                            haver para este amor
acendendo o que mais me venera  no comando das minhas idolatrias
sem as marcas do sol nas sombras das oliveiras, eu  sou o teu florete
o arrimo das  jangadas no marinho turbulento e o astrolábio do amor
se vivo este momento, é porque eu te quero em toda minha vivência
anseio a tua amizade                                          na densidão de amor
é delicioso o carinh                                         na lua da minha vida
eu me sinto próspero                                          ladeado pelas pétalas
ó meu amor! Não fique triste tanto assim. Eu te amo ilimitadamente
minha amabilíssima rainha! Eu pertenço aos laços contidos no afago
afogando-me na transpiração das veleidades emanada do teu interior
não me restam orações ou palavras para expressar todo esse encanto
na lua da minha vida                                          eu tenho o teu brilho
chamejando em mi                                         a honradez de querer
sempre mais ternur                                          e não houver um fim
porque, nem tudo é fugaz ou tão prófugo na distância que me separa
e a minha visão, é capaz de trazer a tua alma em qualquer dimensão
se a chuva desabar no meio do mar, eu vou te amar até o sol apontar
e me dizer que as ondas oceânicas se propagam na direção do docas
na lua da minha vid                                         ligado com emoções
é ali, meu transport                                         mirando o meu amor
indissolúvel e aberto                                           como o lugar no céu
o meu amor é um corcel adejando no anel do tempo no gosto de mel


Meu amor! Não fique triste deste modo
Eu peço-te que não persistas lastimando
Nas estrelas distinguidas na fisionomia
O retrato do eldorado no freio da mente
Com a minha coberta do Grande Arthur
Eu farei a tua Península Ibérica fulgurar
No comboio dos meus capazes armeiros
Sem haver temor e dor, a vila irá cantar
Celtizando os vínculos fortes genéticos
Meu amor! Não fique triste deste modo
Da casta, credo e o estrado novo céltico
Novas conquistas na proteção majestosa
Ó minha altiva rainha do maior Império
Honro-te pela estimada entrega da nata
Cheirosa e galharda quão os teus lábios
Dos brasões de Armas em minhas mãos
Lembrar-te-ás, e eternamente Plus Ultra
O fruto do girassol com fé que arrastou
Semeando a alegria no piso do meu ser
E tu tens o ouro, a lã, o azeite e o vinho
Completas armações com mil provisões
Não será diuturna unir a carta da paixão
Por toda a verdade corrompida na rajada
Das vergalhas e consortes encantadoras
Eu... Eu sou apenas um cavaleiro Celta
O guardião da legião que invoca o Deus
Gladiando sem abreviação as inovações
Ornamentarei completa a minha Irlanda
No domínio das vozes do único Senhor
Meu amor! Não fique triste deste modo
 
Levantas as cordilheiras no brio da nata
Que tu não tardes no dilúculo das marés
Atravessando ponderações no comando
Bem como as lições do meu acatado pai
Envolvidas na almofada do meu pensar
Sem eu deslembrar o alegórico período
Em que eu fui levado às alturas do pico
Sim. O Pico das Montanhas dos Açores
Na medição larga das altitudes do tempo
Naquele honrado dia, meu pai me falou
A autoestrada feita pela lua no anoitecer
 Ela pintava prateado o alucinado pélago
Na linha viajante da batida no horizonte
Era uma avenida no mediano do oceano
Eu olhava a lua nascendo com o sorriso
No cimo da Montanha do Pico, eu gemi
Com o frio concentrando a minha alma
Meu pai me observava sentado na lavra
Aguardando o tempo-espaço do Senhor
E assisti a ciência entrando na atmosfera
Florando os acordos da minha biografia
Hoje, eu estou aqui em busca de afeição
Que expande no rosto da minha mirada
Meu amor! Não fique triste deste modo
Ó minha rainha do culminante domínio!
Aspiro ser incorruptível em todas as eras
Dos afetos que assinala no meu coração
E se fende no palácio dos meus desejos
Vejas tu a ascensão do meu cavalo alvo
Única esperança que flui na trilha da paz.
 
Meu amor! Não fique triste deste modo
Afortunado é o nosso calentura sem fim
Se levantando no fastígio do meu amor
Assim, eu serei a redenção em teu labor
Ó minha linda rainha do maior Império!
Dai-vos o que os cavaleiros necessitam
Água que germina da terra entre rochas
Alimentação do trigo de vossos plantios
Os bastões não tocarão o reino dos céus
Mas, abrirão todas as cancelas do afago
Nos momentos desejáveis dos rebentos
Eu afluirei com o farol da nossa galáxia
E protegerei todo o solo com o raio azul
Eu citarei a força de Hércules nas mãos
Com  diretrizes do Arcanjo São Miguel
Eu preciso levar o lenço garrido da paz
E volver nesta supervisão com bonança
Os traços dos resíduos de uma confraria
Meu amor! Não fique triste deste modo
Ainda com nos abordes da lua coalhada
Eu não acometerei na tempestade abjeta
Nenhuma nódoa no cangote da má sorte
Nem que haja  uma ampla batalha astral
Eu perceberei a minha irrupção vaguear
Nas longitudes dos meus braços abertos
É a busca incansável do calor dos beijos
Tudo o que me educa a durar dentro de ti
Nem um incômodo  abalará o teu sonho
Nem mesmo os castelos das malvadezas
Dos frutos pícaros atirados pelos hostis.
 
