Aflição do passado
A sua partida me feriu dentro de mim Lameando toda a minha única ternura Sem acalanto ou carícia vivo a padecer No comprimido silêncio dentro de mim Que chora as últimas palavras de adeus Distinguido nas locuções mais lúgubres Que outrora nasceu no império do fim.
Esta dor magoa a minha ferida infeliz É uma aflição que não mede tamanho Nem largura e muito mais latitudes Que crucificam o meu sigelo olhar Atrapalhado nos confins da donzela Foi por mim amada e cá desprezada Essa bela mulher que tanto eu amei.
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É com grande prazer que recebo na minha escrivaninha os notáveis versos do poeta Jacó Filho
CORRENTES DO PASSADO
Diferenças que não fazem mais sentido, Continuam entre nossos entendimentos. Passou da hora de pensar um momento, Pra por no lixo tudo com prazo vencido.
Coisas bobas pesam tanto quanto amor, Quando razões perdem-se num orgulho, Que poderiam nas caçambas de entulho, Ser conduzido até qualquer biodigestor.
Livremo-nos das correntes do passado, Pra construirmos nosso tão sonhado lar. Mas para isso, aprendamos a nos amar.
Todo nosso orgulho será posto de lado, E a nova ordem, entre nós vai começar. Ainda bem, que a tempo de nos salvar.
ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 13/12/2022
Alterado em 14/12/2022 Copyright © 2022. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |