O DIA EM QUE O BRASIL CHOROU
Os preparativos da corrida de fórmula I, naquele ano de 1994 em Ímola – Itália, já se encontravam prontos e o primeiro de maio no domingo era festa comemorativa do dia do trabalhador. O Brasil estava todo coberto de verde e amarelo, e nos lares brasileiros, todos os corações aguardavam com ansiedade a largada de Airton Senna, o maior dos brasileiros. Todos estavam na tela da TV aguardando o sinal verde piscar e ouvir a arrancada do motor, e lá se vai o brilhante, talentoso, engenhoso, o maior ídolo do nosso esporte brasileiro e do mundo, puxando nas retas, curvando a cabeça de lado com o capacete verde amarelo na corrida da vitória. Acelerava Airton Senna da Silva, paulista, um apaixonado pelo Brasil, arregaçava na autopista de Ímola o Grande Prêmio de San Marino numa Williams, a velocidade balançava os corações com Senninha, a emoção do Brasil corria na traseira da Williams, e todos nós sabíamos que o título seria seu, porque o seu nome era um prêmio, uma vocação constante, uma alma do Brasil de todos os tempos. A vitória já lhe pertencia, os seus pulsos já haviam reafirmado por completos, o acelerador, os freios já bem acertados, a visibilidade era um contraste, mais a visão imergido nos olhos refletiam o pulo para mais uma glória. Sabíamos que o corredor brasileiro, estava pronto para concluir o seu destino rumo à vitória em San Marino. E seus adversários não podiam lhe tirar das pistas. Os olhares de milhões de brasileiros, rezavam, oravam para que nada lhe acontecesse. Uma realidade pura ou até mesmo um acontecimento em todas as participações no campeonato, sempre tiravam o brasileiro Airton Senna das pistas, às vezes, faltando duas voltas para chegar ao podium, logo, o que menos se esperava, Senna, muito triste, saía das pistas segurando o capacete verde e amarelo. Mas a sina, já estava traçada de outro modo, alguém maquinou sua derrota por meios abstrusos, alguém já estava cansado de ver o grande brasileiro ganhar tantas glórias, alguém não gostou dele ter sido contratado para correr na Williams. Não há respaldo que estabeleça uma verdade, que levou o nosso maior esportista de todos os tempos. O piloto de fórmula 1, o ídolo dos brasileiros. Tão famoso nos quatro cantos do globo terrestre, principiando sua carreira muito cedo no kart. E celebrou em vida o título de tricampeão mundial na categoria, ainda hoje sua música de vitória nas pistas, nos deixa uma lembrança amarga e cruel, e por outro lado, a simpatia de ser um brasileiro. Airton Senna: O rei das chuvas com pistas molhadas. Airton Senna: O verde e Amarelo do Brasil. Airton Senna: O Senninha. Airton Senna: O maior dos brasileiros. Airton Senna: Um adeus sem partida. Jamais esqueceremos que Airton Senna, foi vítima de um nefasto plano, arraigado por diversas invejas do seu talento menino Brasil, e sua morte vai deixar para sempre uma tristeza que fez o Brasil chorar até os dias de hoje. Foi a pior despedida que o povo brasileiro já sofreu, perdendo o seu maior ídolo, o seu maior astro de todos os tempos, o renomado AIRTON SENNA. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 14/11/2005
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