Meu amor! Não fique triste deste modo
A água da fonte não trará o fenecimento
Porém, eu trarei todas  as forças divinas
E povo contemplará  a própria salvação
Com um temperamento todo fleumático
A abóbada hemisférica faiscará conciso
Florando neste pedaço de paz incólume
Eu juro por todas as fatalidades cadentes
Eu posso justapor a  minha guarida aqui
Sem dilapidar os norteadores das faíscas
E enumerando  os fulgores nos verdores
Dádivas que acalantam mais e mais a fé
Tão robusta quão o Pico das Montanhas
Se alguma coisa advier na minha missão
Claramente, vos despacharei o cavaleiro
O homem justo e valente na guerra e leal
É o real cavaleiro Firmino Freitas Filho
Um dos pilares do reino das doze tábuas
Meu amor! Não fique triste  deste modo
Firmus fará por  toda a extensa Espanha
A união das vilas que brotam do regido
Abrirá o levante com a espada guerreira
Levando o nome céltico nas tribos e paz
E seguirão  quatro mil homens armeiros
Escarpando vales, montanas e florestas
Ó vossa rainha da Espanha, verás, verás
Que os gentis Celtas não sugam afrontas
Muito menos o vosso  cavaleiro Firmus
O viajante  das mil ondas gravitacionais
Nativo da Ursa Maior do reino cósmico
É bem verdade o que está escrito na letra
E não se apaga no assobio da má lufada
Sim, Vossa Majestade e belíssima rainha
Meu amor! Não fique triste deste modo.


Na dimensão deste soberbo firmamento
Haverá o caderno de alegrias e tristezas
Na fissura renovando todos os suportes
Vivendo a cosmologia na densa criação
É a plenitude da constituição do mundo
O sol, a lua, e as estrelas aperfeiçoando
A porta das proeminências dos homens
Sem macular as visões das constelações
E assim, será sempre o embelezamento
Na celebridade de chamar um só Cristo
O exclusivo filho de Deus feito homem
Eu zelarei  pela eternidade das entradas
Vivendo a Trindade no apogeu  da Arca
Entre muitas ponderações doutras ideias
Abrolharão novas técnicas de biografias
Obedecendo as folhas escritas supremas
Na reprodução superficial sem turbação
O ser poderá tocar as cordas da placidez
Enaltecendo no cotidiano ainda nefasto
As vozes voláteis com muitas elocuções
Compreensão entre os seres extremosos
O incômodo não terá amparo recôndito
Não arredarei as janelas das clemências
Mas, eu juntarei os indultos com perdão
Único trajeto capaz de reconciliar a dor
E o homem conviver no consentimento
Rejeitando apenas o absurdo e o pérfido
Meu amor! Não fique triste deste modo
Eu sou a brisa lançada na tua bela alma
Molhando os delicados e doces cabelos.


é
no
amor
ligado
que tem
a essência
do fascínio
desdobrando
em dois cálices
são bel-prazeres
sublimando o imo
por esse justificável motivo. És a minha princesa com o sorriso de uma estrela
briosa, garbosa e airosa, com a exuberância de uma rosa e bela mulher
meiga com os cristais imaculadíssimo na fragrância dos beijos
contrai dentro das minhas ambições a faculdade de amar
avivando mais a luz que permeia no céu com mel
revela na alma todas as dicções amoráveis
regando nas altitudes as veleidades
o teu aspecto é a minha paixão
abrasando com as doces carícias
lume que me faz reverenciar assim
entre o entardecer, é meiga idolatria
granjear cuidados  é viver muito feliz
é sentir afeição             com apreciação
minha criação                     ser apenas teu
bom afeto                                    bom amor
carinho                                              desvelo
amor                                                          amor
sim                                                                 sim
é                                                                            é


Meu amor! Não fique triste deste modo
Eu estarei fincado por infindos minutos
Quando a lua surgir nua entre as colinas
Com o traje extenso e prateado da noite
Abrindo os carinhosos lábios de doçura
E içando no ápice o estandarte espanhol
A lua bailará no conjugado dos cupidos
Riscando o céu de norte a sul no sorriso
Fazendo piscadela com relutado broche
Ela me dizia que a minha rainha é hílare
Uma musa com os dons da culminância
Enfeitando com bálsamo o meu coração
Mas, que ficava longínqua dessa afeição
Não ambicionava distorcer o meu amor
Minha rainha! Eu falo com minha lisura
Na Irlanda, eu e a lua, nós graduávamos
Em marcha torrentes e frígidas da noite
Eu me sentia tão só, depois das batalhas
E a lua sempre foi a minha única amiga
É companheira aclarando a minha alma
Às vezes, eu consolava com meus olhos
Ela gemendo, chorando no desértico céu
Afiançando-me ser uma mulher solitária
Perdida e sozinha sem ter uma calentura
Se algo aconteceu em toda a minha vida
Foi a lua que me dera os teus olhos azuis
Azul da cor do pélago nos meus cabelos
Chamejando a nuança do fogo em brasa
E por isso, eu sou louco, alienado por ti
Minha mulher rainha da grande Espanha


                                                                         a lua altiva
                                                    encantava o céu
                                           com vestido prata
                                    seduzia com amor
                           eu, apenas flutuava
                    na lucidez acolhedora
              que me amava sem fim
          na sombra do entardecer
       olhar pacífico de cafuné
    e exalava dentro de mim
  fragrâncias de rosas azuis
é celeiro de afafos eternos
da
minha eterna marquesa

esplanada e  rica em zelos
com os andares  afetuosos
ali, continuava a altanaria
  me acertando sem um  fim
   por toda a noite admirável
      a lua me  adotava com luz
         com os olhos todos azuis
             era a senhora da Espanha
                    perfeita musa do olhar
                         inebriante com alegria
                                  dizendo a cada hora
                                               que me quer para
                                                                          namorar


