NÃO SE VÁ - DAMA DE NEGRO
O tempo ainda continua, O mesmo planeta, Com o céu, estrelas e terra, Amor e desamor, Nascer e morrer, Ó Dama de Negro! Não deixes, não deixes, Que a escuridão, Afaste a tua presença. Não se vá! Eu também já fui estraçalhado, Com verbos e orações ignóbeis. Não se vá, Dama de Negro! Escreves teus encantos, Tuas palavras em letras, Que explodem em emoções, Por todo este Recanto. Sejas forte como o falcão, Robusto como a águia, E célere como Condor, Pulsando nas nuvens, Tudo olha e observa, Sem nada dizer. Não se vá! Estou aqui em tua defesa, Não abandone o Recanto, Não diga um Adeus, Para não gerar uma tristeza. Ó amiga! Qual foi o sucedido? O que mais lhe magoou? O que lhes disseram? Não se vá! Fala-me? Diga-me? Não olhes para trás, Não vejas a negreja, Daqueles que te perturbem, E açoitam intuitos venenosos. Vens... Não deixes o Recanto, Lúgubre será a tua despedida, Sem nada me explicar, Apenas de sentir, Em palavras o teu adeus.
ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 05/12/2005
Alterado em 25/09/2011 Copyright © 2005. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |