FIM DAS CHAMAS
Ângela foi o meu azul, Dentro do meu universo, E quase não fui nada, Na vida passageira do amor. Vivendo na soledade, Estagnada com tristezas, Daqueles péssimos instantes, E que tudo passou, passou. Ângela, minha graciosa, Foi embora para longe, Deixando-me na amargura, Desenfreada e sem doçura. Adeus, não me destes, Na separação perdida, Longínqua e perversa, Maculando as feridas. Da falta de amor árdego, Apagou-se em chamas, E tudo se modificou, Nas últimas esperanças. Lindo amor, partiu, partiu, Sem ter sonhos e risos, De uma volta sem fim. ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 29/11/2005
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