Eu elucubro com a lua ao entardecer
Entupindo os cântaros da inclinação
Interferência detalhista nas beiradas
Do frenético lusco-fusco que se cede
Averiguando as espaçosas  varandas
Eu sigo sucessivamente com a visão
Plantada na parede como um tapume
Mas, ela anda inteligível nas escalas
Tão séria, a lua se debruça e me fixa
Nos adornos sem sobrestar a estação
Ela o chama de filho, agrado e irmão
Doçura maleável e das comiserações
Não há nada que os separe do íntimo
Eu a observo aparecendo no oceano
Por trás do calvário e todos os vales
E surge rasgando as nuvens brancas
Da. e senhora de cabais  anoiteceres
Às vezes, eu me pergunto  e envolvo
Nos objetos da própria mãe natureza
Quando a  lua não vem me chamejar
Furtando-se nas elevações de nuvens
E determinando alvoroço no empíreo
Nem as sombras rastejantes acertam
O vão despedaçado no muro do céu
Encortinado atrevido no cobrimento
Na diversidade colorida que encolhe
Mapeando horizontalmente  o sopro
Que assobia na queimadura do estio
Enfraquece o bafo da florícola verde
Amadurecendo as mamas das rosas
 
Com a abóboda no meio empregado
Ora esculpindo a torre dos requintes
Sacode as Três Marias na influência
Armazenada em simétrica claridade
Dilacerando no piso solar a saudade
Viajante nas ondas meigas de plutão
Agarrada  em concentradas gratidões
E são filamentos homogêneos da lua
Folgazona, e outrora choramingando
Em plena vastidão perdida na cratera
Admirável e com fardagens atrevidas
Entocada no fim do horizonte neutro
Com tons alaranjados  ela me arrasta
Na tonalidade vermelha do anoitecer
Aprisionando-me em gostos diversos
Frente ao equilíbrio dos meus brotos
Abrindo janelas e batendo sem parar
A dama da noite completa e luxuosa
Consume tod`as minhas imprecisões
Prodigalizadas no momento das eras
Eu prestava desmesurada prevenção
Cismando nas costas dos acréscimos
A magia de ser apenas um pequenino
No enfrentamento da deusa nos céus
Ela: Uma desmedida dama prateada
De olhar estável no amigo das marés
Silenciando as guitarras do valimento
Por trás de severos outeiros do cerne
Engordando o véu de minhas mentes
Assim, é a mãe lua dourada de azul.


minha elegante rainha! Por que a vida é um tablado de surpresas no cotidiano?
Por que o ser homem é tão impiedoso nos comprovantes da humanidade
por que afrontamos o vosso semelhante a qualquer claridade do dia?
por que existem tantas guerras e desuniões entre humanos?
e se o ar, a chuva e o sol iluminam a todos os viventes
por que somos dessemelhantes em tudo que há?
em uma certa noite, eu investiguei à lua
para saber sobre estas manifestações
a lua, me obtemperou comprimida
e com a cabeça toda rebaixada
ela choramingava sem cessar
chorando em gotas de prata
no armarinho da saudade
sem mergulha  na árvore
atingindo as constelações
derramando no planetário
a amargura e o isolamento
em ocorrência desafiadora

as emoções da mortificação
que uma semideia tanto sofre
e não há ninguém para amparar
socorrer no momento mais preciso
e naquela noite, eu indaguei novamente
o que existia de mais censurável e agressivo
a lua lagrimando sem o fadário das inclinações
me descreveu com cautela a jarra de toda a motivação
submergiu neutralizando em uma interpelação ora alongada

que o homem não ama o seu próximo, e agrava a própria natureza
desfazendo as construções e germinações que tranformam o grande ciclo
desestimula a generosidade do universo e importuna as capacidades do criador


 Meu amor! Não fique triste deste modo
Ó minha linda rainha maior do império!
Saibas que o dia não se encerra na noite
E nem o anoitecer viaja no clarão do sol
Embora o giro do mundo esteja no além
o meu olhar
e todo o meu amor é teu
em cada momento das flores
acendendo na iluminação dos arrebóis
faço-te um globo de afeto virando virando
na quimera da sublime rainha do meu abrigado
aquilatando nas primícias da  mais estrema pétala
eu seguirei nas chamas tropicais do benzido  coração
desse mundo colorido que me atrai na minha perdição
assim, é o caderno universal  com magazines douradas
enlouquecendo as  matizes no adorar com  moderação
ó minha  luxuosa rainha maior do império! não gema
desejai  as estrelas pulando nas pupilas que namoro
o verde no sol frutificando as amêndoas  da ilusão
e desse  modo, eu beijo os teus adoçados lábios
apetecendo o suave alicerce dos jardins
em cada  rosa azul do meu destino
e, eu  ficarei na tua história
no teu olhar
Tu assinalas um título entre as galáxias
Neste planeta arquimilionário da riqueza
Alimentando a amizade pela Via Láctea
Aspiro-te ser o mais augusto  combativo
Das badaladas  do tutano e mais amante
Meu amor! Não fique triste deste modo.


