CARNE, ARROZ E FEIJÃO
Meu Deus! Como vive o pobre, Meu Deus! Como vive o rico. Carestia demasiada, Crescendo com destreza, Carne, arroz e feijão, É um preço absurdo. O custo de vida, Um preço superior ao real, Mais caro que a própria vida, Que caminha na partida. A fome é sempre a mesma, Atacando sem dó o curió, Os pobres do meu Brasil, Estão caindo sem forrobodó. E ainda existem políticos, Que falam em favor do pobre, Falam em reformas sociais, Distribuição de rendas inexistentes. A fome é sempre a mesma coisa, Só podem falar de fome, Que tem fome, Ou já teve fome. Quem vive na fartura, Vive muito bem, Não sabe o que é fome, E muito menos falar de fome, Que é a sentença dos pobres. A carne, arroz e feijão, Escraviza o salário mínimo, Aumentando o custo de vida, E desnundando na caída. O povo dos subúrbios, Passam por grandes necessidades, O rico sempre mais rico, E o pobre sempre mais pobre. O rico escraviza o pobre, Ganhando o suor dos otários, E o governo sempre aumentando, O grande custo de vida. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 12/11/2005
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