A SEREIA
Bem no fundinho do mar, Surge uma luz no infinito, Luz que me cega n` alma, Fazendo um imenso mito. És a minha sereia do mar, Erguendo em tua cabeça, Tiara e conchas, vens exaltar, Pérolas que brilham: enfeitiçar. Com cauda nadante no mar, Reflete nas ondas o teu corpo, Uma sereia nos baixios das águas, Ouço e olho o teu canto: É Iemanjá. Luz cegando os meus olhos, Banhando os seios amantes, Preenchendo o meu prazer, Arrastando-me pra te amar, Bates a longa barbatana, Na beira da praia, vou olhar, A minha sereia encantada, Amor eterno, eu vou te dar. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 18/09/2007
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