Um dia na minha existência, eu permiti
A dor estilhaçar o tutano das alvoradas
Penetrando na terra e no céu a angústia
Insurrecionando o regozijo sem cortesia
Afastando nas costelas da minha criação
O desvelo que se escondia nas negruras
Espaçosas nas arestas que  me escondia
E os prantos garoavam na areia do Pico
Acochando  no baluarte das primaveras
Tomando conta do meu eu, o  vento frio
Um castiçal acrimonioso da profundeza
Azedavam os tímpanos com mil rajadas
Acovardando o brio da mente nas horas
Ó minha rainha do culminante domínio!
Eu vi  avantesmas do futuro dos burgos
Ajoelhando nos infortúnios esvanecidos
Torturados e julgados  nas travessas vis
Purulentas e salpicando enxofre ardido
Naquele dia, na salvaguarda do Senhor
Eu conheci por diversas e diversas vezes
O sangue de meu pai Abikaley Azadran
Traduzindo  no apogeu, as lições do céu
Fez dos meus sonhos, a maior evolução
No círculo triangular da oração, eu gemi
Sem anel que as tempestades  eram boas
Abalando as veias no fuso trigonométrico
Cotovelando as aparições risonhas de lá
E as gigantescas formas preponderavam
Nas calçadas das vestimentas das brisas
Ventilando naquele compasso tão febril.
 
Um corvo de plumas escuras abancava
Nas cercanias de um leve lombo estéril
Grasnava incansavelmente na escuridão
Repetindo a melodia no contato mágico
Às vezes, vibrando  a sombra nas penas
Eu analisava ao lado do meu progenitor
Que nada dizia com o cântico à entrada
Àquele pássaro cantou muito estridente
E, me assombrou na Montanha do Pico
O corvo revoando em várias acrobacias
Na direção da minha cabeça, eu notava
A nitidez dos olhos cativos na sapiência
O corvo rolava, rolava no solo nevoado
E, com tanta precaução, ele me absorvia
Pondo-se em cambalhotas e mui cantos
Encenando  perante os meus pés, eu via
A mudança das eras em bravos assobios
E meu pai me proferia tantas equidades
Asseverando ao corvo como o benfeitor
Durante todos os meus caminhos na vida
Seria o corvo a proteção dos meus olhos
A ala da inteligência nas minhas batalhas
O guia, o transformador  de mil imagens
E, por  onde eu alocasse a minha cabeça
A gralha  estaria nas vidraças da estação
Abrindo trajetos e noticiando a moléstia
Que  entope todo o mundo das criaturas
Não tenhais medo do corvo nas auroras
É o meu mensageiro e fiel companheiro
Induzindo nas cruzadas o teu Rei Artur.
 
Meu amor! Não fique tão abatida assim
Ó minha luxuosa rainha do real império!
Agacho-me com a minha espada na mão
Exoro-te que venhas no meu logradouro
Abras tu, as cortinas das vossas galáxias
Dê-me a constelação completa de Sirius
E saibas tu. Dar-te-ei a  estrela achernar
Com a animação de todas as rosas azuis
Não deixes tu a única aliança cair, vazio
E chegues ao meu eldorado na meia-lua
Amor! Rogo-te que  venha logo comigo
Acoplados, dominaremos toda a França
E da Bélgica aos confins de toda a Itália
Com lagoas que adormecem toda cidade
Vejas tu, a tonalidade  dos meus renovos
Não me deixes parti sozinho neste duelo
E não abandone as minhas carnes, agora
A alma clama  em agonia no teu aspecto
Ó minha falada mulher do real Império!
Eu tenho muita correria para parti, parti
O meu povo  depende de minha  espada
E neste terrível combate, é assombroso
Monstros homens e animais aparecerão
Nos percalços alavancados da maldição
E seguirei  na passagem do meu Mestre
Alicerçando o cimo denso e humanitário
Na pretensa salvação que seca o pescoço
Por isso, eu necessito amparar  viventes
Sacrificados nas tribos e burgos míseros
É somente a leitura da minha finalidade.


esta espada
atravessa todo o universo
é a pátria e o sangue do meu povo
a liberdade de toda a minha Grã Bretanha
nesta força motriz, farei o caderno da calma
incisando a atmosfera, o aço, e ainda o grafeno
e nada, nada atalhará o trajeto alvejado da fleuma
porque, é o fogaréu e centurião da minha Irlanda
desabrochou aos meus olhos, e brotou a justiça
assim, é a minha espada recoberta de faíscas
o avejão do meu silêncio nos algoritmos
é a bastilha integral do assentamento
que velará em todas as centúrias
a espada do Rei Arthur
grandiosa
esplendorosa
o livre-arbítrio
o aproveitada
no meu império
abrindo os hostis
em qualquer hora
com corte, afiados
brilhará no tempo
onde tiver guerra
e levará a frieza
mbolo da paz
nas fronteiras
extinguidas
na ciência
o esboço
sem lamento
dos galões auferidos nas ferramentas das tribos celtas, eis a mais notável
candeeiro vivo da reputação militar, mais augusto símbolo da vossa liberdade
com esta lâmina santificada, eu serei eternal justiceiro, o generoso com mil justezas
é a guarnição abençoada que me levará nas causas vivificadas do Mestre e Dominador
a existência radiante neste colossal afiador
tedra do apogeu dos sonhos
é
a arca da aliança dourada
ir
refutável nos  derradeiros
dilacera as ventanias e zoa
ja
ze mágica do  primacial
de
stroça cada um inimigo
desafiando  em pleno voo
o sacrifício ora  ventilado
nos açoites que vem e vai
é perfurante e abrasadora
amante da placidez do eu
lavrando a global origem
no seio nobre do irlandês
e será a placidez honrosa
ajuntamento
de preleções
são virtudes aglomeradas
o verbo crístico a florear
força, luz e água, é vida
fogo e ferro, é a adesão
combates  em posições
é  um duelo em defesa
no estandarte elevado
frente armada diária
ma
gno e atrevida
espada das eras
luz incessante
vigor e força
é a realeza
no jeito
espada
arma
fero
e


