BRASIL - QUE PAÍS É ESTE? - QUE TANTO AMO!
Nasci no Brasil, sentido dificuldades, Cresci, estudei e conheci um pouco, Do meu país, que se chama Brasil. Brasil, país do terceiro mundo, Nação do empreguismo e miséria, Território de corruptos e sonegadores, Divididos em cada Estado. Terra onde moro, sofro e vivo, É sempre a mesma coisa, O meu amor por ti é ilimitado, É maior que a floresta amazônica. Brasil, alto custo de vida, Fome, miséria e inflação, Salário angustiante dos pobres. Governo demonstra preocupação, O povo passa fome, oprimido e sofrido, Enfileirados nas portas dos SUS, E morrendo nos hospitais do Brasil. Novos governos, relatam programas, Ditam leis, normas, constituintes, decretos, Pareceres, portarias, convênios, Medidas provisórias e cem mil emendas. E o povo pagando caro o que não comeu, E ainda, choram as lágrimas de um sacrifício, Do suor derramado pela mãe pátria - Brasil Brasil, país de cor anil, lindo e verdejante, Onde toneladas e toneladas de alimentos, Permanecem armazenadas, estragando-se, E o nosso povo com fome e sede insaciáveis. Vem, o arrocho salarial indiscreto, Brasileiros com baixas rendas, Trabalhadores fazem greves, Funcionários públicos e até as forças militares Cárceres super populosos, Muitos presos, e várias rebeliões, Sistema penitenciário antiquado, Não há verbas, mais há malas e mesalão. Empresários e empresas brasileiras, Mantém empregos de escravidão Não pagam salários, não assinam carteiras, Não pagam multas e nem impostos E ainda enganam o leão. O povo passa fome com o salário de miséria, Aumentos irresponsáveis de salários, Crescendo a marginalidade e os sequestros. Empresários lideram as vozes do governo, Parlamentares engordam os seus bolsos, No troca - troca de partidos, ganham até mensalão, Cresce a fome, assola as doenças e o tráfico. Os desempregados ocupam negócios indecorosos, Levam a vida como cidadãos de respeito, Surgem gangs urbanas e pistolagens. Nasce a fraude e campeiam empresas fantasmas, Processos no judiciário tomam rumos diferentes, Com julgados e decisões simuladas banindo o crime. Empresas estatais nas mãos de empresários, Onde ditam o menor salário, monopolizando a estatal, Como forma de melhor administrar o Brasil. Brasileiros que se enriquecem com o Sus, E outros que saqueiam o sistema financeiro, Vendem títulos da dívida agrária, Até escrituras de terras com hipotecas inexistentes. O governo manda empresas para o Cadin, Corre como louco atrás do orçamento, Cujo orçamento público está fraudado. Brasileiros que emitem e furtam dinheiro, Adentram até no Banco Central, Brasileiros que fraudam a previdência, E o governo tenta aumentar o IOF e CPMF. Empresas do governo engolem o pobre, Companhias estatais e privadas majoram tarifas, E o crédito rural, é um calote. Alguém faz fraude no INSS, alguém desvia os alimentos, A merenda escolar e os medicamentos. Uma enorme lama e sujeira, Vergonha nacional e internacional, O governo corre atrás, e fala que vai acabar, Os crimes hediondos tomam espaço, E preenchem as colunas dos jornais. Este é o meu lindo Brasil, onde crianças de sete anos, Vivem nas ruas marginalizadas e na prostituição. Jovens traficantes e principiantes do crime, Mulheres e crianças que trocam o seu corpo, Às vezes, por um prato de comida. Velhos sem assistência médica, Nasceram e trabalharam pelo Brasil, E nada recebem do governo, A não ser os bancos de praças. Homens desempregados, crianças abandonadas, Corrupção no poder público e na capital do Brasil. Desgraça e dor, fuzilam índios, Velhos e crianças abandonadas nas ruas, Militares marginais nas forças armadas. Empresas falindo de tanto pagar impostos, E outras crescendo na clandestinidade, E ainda ganham licitações do governo, E pagam os custos de suas campanhas. Executivos de altos salários, Processos no judiciário que se arrastam, Até chegar na prescrição e decadência. País do calote e demais figuras oscilantes, O pobre na prisão e o rico em liberdade, Através de um grande hábeas corpus, O rico sonega imposto e faz simulações. O pobre comete um crime, causa espanto social, Deve ser preso, algemado e condenado, O rico comete uma infração, é absolvido, Ou cumpre pena em liberdade por ser réu primário. Assim vive o meu grande Brasil, Insincero e vestido de lealdade, Onde as leis favorecem os ricos, E massacram os pobres sem defesa. País, onde domina a dolarização perpétua, Selvagem e capitalista, que endivida o povo, Com prejuízos para toda a nossa nação. Hoje tem um ministro, amanhã, já amanhece outro, Todos são bons e competentes, prometem acabar os altos custos, Divulgam taxas de juros e manobram a inflação, Enganam a nação, com altas taxas de mercado, Tudo o que acontece, é motivo de baixa nas bolsas. O colarinho branco no governo, é profissão de renome, Aparecem tantas malas de dinheiro, Porém, ninguém se arrisca, Em falar ORDEM E PROGRESSO. Este é o meu Brasil que tanto sofro, E peço a Deus que ilumine, Os bons homens da nação, Para que sirva de exemplo, Os meus heróis da Pátria amada, Amo o Brasil, porque tenho liberdade. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 14/11/2005
Alterado em 22/11/2012 Copyright © 2005. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |