![]() UMA VOZ DE CAXIAS
Dentr´as palmeiras de babaçu, Ruge o grito de um homem, Na sua cabeça um alfarém, Pondo tudo, tudo em aliviação. Com aljuba e estrela na ponta, Desponta na sua terra natal, Altaneira de brilho incontestável, Assobiando com os bem-te-vis. Do ápice do palhegal, Não há quem possa, Ferir o espírito da falange, Dita por Sinésio Torres. Apogeu de olhar eterno, Debruçado nas letras da lei, Extraordinário do povo, Levar-te-ei estes versos. Pelas arenas de tua vida, Nem os filisteus jogaram pedras, E tão poucos os semitas, Ajoelharam aos teus pés. Vozes do profundo universo, Veem em tua defesa, Saciando o augusto da paz, E dando o medalhão no teu peito. Jamais aquele finlandês, Com espadas aguçadas, Envesgarão ao te ver, Na altivez do teu sucesso. Que somente o verbo, Rei das palavras, Dos sentimentos e vida, Far-me-ão iluminar em versos. Caxias, é um mar insano, De navegantes e aventureiros, De balaios e balaieiros, Soubestes desafiar o condottiere. As trombetas se intercalam, Nos altibaixos da pureza, Fazem da cinética o embrulho, Descabido e clamante. Vem das faíscas das palavras, Deslumbrando sementes airosas, Desde os primórdios sociais, Justiçamento seja feito. Merecedor de áureas e lampejos, É sorriso de uma guerra, Não esclarecida nos olhos, Do poder sobre poder. Sobressai SINÉSIO TORRES, O invicto dos mares, Soldado fiel do infinito, Guardião de belas amizades, Todas no seu coração. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 12/11/2005
Alterado em 22/11/2012 Copyright © 2005. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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