Meu amor! Não fique triste deste assim
Se, se o teu espírito permanece em mim
Sublimo-te por mais e novamente afeto
Golfando na caldeira dos meus aplausos
A mulher que  eu amo sem me enfastiar
Eu sou os teus passos na guina dos alpes
Sacolejo e atributo  das minhas junturas
Que não tem remate  e jamais esvanece
Ó minha luxuosa rainha do real império!
Granada chora  noite e dia por salvação
E batalharei para ter, e reaver o reinado
Distanciando nova invasão muçulmana
O meu exército avistará a longa muralha
Esperaremos, sol cerrar os olhos à noite
Da cercania da montanha, acenderemos
As tochas incendiárias por toda Granada
Libertaremos o povo com o vosso Deus
Galopando forte na reta da misericórdia
Erguendo a bela bandeira do Rei Arthur
Destruiremos com fogo todo o califado
Com exímios arqueiros da congregação
Afoita cavalaria  voará das cordilheiras
Com arcos e flechas cintilando o terreno
Dois mil besteiros difundirão os avisos
Com setas envenenadas na direção norte
Demarcando a entrega célere do reinado
Se a choupana dos escarcéus tombarem
Não, não existirá a Granada mulçumana
Muito menos haverá em toda a Málaga
Meu amor! Não fique triste deste modo


Meu amor! Não fique triste deste modo
Persistirão ainda, as duas torres no mar
Não
temerei o peso dos homens romanos
E tão pouco os Bárbaros e mulçumanos
Não imagine outras coisas ou situações
A vida é uma renovação mais predileta
E, bem-amada no solar de cada fortuna
Eu nasci para os intimidantes combates
Meu amor! Não fique triste deste modo
Galiza é o binário de reinados e sangues
O cálice do Condado de Castela e Leão
Aguerrido ainda nos solos de Visigodos
Naquele Estado Germânico se originou
Apesar, que abandonarem o paganismo
Nas migrações passadas do povo Godo
Agora, na presente batalha é necessário
Germinar os ânimos na triangularidade
Saibas que o cavaleiro terá que afrontar
As raízes incandescentes dos brocardos
Por todas as excursões da pura verdade
Eu estarei presente no campo de batalha
E com o escudo de guerra no meu peito
Minha cabeça, olhos, axilas e os braços
É armadura completa, me resguardarão
Eu não terei derrota com teu renomado
Asfixiando o liame dos meus exteriores
Eu não saberei viver sem os teus olhos
Abarrotando os potes de tantos carinhos
Apenas tu atravessas a minha real ponte
Meu amor! Não fique triste deste modo.


a doce maravilha é ter a tua presença dentro de mim
em tonalidade aromática da seiva brilhante rosa azul
deslumbrante na coloração dos teus formosos brotos
tudo se torna fascinante e sedutor na minha vivência
passeando no túnel das oliveiras em cada crepúsculo
as duas mãos colada na estreita passagem do arcano
refletindo os sabores que se aproximam da calentura
sintonizando a aquarela das experiências da amizade
serão tenras sentinelas animadas dos lençóis d` amor
ó minha rainha da grande Espanha! Eu te reverencio
em quaisquer conjunturas deste assombroso cósmico
onde não há limites e tão pouco fronteiras aleatórias
o meu carinho se banha nas tuas meiguices elevadas
trovoando ou estrondeando é o meu autêntico anseio
desse jeito, venho aqui. Nas cancelas dos vossos pés
exorando o que disciplina  o meu pequenino coração
na gravação automatizada da  tocada mais inclinável
se a fragrância da minha emoção  é o alento da alma
eu habitarei contigo nessa transmissão imperceptível
robusta de milhões d´ estrelas nos aquários celestiais
não terá outra mulher tão aperfeiçoada com o dádiva
para presentear as nuances eternizada no meu apego
eu vivo a cada momento essa gloriosa harmonia
em especial a primavera dos teus olhares
acolchoando com ingênuas dimensões
renovam os telhados da certeza
nos ósculos destemperados
será assim esse apego
com encantos
e néctares
de amor


Dou-te os meus armazéns de engrenagens
Completas roscas do meu citadino coração
Aliás, todas as finezas do imo são intrínsecas
Acopladas na junção dos dias porvindouros
Farão elo na vastidão do meu sóbrio peito
Assimilando as densas e melhores verduras
Nesta mais absorvente e luxuosa ocasião
Meu amor! Não fique triste assim
Ó minha rainha do maior império!
Se não galopemos na madrugada
Dos meus olhos sangue partirão o chão
Sobre esta terra para a eternidade
Quero-te nesta minha invernada
Não me deixes sozinho e sem asilo
Os séculos se vencerão sem a minha alma
Das roseiras azuis serão todas encarnadas
Partindo sem a amada na trilha
Tu verás tão-somente rosas vermelhas
Concebendo a minha ardente dor e sangue
Que correm nas minhas desprovidas artérias
Será a maior prova do meu amor aos teus olhos
E jamais nascerá um grão de trigo no solo hostil
O fogo reinará por todas as janelas do tempo
Se a tua luz não existir dentro de mim
Meu amor! Não fique triste assim
Ó minha rainha do maior Império!
Me aceite em teu bondoso coração
Deixe-me flutuar com as minhas meiguices
Eu só quero amar a única mulher rainha
Vens comigo! Dona desse imperceptível coração.

