MARIZA
Se o verde é vida, Não há outra partida, E a vida está me olhando, Sorrindo, Sorrindo, Cantando, Amando. Minha Mariza! Flor auriverde do meu sertão, Cai dentro do meu coração E sorrir cantando esta canção. Na melodia que flui na emoção. Serás a musa com esta aclamação Solução do cupido da nossa ventilação. Procuro no meu universo, E só vejo você, meu amor! Brilhando nos teus lábios róseos, Da cor das pétalas rosadas, A verdura de um beijo prolongado, Tão suave e manso nas carícias, Pulsa atendendo o meu chamado. Igual às águas do meu Itapecuru, Que desliza entre as relvas, Quão! Ó minhas mãos em tua face, Que está em minha frente, Olhando-me, Observando-me, Em versos eu te abraçar. E depois, Mariza? Amar na cadência, Com suculentos beijos, Entre o Centro e o Ponte, Trilhando por várias ruas, Alamedas interpostas da alegria Contagia a minha primazia. Lá, eu vou poetar e cantar, Os meus versos de amor, E somente tu, Ó Mariza! Terás dentro da tua alma, O sonho do teu poeta, Que adormece nos sonhos, Nas estrofes de cada verso. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 12/11/2005
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