 
A rainha derramando lágrimas, disse:

a vida
nos olhos
é ter o viver
com essência
no recinto vital
quando eu te vejo
sentindo a amargura
é dor que me espanta
vencendo as pálpebras
as minhas lágrimas caem
vai banhando a minha face
por que a vida fizera o castigo
meu Arthur, o meu único Arthur
não me faças chorar na antemanhã
eu não sei o que fazer nesta angústia
qual o caminho a seguir na rua estreita
se os meus olhos não aceitam a lançada
nem
o meu coração saberá  outra bússola
não há neste orbe outra coisa mais dolorida
e jamais existirá consternação  mais  profunda
que a  lágrima que meche com  a minha emoção
ó meu rei Arthur, não  me admitas dessa modo
o combate me separa de tudo e da minha alma
me faça feliz nesta hora que tanto me agonia
e nada, nada impede o que me faz prantear
aspiro o sol brilhando nos meus renovos
dando-me a cortesia que a vida contém
sem a luz do sol, eu não posso viver
o combate é a maldição, é praga
não, não vás tu à batalha
peço-te por gratidão
e meu amor


Ó meu guerreiro da luz bendita!
Benzida é a sombra que peregrina
Nos rastros rompentes das galáxias
Compendiando as matérias incolores
Tonalizando a íntegra da abóbada celestial
Meu Arthur! Filho generoso por excelência
Vértice da generosidade e homem de fé
Eu não terei palavras para agradecer
Meus vocábulos se abarrotam em choros
E minha cartilha detém apenas o teu nome
Sufragando a minha experiência em ti
Eu não serei digna de me recompor
Aos olhares das promoções da alma
Compreendo e me faz sortuda e profusa
Liberando contra a minha vontade
Esse arsenal constituído de alegrias
Nas asas que batem no escudo da armadura
Nos voos agasalhados com a minha afeição
Descartando o revés acordados no além
Abençoado sejas tu! Meu grande rei
Protetor solar dos injustos e despojados
Vitorioso nas lutas em salvar o meu povo
Não vás tu a Granada e nem a Alpujarras
Do meu amplo oceano em alto-mar Ibérico
Nem entre rios e riachos da minha Espanha
Arthur! Arthur! Meu grande Rei Arthur
Curvo os meus olhares na vossa alma
E tenho medo que te feres em batalha
Não aspirando perdestes nesta ligação
Porquanto, mais forte é o Senhor, o Mestre!


meu rei
imperador!
ó! Majestade
és tu a nobreza
que brota no imo
minha grande estrela
do meu legítimo  peito
a chama dos teus renovos
envolvem a casa dos sonhos
eleva-se no teu imenso fadário
a grandeza que me faz venturosa
é possuir o brilho da tua bela alma
vivendo dentro do meu  pensamento
jamais enlanguescendo o meu conviver
afundado na transpiração de vossa Alteza
respirando o mesmo ar que vem do coração
eu saberei cultivar os dogmas de todas as eras
juntos, eu marcarei cada minuto no teu compasso
aglomerando as serenatas de todo o meu amanhecer
eu necessito de cordilheiras amorosas como uma flor
de cada pétala desenhada no matiz dos teus olhos, amo
aprisiono-me para a eternidade no abraço festivo do amor
meu rei Arthur! Eu aprendi que o farol nasce em cada aurora
e não se perde no lusco-fusco das horas que mais me apaixono
derrotando os espinhos atravessados nos quarteirões da existência
serão ininterruptamente alocações advindas dos empecilhos doutrora
contudo, as máculas envenenadas nas amarguras não abeiram em mim
se, o baú de minhas afeições tem o perfil sentimental das tuas alucinações
eu, eu não terei nenhuma alternativa em produzir o fruto ameno das paixões
sedento que dura nesta memorável formalidade que eu tanto te amo, rei Arthur


eu não saberei falar de afeto
apenas eu sei que eu te amo
e minha admiração é eternal
não possui limites ou traves
tão-só a doida do meu afeto
amando-te, eu transporto os melhores cálices de vinho
asseguro-te na prosperidade com tudo o que eu possuo
e, afirmo-te que asilo os meus olhos nos teus rebentos
tudo por uma causa que arrebenta dentro de minha ala
a mais doce ala do amatório que juro ter no teu habitar
se amo, amo por aspirar viver essa carícia
nada existe na minha vida se eu não tenho o amor
nada me fará tão feliz, se eu não tenho os teus afagos
eu, eu serei sempre cega quando amo o rei do meu ser
amor, perco-me nas vias das carícia que me acaloram
se, o pélago beija as areias das praias, beijo o Arthur
redentor das maravilhas que me enfeitam e cobiço
no abrir da estrela amarela que me ajunte
ardentemente ora me consumindo nos gratos abraços
deixando-me a companheira mais altiva da Península
entre o céu e a terra, amar-te-ei pra toda a minha vida
e, dar-te-ei um paraíso de sentimentos em teu coexistir
na verdade, a grande Espanha dimana ao teu encontro
urge, na minha instância amorável, meu único amado
e me faz a tua real consorte
dona exclusiva desse afeto
eu serei toda a tua mocinha
tomada de alvo cor do céu
apenas eu sei que eu te amo
e minha admiração é eternal


Ó meu guerreiro da luz bendita!
Benzida é a sombra que peregrina
Nos rastros rompentes das galáxias
Compendiando as matérias incolores
Tonalizando a íntegra da abóbada celestial
Meu Arthur! Filho generoso por excelência
Vértice da generosidade e homem de fé
Eu não terei palavras para agradecer
Meus vocábulos se abarrotam em choros
E minha cartilha detém apenas o teu nome
Sufragando a minha experiência em ti
Eu não serei digna de me recompor
Aos olhares das promoções da alma
Compreendo e me faz sortuda e profusa
Liberando contra a minha vontade
Esse arsenal constituído de alegrias
Nas asas que batem no escudo da armadura
Nos voos agasalhados com a minha afeição
Descartando o revés acordados no além
Abençoado sejas tu! Meu grande rei
Protetor solar dos injustos e despojados
Vitorioso nas lutas em salvar o meu povo
Não vás tu a Granada e nem a Alpujarras
Do meu amplo oceano em alto-mar Ibérico
Nem entre rios e riachos da minha Espanha
Arthur! Arthur! Meu grande Rei Arthur
Curvo os meus olhares na vossa alma
E tenho medo que te feres em batalha
Não aspirando perdestes nesta ligação
Porquanto, mais forte é o Senhor, o Mestre!


Que ultrapassa as minhas agonias em te ver
Hás de levar para toda a Europa as faíscas
Salve a Península Ibérica dos mouros!
Monstros da escuridão e das trevas
E leve para Caxias do Conselho de Oeiras
As rosas que nascem e vibram com o mar
Acende no solo a representação do Corvo
E vibras nas areias abertas com o ganso
Somente assim, Portugal terá uma luz de Cristo
E Nossa Senhora das Dores, ali brilhará
Ó guerreiro da luz bendita!
Não suportarei a distância das velas
Agitando nas ondas dos oceanos
E que a vossa espada de luz azul
Volte ao lar com o ar de conquistas
E cubra com o manto de sabedoria
As edificações que mantêm essas alegrias

Ó meu grande Rei Arthur, meu amor!
Que dos laços estendidos do meu sol
Não adormecerei sem a tua real chegada
Ordenarei ao povo do meu castelo
As orações e sentinelas por todos os dias
E na tua abençoada e sonhada chegada
Cobrir-me-ei com as tuas lindas rosas azuis
Abrirei todas as passagens, portas e janelas
Para as esmeraldas, rubis, safiras e diamantes
Sejam transformadas em puras tochas azuis
No centro do amado crístico amado Jesus Cristo
Recebas em tuas amáveis mãos, o meu gosto
E levas às escondidas nas peças da armadura

A minha esfinge dourada da minha bela imagem
Guarda-a em teu coração essa peça cunhada
Em ouro do ouro que se fez do ferro a bissetriz
Assim, me terás contigo em todas as jornadas
Se tu caíres nos campos de sangue em brasa
Eu estarei nas tuas armaduras como sempre
Por isso, levas contigo a minha única efígie
Eu, a tua majestade da única Espanha Real
Não te abandonará nos campos de batalhas
Estarei viva como o sol ardente no centro astral
Se estiveres sonhando, acompanharei sorrindo
Se estiveres dormindo, acordar-te-ei
Se estiveres galopando, estarei no teu coração
Se estiveres com os doze cavaleiros
Eu estarei no meio presente
E, se caíres no meio da batalha, levantar-te-ei
Com a força do meu único amor por ti
Lesado, eu chorarei cicatrizando as feridas
E quando tu chorares na agonia do tempo
Eu passarei o lenço azul do teu sangue
Para dentro do meu coração amado.
Arthur! Meu nobre cavaleiro de guerra!
Não posso ir ao agasalho do amor
Peço-te que não separe a terra ao meio
E não quebre a nossa taça em bandas
A Espanha é também a tua morada
Vens outro dia, meu grande Rei
Estarei na próxima estação das flores
Aguardar-te-ei nos horizontes verdes do jardim
Eis a prova do meu amor sem fim.


Rei Arthur lagrimando, disse:

Eu vou olhar as estrelas em cada noite
Riscando com os meus faróis o céu
Galopando no meu cavalo branco
Com o peso brutal da armadura
Entre escarpas e mil desfiladeiros
Virando à direita e à esquerda, silente
Cruzando rios e descendo em correntezas
Subindo e declinando nas cordilheiras
Com mais de cinco mil cavaleiros
Lembrar-me-ei do vosso primeiro beijo
No pulsar daquela estrela guia briosa
Cadente na profundeza do cósmico
Sofismado com inteiros abarcamentos
Eu experimentarei a fraqueza da alma
Bosquejar ao norte apropriado da luta
Dir-te-ia que as tuas mãos na minha face
Eram botões de rosa azul se abrindo
Na elementar primavera de amor
Tocando levemente com pureza
As arguições amoráveis embriagadas
No recipiente de encantos e apegos
Ofertando-te a pétala mais aromática
Nos ribeirinhos com flor de lotos
Alicerçando com aroma de mel
E me ajoelhando aos teus ensejos
Tão cordial que a noite não apaga
Nem as ondas medonhas deletam
Este cruzeiro de vivas memórias
Locadas na primazia de uma mulher
Que eu mais amo em toda a minha vida.


sim
eu quero
ser esse apego
na linha da tua alma
amadurecendo a calentura
e dilatando a minha ternura em ti
almejo outra vez
em                      tua alegria beijar                     teu
apego                     é tão  galante em                      sonho
às vezes                      me faz apaixonar                     meu bem
por esse amor demasiadamente celebérrimo dentro do meu coração
eu protesto incansavelmente, aspirando essa exaltação extrema que sinto
é a mais honorífica tatuagem morando no meu corpo e me fazendo afortunado
se eu navego nas trilhas herméticas, o teu belo corpo se completa no meu
no amontoamento aparelhado por um formoso buquê de rosas azuis
o amor
é                     a afetuosa dicçã                    do avejão
afeto                       mais chamejante                      em ser
em                     tua alegria beija                    me
tanto loucamente
porque o amor, é o nosso refúgio
onde encontramos a calma
ocasionando o anseio
do nosso residir
no agrado
sim


Ó minha rainha da Grande Espanha!
A tua vida é um presente para mim
Vibrante articulação do meu eu
Não te levarei agora, minha rainha
Não compelirei a resposta indesejável
Apesar dos meus esforços afugentados
Cumprirei a meta-razão do princípio
Da justiça e legítima ordem proclamada
Eu juro minha amada rainha da Espanha
Eu farei a maior caçada na terra
A mais investigada de todas as eras
E não terá um lugar sem a devida procura
Eu não terei jamais um dia de descanso
E os meus olhos só verão os teus
Na perdição desse carinhoso afeto
Que bate aqui dentro do meu, meu coração
Por onde eu marchar, eu vou observar
A rosa mais azul dos teus olhos
Ó minha rainha da Grande Espanha!
Ao pisar nas terras de Lisboa
Eu vou à cidade de Caxias de Oeiras
E lá, eu construirei os destinos Célticos
Das rochas entre rochas para a paz
Não olvidarei os pedaços das vozes
Quiçá! Lá em Caxias de Oeiras
Eu depararei com o escriba das letras
O mais justo dentre todos eles
Àquele que tem Cristo em chamas
Para escrever a nossa linda história
Ó minha Grande Rainha da Espanha!

Eu não consigo ver as cambiantes do olhar
Sinto-me serenado com a vossa abscissa
Curvando o eixo da inclinação abstrusa
Se não vens em meu consolo escancarado
A compreensão será a razão do meu prélio
Inflamando a partida inconceptível dos anéis
O mundo é uma residência de hostilidades
Merece uma hierarquia abrupta de valores
Com um status harmonioso, social e pluralista
Se todos viverem em comum, haverá justiça
Mas, a minha função se cumprirá nas tribos
Da mesma forma, é o meu sentimento
Que agora arde dentro do meu espírito
Decompondo-se no sangramento das gemas
Erigindo o amor com rosas entre combates
Se eu vir ao mundo para sofrer a dor tão só
Não será justa a perdição da minha amada
Se o agrado contagia o meu recinto interior
Eu juro pela luz dos teus saudosos olhos
Que me casarei com a tua alma afetuosa
E borrarei à noite com o céu estrelado
Com a ponta da minha insigne espada
Neste alinhado e prazerosa temperatura
O céu e a terra brindarão a vossa união
Por favor! Espere-me em três dias da lua nova
E quando o céu abrir com nuvens alvas
E o sol enxugar os orvalhos dos beijos
Em três dias, ouvirás o cântico do meu corvo
Mostrar-lhe-ei a taça da união perfeita
A poderosa junção do império da criação.

ó minha rainha do cordial império Ibérico
o cálice em que bebeu Jesus na derradeira ceia
dar-te-ei para reservar a verdadeira taça de Cristo
trarás consigo a aliança do sangue do filho de Deus
terás a sapiência no mistério de todo o povo de cristo
é singular representação que surge a fé entre os povos
é o extenso manancial inesgotável do símbolo sagrado
consonância existencial da terra e do mundo celestial
soberaníssima redenção mais aproximada em Cristo
próspero o homem que a detém ante a humanidade
na compilação de uma vida no coração e espírito
a verdadeira taça do Santo Graal revelará tudo
com poderes místicos, e superiores ao solo
a bem-aventurança e completa o fortim
dulcifica na alma em três domínios
enaltece as pirâmides da mente
purifica as atitudes do ser
irradia mais e liga
o cálice bento
o máximo
é poder
a taça
cálice
cálice
cálice
cálice
cálice
cálice
cálice
divinamente
divinamente


ó minha admirável Rainha da Espanha!
entregar-te-ei a verdadeira Taça do Santo Graal
como real porção do meu grande amor dentro de ti
o amor de Cristo que não se acaba nunca dentro de mim
e levarei aos povos da terra na proliferação da congregação
minha amada, se algo ocorrer na guerra sangrenta de Granada
tu serás advertida de prontidão com o cântico do corvo em ajuda
durante a noite e o dia inteiro, a maestria do corvo não me renunciará
amor! Não me resta nenhum pedaço da balança das horas vendo o adeus
se não tu vens! Eu bendigo que sejas afortunada em minha existência amada
não olhes tu, a minha sombra galopando no solo da fatalidade. Não. não olhes tu
peço-te que não observas os meus passos quando eu parti pelo túnel de flores
amor! Lágrimas dos meus olhos germinarão no solo por onde eu galopar
flores encarnadas abrir-se-ão ao amanhecer com a agonia que eu sinto
despedaçando a coragem na peleja do meu amor que tanto almejo
aconselhando que eu vou em paz na cobertura da lua prateada
rasgando as cortinas das brisas assombrosas do meu fadário
exoro-te que não andais nas curvas quando o sol dormir
e não cursais pelas vielas amarguradas do entardecer
Não desvies da rota dos meus sonhos navegantes
se o amor é todo o meu sofrimento, eu te amo
ó minha rainha de toda a grande Espanha
probabilidade cativante do meu estrelar
se, o amor é a travessia do bem e do mal no logradouro do existir
o meu apego é simplório e coadjuvante nos candelabros maternos
da mulher amada detentora que proporciona em mim o bem-estar
e regresso ao vosso castelo no meu cavalo branco e minha espada

 


Poema do Romance  REI ARTHUR - EM BUSCA DO SANTO GRAAL.
Cujo andamento final está bem próximo.


É um dos trabalhos que adoro escrever e dedicado com zelo a poeta Escribalice que me fizera esse pedido que muito me honra.


 
ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 09/04/2018
Alterado em 25/11/2019
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras